terça-feira, 20 de outubro de 2009

MIDIAS NA ESCOLA

           Na era da tecnologia, uma infinidade de mídias, especialmente as que visam a comunicação em massa, fazem parte da vida das pessoas como se fosse algo indissolúvel delas próprias. Essas mídias: TV; Internet; rádio; revista; jornal; Cd; DVD; cinema, visam o controle comportamental das pessoas e estão carregadas de ideologias que acabam por citar padrões de comportamento, definindo o que é belo, o que oferece status, poder, controle. As mídias são usadas para manipular, ao mesmo tempo em que são manipuladas.
            A escola, em épocas passadas, era tida como “detentora” dos saberes, mas hoje, encontra-se em partes, desorientada, assim como muitos pais, por não conseguirem dar conta de acompanhar a evolução tecnológica. Os professores deveriam ser o elo de ligação entre os conhecimentos e os alunos, agora ocupam um papel coadjuvante no processo, ou por falta de conhecimento, insegurança ou mesmo criticidade.
            O nosso sistema educacional é fragmentado e vem “de cima para baixo”, muitas vezes assim, não indo de encontro a realidade do aluno e o seu objetivo de aprender na escola.
            A aprendizagem se faz em qualquer lugar, com os vários tipos de mídias que dispomos. Então: Porque aprender na escola? O que aprender na escola? Para que aprender na escola?
            A educação escolar supõe uma seleção no interior da cultura e um reelaborar dos conteúdos da cultura a serem transmitidos, ou seja, os conteúdos a serem recortados entre todos os conhecimentos sistematizados e acumulados historicamente pela sociedade, que deverão fazer parte do currículo.
            O currículo escolar, não é apenas algo a ser reproduzido, mas a ser modificado e reconstruído, promovendo a interação entre teoria e prática.
            A discussão sobre novos currículos e práticas educacionais torna-se fundamental neste cenário, pois de nada adianta trocar a roupagem de velhas práticas. Portanto, a inserção de tecnologias da informação e comunicação é entendida em conjunto com novas oportunidades para se repensar e redesenhar os currículos e traduzir novas práticas à luz da discussão de novas aprendizagens.
            São muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. O novo currículo, para ter significado para o aluno, tem de estar articulado ao aprender fazendo e transformando. A escola ainda é a organizadora e certificadora principal do processo de ensino-aprendizagem.
            O professor é a chave desse processo, é o elo de interação entre os conhecimentos universais, proporcionados pelas mídias e a articulação de um conteúdo escolar, onde se organiza e certifica-se no processo dessa aprendizagem.
            Criar ambientes de aprendizagem com a presença das TIC’s significa utilizar a TIC para a representação, a articulação entre pensamentos, a realização de ações, o desenvolvimento de reflexões que questionam constantemente as ações e as submetem a uma avaliação contínua.
            As TIC’s na escola é vencer desafios, ousar, articular saberes, tecer redes de conhecimento, tornando possível ao propiciar ao educador o domínio da TIC e o uso desta para inserir-se no contexto e no mundo.

domingo, 11 de outubro de 2009

MIDIAS E LIVRO IMPRESSO

O livro impresso é o “amuleto” para qualquer estudo, pois somos formados a receber o conhecimento de forma linear e progressiva, assim como é o ensino em nossas escolas. Eu vejo o livro como um ensino organizado e seguro, onde as dificuldades do estudo são gradativas. A Internet nos traz informações de todos os pontos, mas sem querer, organizamos essas informações de uma forma linear e assim, elaboramos o nosso próprio livro de estudo.


O exemplo mais claro seria o próprio curso, pois efetuamos várias formas de leituras em um hipertexto. Eu registro minhas leituras, as organizo, coloco minhas análises sobre elas e as devolvo em forma de textos nos fóruns. Essa escrita ou esse retorno tem de ser organizado e linear, como o texto impresso, para que haja uma clara compreensão da idéia do autor (eu que publico no fórum) e dos demais para interagirem com a minha idéia.

