sábado, 27 de fevereiro de 2010

O que se fala nem sempre condiz com a realidade.....................

Começaram as aulas e com elas as expectativas de um ano melhor, com melhores condições de trabalho. Quando estamos em casa vendo TV, ouvimos as falas e propagandas relacionadas a educação. Imagina-se que mudou e mudou para melhor.


Chegamos às escolas e nos deparamos com outra realidade:

*Mudança de siglas série/ano

*O material e a importância de se entregar no primeiro dia, sendo que no primeiro dia, para mim seria a apresentação dos professores para os pais e alunos e a proposta pedagógica da escola.. Não tínhamos professores em todas as salas, mas o material foi entregue..

*Professores improvisados, pois as salas que estavam sem professor, pois não houve atribuição para essas salas, foram deslocados outros profissionais para efetuar a entrega do material.

Para colocar ordem no caos, este mês está sendo de retomada do conteúdo da série anterior (ainda não era ano).

Em relação aos recursos extraclasse:

*Sala de leitura               

*Sala de informática

Para os 1ºs anos, levantou-se a possibilidade de se formar uma brinquedoteca, a partir de doações, onde entraremos em contato com empresas.

A adequação do mobiliário será feita gradualmente, pois não há disponibilidade orçamentária.

Bem, o ano já começou e......ATROPELADO!!!!!

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Uso de meios digitais na educação pode melhorar aprendizagem

Achei este artigo interessante, pois mostra que a tecnologia pode também ser usada na alfabetização, desde os primeiros anos do ensino fundamental.


Blogs e aulas interativas incentivam participação dos alunos nas atividades escolares

A inclusão de recursos digitais em salas de aula ajuda a aumentar a comunicação entre estudantes e professores. Projetos desenvolvidos por meio de blogs e aulas interativas incentivam a maior participação dos alunos nas atividades escolares e proporcionam benefícios na aprendizagem. "Os alunos praticamente já nascem sabendo usar computadores e nada mais natural e importante do que os professores passarem a usar os recursos digitais para melhorar o aproveitamento da disciplina", afirma a professora Lina Maria Braga Mendes.

O pouco uso de meios digitais na educação foi um dos motivos que fizeram com que Lina iniciasse sua pesquisa de mestrado na Faculdade de Educação (FE) da USP, "Experiências de fronteira: os meios digitais em sala de aula", sob orientação da professora Mary Julia Martins Dietzsch. "A utilização de mídias digitais poderia começar a partir do primeiro ano do ensino fundamental. Desde muito cedo as crianças têm contato com computadores em casa", ressalta a pesquisadora.

As experiências começaram por meio da implementação de blogs em projetos desenvolvidos com turmas de ensino fundamental de um colégio particular de São Paulo. "Há vários tipos de trabalho que o professor pode desenvolver com blogs. Podemos criar um blog de disciplina, em que o professor e alguns alunos teriam acesso à edição. Há também o blog do professor, no qual só ele entra para publicar textos interessantes relacionados ao assunto da aula, além de manter contato com o aluno fora da sala, e ainda o blog de aluno, em que os estudantes publicam os trabalhos que realizam e o professor entra com comentários", explica Lina.

Entre os principais benefícios dos meios digitais nas escolas estão o aumento do diálogo entre professores e alunos e a ampliação do espaço da sala de aula, já que o contato passa a ser também fora do horário escolar. Além disso, os recursos disponíveis nos computadores e na internet fazem com que os estudantes tenham mais prazer em assistir às aulas e interajam de modo mais efetivo.

"Quando saímos da sala de aula, que muitas vezes conta apenas com o giz e a lousa, e vamos para o computador já temos inicialmente o recurso da imagem e do movimento. É possível usar vídeo, áudio, fotografia e outros recursos para mostrar mais detalhes e curiosidades sobre o assunto estudado. Isso faz com que os alunos prestem mais atenção nas aulas e saiam do espaço imaginário, intangível, representado por um mapa de um livro, e adentrem o espaço real, visível no Google Earth, por exemplo", explica a pesquisadora.

Barreira da linguagem

Apesar de os alunos terem crescido em frente aos computadores, Lina afirma que muitos têm dificuldades com a linguagem do mundo digital. "A experiência que tivemos com a leitura de adaptações literárias para a internet, por exemplo, foi um pouco complicada, pois os alunos - apesar de passarem horas a fio todos os dias na rede - não conhecem a linguagem do meio em que navegam e alguns acabaram não compreendendo sequer o enredo da obra", diz.

