terça-feira, 24 de agosto de 2010

LIVRO DIDÁTICO IV CIÊNCIAS

O ensino de ciências colabora para a compreensão do mundo e suas transformações, reconhecendo o ser humano como parte do Universo e como indivíduo.


A apropriação do conhecimento científico deve contribuir para questionar o que se vê e ouve, para ampliar as explicações sobre os fenômenos naturais, para compreender os modos de intervir e utilizar os recursos da natureza e para refletir sobre questões éticas existentes nas relações Ciência, Sociedade, Tecnologia, Ambiente e Ser Humano.

O AMBIENTE è o eixo temático condutor, onde se tem uma visão mais ampla dos fenômenos naturais e dos fenômenos desencadeados pelo ser humano. Aqui podemos subdividir o trabalho em três grupos articulados entre si:

SAÚDE INDIVIDUAL E SAÚDE COLETIVA


ATIVIDADES HUMANAS; MANEJO E TRANSFORMAÇÃO DE RECURSOS DO AMBIENTE


ELEMENTOS E FENÔMENOS DA NATUREZA

http://portal.saude.gov.br/

http://saude.abril.com.br/

http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude

http://www.educar.sc.usp.br/

http://www.cienciaemeioambiente.com.br/

http://www.mundosites.net/

http://www.compam.com.br/

http://www.tetrapak.com.br/

http://www.gpca.com.br/

http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/chuachuagua

http://videolog.uol.com.br/video.php?id=427451

http://www.meioambientecriancas.pr.gov.br/

Os temas abordados, nos trazem propostas de experimentos que podem ser feitos em casa ou na escola. Vale a dica, para fazer uma Feira de Ciências.

http://web.educom.pt/pr1305/ciencia_experien.htm

http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&langpair=en%7Cpt&u=http://www.all-science-fair-projects.com

terça-feira, 10 de agosto de 2010

LIVRO DIDATICO PARTE III GEOGRAFIA

Muitas vezes o livro de geografia fica esquecido, serve só para olhar figuras, mas temos muito de explorá-lo.


Helena Copetti Callai, in “O ensino de geografia: recortes espaciais para análise”, aponta três motivos para se ensinar Geografia no sentido de se compreender o mundo. O primeiro refere-se a compreensão do mundo para se obter informações a seu respeito. O segundo é conhecer o espaço produzido pelo ser humano e a relação da sociedade com a natureza. O terceiro é fornecer aos alunos condições para a sua formação para a cidadania.

Partindo do princípio de que a compreensão do espaço tem como requisito a aquisição de alguns conceitos básicos da Geografia: LUGAR, PAISAGEM, NATUREZA, SOCIEDADE, TERRITÓRIO e REGIÃO.

LUGAR; Espaço da intimidade, dos vínculos mais próximos, das relações afetivas, das convivências cotidianas, das apropriações em relação à natureza e das transformações decorrentes das necessidades que vão surgindo através do trabalho humano.

PAISAGEM; A paisagem é dinâmica e está em constantes transformações, visto que pessoas as constroem, a modificam e a organizam segundo suas necessidades.. Quando se fala de paisagem de uma cidade, dela fazem parte o relevo, a orientação dos rios e córregos da região, construções humanas e sucessos e fracassos da história dos indivíduos e grupos que nela se encontram.

NATUREZA; Ao falarmos de natureza, não falamos só das coisas ou dos bichos, das plantas, dos rios, das montanhas etc, mas da maneira como vemos essas coisas, em particular, integradas a um conceito que nós criamos sobre o tema.

SOCIEDADE; Pois ela visa compatibilizar, entender, perceber, sistematizar, a relação homem-natureza. Busca representar os aspectos naturais, sociais, econômicos, sua evolução tecnológica, para subsidiar os tomadores de decisão. E isto implica diretamente na vida de cada um.

TERRITÓRIO; Compreender o que é território implica também compreender a complexidade de convivência em um mesmo espaço, nem sempre harmônica, da diversidade de tendências, idéias, crenças, sistemas de pensamento e tradições de diferentes povos e etnias. (Parâmetros Curriculares).