O livro impresso é uma referência cultural, pois quando adquirimos conhecimento e interagimos nos transformamos e assim, podemos nos desviar do foco cultural que nos permeia. Um exemplo disso seria o freqüente uso da linguagem eletrônica, que acaba se tornando pobre e daí, a necessidade de uma interação maior com a linguagem culta, com vocabulário diversificado, frases com sentido e seqüência de idéias.

Além do mais, esse material é concreto; um livro “não desliga e perde os dados” ou “fica fora do ar”. Ele permanece intacto para ser lido por várias gerações.

Alguém já pensou em ler “O nome da rosa”, que provavelmente foi lido no início da faculdade (o meu caso 1988) e lê-lo agora, depois de alguns anos? Será que irei interpretá-lo da mesma forma? Apesar de ser o mesmo livro, com a mesma capa, com a mesma escrita? A minha interpretação do livro atualmente, levando em consideração toda uma vivência nesses anos, provavelmente não será a mesma de 10 anos atrás.

A TV E A ESCOLA

A televisão é um meio de comunicação em massa, acessível a quase todos, se não for a todos e de grande influencia, pois é através dela que se dá os “adornos” da nossa sociedade. Ela também é sedutora, pois usa sons, cores e imagens para captar a atenção do telespectador.


A televisão é cultural, faz parte de nossas vidas e, assim sendo, os alunos trazem para a escola, o seu aprendizado com a televisão.

Ai cabe ao professor, não mais filtrar o que o aluno vê, mas propor uma reflexão para o aluno do que ele vê. Clarear para o aluno que nem tudo que a TV transmite é verdade ou traz uma boa formação cultural para ele.

Ao professor na escola, não cabe rever a programação, mas discutir com os alunos a programação já existente, posicionando os aspectos positivos e negativos.

O aluno já vem para a escola com uma grande carga de estresse por conta do excesso de informação disponível na mídia, aqui não só TV, mas rádio, jornal, Internet.

Quando um aluno vem para a escola, tratando de algum programa que viu na TV, não adianta o professor bloquear. Ai é a hora de parar e discutir esse programa. Colocar o aluno no centro do entendimento daquilo que lhes foi transmitido, assim podemos apontar valores, regras, normas que devem ou não ser seguidas, visando sua formação social, moral e ética.

PAPEL DA TV NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA


Em épocas passadas, a escola era a “detentora” de saberes, hoje encontra-se em partes, desorientada, assim como muitos pais, não conseguem dar conta de acompanhar a evolução tecnológica.

Os professores que deveriam ser o elo de ligação entre o conhecimento e os alunos, agora ocupam um papel de coadjuvantes no processo, ou por falta de criatividade ou por falta de conhecimento, mas no caso da TV, temos o hábito de ver TV como laser e não com o olhar crítico na programação e efetuar os elos necessários com o conteúdo a ser trabalhado em sala.



OBJETIVO

Proporcionar aos professores, momentos de reflexão e práticas com o recurso de TV / Vídeo, integradas aos conteúdos trabalhados em sala de aula. Não só pela TV aberta, mas também através de vídeos educativos, como fonte de enriquecimento do conhecimento.



TEMA A SER TRABALHADO

Alimentação saudável



PÚBLICO ALVO

Alunos do ciclo I do ensino fundamental



PERÍODO DE REALIZAÇÃO

Outubro e Novembro, finalizando na Exposição Cultural



CONTEÚDO

TV aberta. Propaganda de alimentos e saúde

Vídeo Alimentação saudável

Internet, Pesquisa sobre alimentação saudável e jogos pedagógicos, envolvendo o referido tema.



METODOLOGIA

Apresentação de vídeo na escola “Alimentação saudável”

Trabalho de pesquisa em casa, com os pais pela TV, sobre tipos de propagandas, referentes a alimentação saudável.

Pesquisa sobre tipos de alimentação e pirâmide alimentar.

Trabalho com os pais e alunos, sobre hábitos de higiene e alimentação balanceada.



AVALIAÇÃO

Será contínua, através da exposição dos trabalhos realizados na classe e em casa.