Um ponto positivo do uso de meios digitais nas salas de aulas é mostrar aos estudantes as diferenças existentes em cada uma das linguagens que utilizamos. Segundo a pesquisadora, "a linguagem de um livro impresso é diferente daquela usada em um vídeo, por exemplo. Do mesmo modo, não podemos confundir o que é feito para o meio digital com o que se destina à publicação em papel. Muitas pessoas afirmam categoricamente que a linguagem de internet, com suas abreviações e símbolos, atrapalha a escrita, mas é preciso perceber que ela é apenas uma outra linguagem, destinada, portanto, a outras situações de uso que não as que acontecem na sala de aula. O aluno deve entender isso e utilizá-la apenas naquele meio."

Da USP

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ORIENTAÇÃO SOBRE PLANEJAMENTO

Achei um tópico interessante sobre planejamento, onde envolve os três eixos da escola:
GESTÃO  COORDENAÇÃO  PROFESSOR EM SALA DE AULA
Aqui existem tópicos que devem sim serem discutidos señão no planejamento em três dias e sem muitos professores, mas durante os HTPC's desenvolvidos. Nesses tópicos existem questões que devem sim serem discutidas por todos os seguimentos e dai sim, poderemos fazer um plano para a escola, a partir da realidade da mesma.

Planejamento Escolar 2010


ORIENTAÇÕES DO EF CICLO I PARA ORGANIZAÇÃO DO

PLANEJAMENTO ESCOLAR 2010


O QUE CADA UNIDADE ESCOLAR PRECISA GARANTIR NO PLANEJAMENTO 2010



Organizar momentos coletivos para discussão de:



1- Questões ligadas à gestão da escola:

Dar ciência a todos sobre documentos oficiais da SEE/CENP/FDE;

Integração da equipe: acolhimento dos professores; envolver a coordenação pedagógica, os professores e os funcionários no processo de discussão das questões gerais do ano letivo;

Análise da Proposta Pedagógica para adequações necessárias;

Organização dos espaços e ambientes (especialmente do 1º ano);

Socialização e incentivo para uso dos materiais do Programa e outros de que a escola dispõe;

Organização das HTPC: que seja um espaço efetivo de discussão de situações didáticas ajustadas às necessidades de aprendizagem dos alunos e também como espaço de formação;

Apresentar um balanço das metas que foram alcançadas e das que não foram, relacionando-as com os índices da escola nas avaliações institucionais (IDESP) e avaliações internas (sondagem/conselhos de série);

Promover a construção de combinados da equipe escolar;

Informar sobre a constituição das classes e a distribuição dos alunos;

Apresentar os materiais disponíveis: acervo literário, materiais do Programa Ler e Escrever, tecnológicos, espaços pedagógicos disponíveis;



2 - Questões ligadas à Coordenação Pedagógica

Plano de Ensino: o plano de ensino deve estar focado nas necessidades de aprendizagem apontadas pelas avaliações e orientado pelas Expectativas de Aprendizagem e uso do material como apoio didático;

Organização de situações diagnósticas: orientações para elaboração e análise, bem como de instrumentos de registro para acompanhamento;

Critérios e combinados para organização de grupos de apoio;

Dinâmica de funcionamento das salas de PIC;

Desempenho dos estudantes (mapas de sondagem/resultados internos); pontos que concentram dificuldades de aprendizagem; estratégias que funcionaram ou não;

Definir as metas por disciplina ou área de estudo;

Buscar consenso em torno das propostas pedagógicas (expectativas de aprendizagens/concepções) e formas de avaliação;

Planejamento do acolhimento dos alunos no primeiro dia de aula;

Discutir as orientações curriculares (expectativas de aprendizagem) elegendo conteúdos e situações didáticas ajustados às necessidades de aprendizagem dos alunos;

Discutir reunião de pais (definição do que precisam ser informados), entrega da “cartilha aos pais”;

Plano anual e eleição de conteúdos: coordenador e professores – o planejamento passa a ser operado entre as classes.