REGIÃO; Porção maior do espaço que guarda certas características naturais e histórico-sociais semelhantes, assumindo um caráter ideológico, na medida em que serve de referência para a construção de mistificações geográficas, tornando-se, por isso, um instrumento de manipulação política.

No ensino fundamental I, podemos expor alguns tópicos que poderão ser desenvolvidos no ensino de geografia.

 Lugares e paisagens

 As paisagens brasileiras

 Campo e cidade

 As regiões brasileiras

 Estações do ano

 Meio ambiente

 População

Alguns sites de pesquisa, onde podemos visualizar imagens, fotos, tabelas e gráficos sobre os temas trabalhados.

WWW.ibge.gov.br

WWW.geocities.com/geografiaonline

WWW.horizontegeografico.com.br

WWW.uol.com.br/nationalgeografic

WWW.socioambiental.org

www.sogeografia.com.br

maps.google.com.br

sábado, 7 de agosto de 2010

RESILIÊNCIA E EDUCAÇÃO

Neste texto sobre resiliência,podemos direcionar nossas idéias sobre educação.


O medo do fracasso é um dos motivos pelos quais desenvolvemos resistência à aprendizagem. Adquirir um novo conhecimento exige persistência, dedicação e esforço; requer tempo, renúncia a várias formas mais imediatas de prazer, e, principalmente, abdicar do conforto oferecido pelas habilidades já dominadas. Aprender um novo idioma, por exemplo, demanda investimento financeiro e intelectual. Envolve frustração, insistência, leituras, conversas, testes, mais leituras, e, ao final, muita alegria e o descortinamento de novas possibilidades culturais e profissionais.

O maior problema parece ser a dificuldade de trilhar os árduos passos necessários para o aprendizado, pois estamos imersos em uma cultura na qual se deposita demasiada esperança na sorte, no jeitinho, nos milagres de loterias e “realities shows”. A impressão generalizada é a de que o esforço pessoal, o zelo, o aprofundamento dos estudos de nada valem, pois o mundo é dos espertos e não dos dedicados. Boa parte dos heróis midiáticos parece ungida pela fortuna sem necessidade de perseverar em objetivos educacionais ou profissionais, bafejados por boa estrela em pontos de ônibus ou passeios em shoppings, sem vicissitudes existenciais, sem sofrimentos visíveis.

Não é bem assim, para cada pessoa que obteve sucesso instantâneo há milhares de outras que não o conseguiram; e mesmo os aparentes felizardos muitas vezes atingiram suas metas com sacrifícios, algum talento e muita sorte. Na vida real erramos, somos criticados e ficamos constrangidos.

Como superar o receio dos tropeços, a vergonha da exposição pública de insuficiências, das faltas, das ignorâncias? Alguns pais, e com as melhores intenções, cultivam excessivamente o desejo da vitória em seus filhos, esquecendo-se de pontuar o difícil caminho para obtê-la, e muitos desses filhos crescerão com a sensação de que o sucesso lhes é devido, por decreto e sem esforço. À primeira frustração correrão a buscar culpado externo, eventualmente sua escola, que não ensinou corretamente, ou seja, de forma fácil e sem atribulações, todo o necessário para evitar o malogro.

Nenhum professor ensina sem ter desenvolvido em longos anos de estudo suas habilidades e conhecimentos, ninguém aprende por magia ou mero compromisso apenas com o resultado. Obstáculos fazem parte do processo educacional, alguns fracassos ensinam mais que certos triunfos.

