domingo, 10 de janeiro de 2010

MUDANÇA 2010

MUDANÇAS


Pessoas sonham por liberdade, mas aprisionam pássaros.

Pessoas sonham por igualdade, mas alimentam diferenças.

Pessoas sonham com a paz, mas criam guerras.

Só sonhar não adianta nada se não temos ação.

Entramos em contradição.

Deus nos deu o dom do pensamento.

Pratique o bem para evitar o sofrimento.

Faça a mudança do nosso mundo, começando a mudar seu interior.

Encontre seus defeitos para corrigi-los.

Seja maduro corrigindo seus erros; a maturidade se alcança com humildade.

Você precisa domar seu egoísmo.

No jardim da mente plante a bondade; deseje o bem para ser abençoado, e do céu cairá frutos da felicidade.

A luz que cura está na consciência.

Se você pode refletir será capaz de mudar; pensar em mudar é o primeiro passo.

A mudança não acontecerá em um só dia, a mudança não dependerá de uma só pessoa; precisamos de todos os dias e todas as pessoas.

Com amor ensine as crianças que somos todos iguais e com fins diferentes.

Todos os seres têm sua finalidade; estão em harmonia como uma sinfonia.

Em algum lugar não distante alguém precisa da sua mão.

Você pode salvar vidas..

Com fé faça essa mudança.

Nosso mundo está chorando, mas nós precisamos de dedos e mudanças.



Ninguém facilita o desenvolvimento daquilo que não teve oportunidade de aprimorar em si mesmo.

Ninguém promove a aprendizagem daquilo que não domina, a constituição de significados que não compreende e nem a autonomia que não pôde construir.

Buscar a competência em seu ofício é característica de qualquer bom profissional.



Competências de referência 
Competências mais específicas a serem trabalhadas em formação contínua (exemplos)

1. Organizar e animar situações de aprendizagem
• Conhecer, em uma determinada disciplina, os conteúdos a ensinar e sua tradução em objetivos de aprendizagem.

• Trabalhar a partir das representações dos alunos.

• Trabalhar a partir dos erros e obstáculos à aprendizagem.

• Construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas.

• Comprometer os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.



2. Gerir a progressão das aprendizagens
• Conceber e gerir situações-problema ajustadas aos níveis e possibilidades dos alunos.

• Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino primário.

• Estabelecer laços com teorias subjacentes às atividades de aprendizagem.

• Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagem, segundo uma abordagem formativa.

• Estabelecer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão.



3. Conceber e fazer evoluir dispositivos de diferenciação
• Gerir a heterogeneidade dentro de uma classe.

• Ampliar a gestão da classe para um espaço mais vasto.

• Praticar o apoio integrado, trabalhar com alunos em grande dificuldade.

• Desenvolver a cooperação entre alunos e certas formas simples de ensino mútuo.



4. Implicar os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho
• Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com os conhecimentos, o sentido do trabalho escolar e desenvolver a capacidade de auto-avaliação na criança.

• Instituir e fazer funcionar um conselho de alunos (conselho de classe ou da escola) e negociar com os alunos diversos tipos de regras e contratos.

• Oferecer atividades de formação opcionais, à Ia carte.

• Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno.



5. Trabalhar em equipe
 • Elaborar um projeto de equipe, representações comuns.

• Animar um grupo de trabalho, conduzir reuniões.

• Formar e renovar uma equipe pedagógica.

• Confrontar e analisar juntos situações complexas, práticas e problemas profissionais.

• Administrar crises ou conflitos entre pessoas.



6. Participar da gestão da escola
• Elaborar, negociar um projeto da escola.

• Gerir os recursos da escola.

• Coordenar, animar uma escola com todos os parceiros (paraescolares, bairro, associações de pais, professores de língua e cultura de origem).

• Organizar e fazer evoluir, dentro da escola, a participação dos alunos.



7. Informar e implicar os pais
• Animar reuniões de informação e de debate.

• Conduzir entrevistas.

• Implicar os pais na valorização da construção dos conhecimentos.



8. Utilizar tecnologias novas
• Utilizar softwares de edição de documentos.

• Explorar as potencialidades didáticas do softwares em relação aos objetivos das áreas de ensino.