3 - Questões ligadas ao/] Plano de Ensino de cada professor

Rever a abordagem dos conteúdos nas diferentes modalidades organizativas;

Analisar registros sobre a aprendizagem dos alunos (conselhos de série/SARESP);

Preparar, aplicar e analisar resultados de situações diagnósticas;

Âmbito da sala de aula: o professor organiza e detalha o trabalho; foco na classe;

Planejar as primeiras semanas e o diagnóstico;

Montar a rotina semanal;

Preparar as atividades;

Levantar os recursos materiais para as aulas;

Prever como serão as reuniões de pais.



Equipe do Ensino Fundamental Ciclo I

domingo, 14 de fevereiro de 2010

PLANEJAMENTO: O TUDO DE NOVO.....................

2010 chegou e com ele, o início do ano letivo. Voltamos e escola, com pessoas, recursos, sonhos, objetivos, metas e principalmente, vontade de por ordem no caos em que está a nossa educação. No planejamento, fizemos uma sensibilização sobre uma grande viagem que deveremos fazer durante esse ano. Nessa viagem, levamos o que temos de real, em termos de material e humano e principalmente os nossos objetivos.


Quando chegamos lá, deparamos com a realidade local que, nem sempre é o que esperamos com incertezas e principalmente distorções em relação as nossas expectativas. Por isso, temos de fazer um planejamento dessa viagem.

O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social.

Os elementos do planejamento escolar – objetivos, conteúdos, métodos – estão recheados de implicações sociais, inclusive com significado político, pois é uma atividade de reflexão acerca de nossas opções e ações, caso contrário ficará entregue aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes na sociedade.

Um plano escolar requer:

*Pesquisar sempre

*Ser criativo na elaboração da aula

*Estabelecer prioridades e limites

*Estar aberto para acolher o aluno e a sua realidade

*O conteúdo de cada ano

*Os objetivos e o compromisso pessoal com o ensino

*As condições objetivas de trabalho

*Os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico

*As características e necessidades de aprendizagem dos alunos.

Disciplina:                              Tema:                         Série:                              Turma:

Data: Duração:

Objetivos:

Esquema do conteúdo:

Descrição do desenvolvimento metodológico

Recursos metodológicos

Avaliação do trabalho


Itens que devem ser integrados com todas as áreas do conhecimento:

  
  • Introdução ao assunto:
  • Desenvolvimento do conteúdo:
  • Síntese Integradora:







sábado, 13 de fevereiro de 2010

O PAPEL DO PROFESSOR NAS TIC’S

O ato de educar é ajudar a encontrar uma lógica dentro do caos de informações que temos organizá-las e compreende-las. Compreender é organizar, sistematizar, comparar, avaliar, contextualizar. Em uma dimensão pedagógica, o professor procura questionar essa compreensão, criar uma tensão para superá-la, para modificá-la, para avançar para novas sínteses, outros momentos e formas de compreensão. Assim se dá a educação.


As tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso. Por isso é tão importante dominar ferramentas de busca da informação e saber interpretar o que se escolhe, adaptá-lo ao contexto pessoal e regional e situar cada informação dentro do universo de referências pessoais. O foco da aprendizagem é a busca da informação significativa, da pesquisa, o desenvolvimento de projetos e não predominantemente a transmissão de conteúdos específicos. As aulas se estruturam em projetos e em conteúdos. A Internet está se tornando uma mídia fundamental para a pesquisa.

O educador continua sendo importante, não como informador nem como papagaio repetidor de informações prontas, mas como mediador e organizador de processos. O professor é um pesquisador – junto com os alunos – e articulador de aprendizagens ativas, um conselheiro de pessoas diferentes, um avaliador dos resultados. O papel dele é mais nobre, menos repetitivo e mais criativo do que na escola convencional.

As políticas sociais vêm transformando as relações de trabalho, através da inserção das tecnologias digitais, de forma significativa no cotidiano dos profissionais de todas as áreas. Impulsionado pelos avanços tecnológicos, o professor modifica sua prática pedagógica, utilizando-se de ferramentas que não tem conhecimento, em nome do valor dado ao acesso rápido e estratégico de informações.

Com relação à prática pedagógica, por mais que a educação se transforme com um emprego de novas metodologias e tecnologias, o professor, através da sua postura e do seu conhecimento, é quem efetiva a utilização desse aparato tecnológico e científico. Dessa forma, redimensiona o seu papel, deixando de ser o transmissor de conhecimento para ser o estimulador. “O professor se transforma agora no estimulador da curiosidade do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais relevante”.(Moran, 1995).