• Promover a comunicação a distância através da telemática.

• Utilizar instrumentos multimídia no ensino.



9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão
• Prevenir a violência na escola e na cidade.

• Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais.

• Participar da implantação de regras da vida comum envolvendo a disciplina na escola, as sanções e a apreciação de condutas.

• Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em classe.

• Desenvolver o sentido de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.



10. Gerir sua própria formação contínua
• Saber explicitar as próprias práticas.

• Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua.

• Negociar um projeto de formação comum com colegas (equipe, escola, rede).

• Envolver-se nas tarefas na escala de um tipo de ensino ou do DIP.

• Acolher e participar da formação dos colegas.

Publicação: Série Idéias n. 30. São Paulo: FDE, 1998.

Páginas: 205-251

A partir daí sim, ir a busca de um novo modelo profissional que se ajuste ao meu perfil como pessoa, pois o fato de você ter de mudar alguns “paradigmas”, vindos de sua formação, não quer dizer que você se “despersonalize”.

Você é o mesmo, mas com uma prática pedagógica diferente

Vamos estudar sim, mas não só pela prova, mas também por ser o profissional que somos.

sábado, 2 de janeiro de 2010

LETRAMENTO DIGITAL; DESAFIOS


Um ensino educacional pode sim ser consistente em seus objetivos e metodologias, sem nenhum recurso tecnológico, porém ao incorporar um trabalho à distancia, em meio virtual, precisa necessariamente de um planejamento que e desenvolva a aprendizagem no âmbito do letramento digital.
O uso da Internet na educação potencializa o alcance dos objetivos pedagógicos, proporcionando aprendizagens específicas na âmbito do letramento digital. Podem ser sistematizados em três aspectos:

Aprender a pesquisar

Diante de uma grande quantidade de informações veiculadas na Internet, é preciso formar o leitor para selecioná-las. Que sites trazem informações mais confiáveis, por exemplo, em caso de pesquisa? Quais conteúdos de domínio público podem ser usados sem problemas de direitos autorais? Que locais na rede oferecem informações culturais ou científicas qualificadas? Essas são algumas das questões que podem nortear o trabalho com leitura crítica de conteúdos da Internet, para possibilitar que o aluno desenvolva sua capacidade de seleção de informações.
Esse trabalho de pesquisa na Internet envolve processos cognitivos, tais como levantamento de hipóteses, análise, comparação e síntese, além de habilidades para leitura de textos não-lineares, como hipertextos, e aqueles que se articulam também com imagem, áudio e vídeo.

Aprender a publicar

Uma possibilidade importante na Internet é a facilidade de publicação e difusão de qualquer tipo de conteúdo (texto, imagem, áudio ou vídeo). No meio digital, pode-se publicar a partir de soluções sofisticadas ou simples, como as ferramentas para construção de blogs, voltadas principalmente para o público leigo. Essa característica contribui para o desenvolvimento de projetos pedagógicos em que professores e alunos produzam trabalhos que os qualifiquem como autores, e não como meros consumidores de informação.
Contudo, a publicação de conteúdos na Internet escapa à avaliação e ao controle de qualidade. As pessoas podem publicar o que quiserem e deixar disponível para qualquer um ler e decidir individualmente sobre sua qualidade. Para assegurar qualidade no uso educacional desse recurso, é necessário orientar os alunos a planejar o que será divulgado, definir tamanhos e tipos de documentos, a navegação entre eles, num trabalho que envolve produção e edição de informações. É preciso que o aluno tenha algo importante a dizer e a publicar, e que se veja como autor.

Aprender a comunicar-se digitalmente

Ambientes interativos como fóruns, salas de bate-papo e listas de discussão são os mais populares na Internet. Todos têm a finalidade de colocar grupos de pessoas em comunicação, mas as características de cada um os tornam mais adequados a este ou àquele tipo de uso.
Do ponto de vista da educação, representam uma oportunidade para os professores trabalharem com seus alunos as habilidades de comunicação e expressão e suas particularidades no meio digital. Além disso, possibilitam a realização de trabalhos colaborativos, intercâmbios, debates, grupos de estudos, entrevistas etc.