O ser humano desta nova era deve possuir resiliência. Resiliência, em Resistência dos Materiais, é a propriedade de um corpo se deformar quando submetido à determinada tensão e retomar sua forma original depois de cessada a aplicação da força que o deformara. Em termos educacionais é a qualidade de ser adaptável a novas situações e conhecimentos, sem perder a determinação original e os fundamentos éticos e cognitivos, já que o conteúdo vem antes da técnica. Afinal, comunicadas oralmente, escritas em pergaminho, impressas em papel, transmitidas pela internet, as palavras do pensador de mais de dois mil anos atrás têm maior importância que o meio em que são divulgadas: “conhece a ti mesmo”. Autoconhecimento não é simples, e envolve muitos enganos. Precisamos ver nossos fracassos como outra forma de aprendizagem.



Texto de Wanda Camargo, coordenadora da Comissão do Processo Seletivo das Faculdades integradas do Brasil (UniBrasil).

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domingo, 1 de agosto de 2010

LIVRO DIDÁTICO PARTE II HISTÓRIA

O livro didático foi e sempre será solicitado, pois é um programa governamental de apoio a educação. Bem, todo o ano se escolhe o livro para o ano seguinte, PNLD.


Na escolha do livro, tem de se ficar atento, pois o livro deve ser de acordo com a realidade escolar e da classe. Aqui me pego em algumas questões:

1º A escolha é para essa mesma classe o ano que vem ou escolho para a série deste ano, sem me preocupar se no próximo ano, as séries terão o mesmo perfil das séries deste ano? Falo séries, porque a mudança de série para ano está sendo gradativa, pois ainda estamos trabalhando com séries, mas os livros chegaram como se já fosse ano.

2º O livro é só um apoio ou faço o meu plano a partir do seu conteúdo exposto?

3º Se trabalho com projetos, remetendo a interdisciplinaridade, pra que livros separados por séries?

4º Aqui, no caso, história corre-se o risco das informações estarem defasadas?

Segundo “MACHADO, Sobre livros didáticos, quatro pontos”,

“Insistimos em que livro didático precisa ter seu papel redimensionado, diminuindo-se sua importância relativamente a outros instrumentos didáticos, como o caderno, seu par complementar, e outros materiais, de um amplo espectro que inclui textos paradidáticos, não didáticos, jornais, revistas, redes informacionais etc. a articulação de todos esses recursos, tendo em vista as metas projetadas para as circunstâncias concretas vivenciadas por seus alunos, é uma tarefa da qual o professor jamais poderá abdicar e sem a qual seu ofício perde muito do seu fascínio.

É importante registrar que, ao pretender a diminuição da importância relativa do livro, situamo-nos bem distantes daqueles que, algumas vezes, pretendem sua simples eliminação; temos como assentado que, utilizado de modo adequado, o livro mais precário é melhor do que nenhum livro, enquanto o mais sofisticado dos livros torna-se pernicioso, se utilizado de modo catequético.”

O ensino de história faz uso de diferentes linguagens por meio de fotografias, filmes, textos variados, objetos, poesias, literatura, música e outros para a compreensão do processo de construção da realidade e dos documentos históricos. O livro didático aqui, não é um simples transmissor de conhecimentos, mas o de facilitador para que esse conhecimento seja reconstruído e reinventado por alunos e professores visando a autonomia intelectual e moral.

A realização de pesquisas é a peça-chave em todo o processo de ensino. Ademais, em um mundo saturado de imagens, notícias, sons que nos chegam de todos os lados, a busca e a seleção de informações passa a ser fundamental.Os livros, nos trazem o incentivo a busca de informações em diferentes fontes de pesquisa – entrevistas, livros, internet etc.

No ensino fundamental I, podemos desenvolver unidades de estudo, que seguem uma linha mestra, aprofundando os conceitos de permanência/mudança, semelhança/diferença, anterioridade/simultaneidade, sociedade/relações sociais, cultura, economia e política.

Os livros de história devem apresentar ao aluno, gradativamente, a História e a formação do povo brasileiro. Para isso, parte-se da identidade individual e familiar de cada aluno, para grupos mais amplos, como a comunidade, a cidade, o país.

Na http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Cronologia_da_hist%C3%B3ria_do_mundo, temos uma completa linha do tempo, onde podemos explorar com os alunos que tudo se tem uma causa e um efeito. Os fatos estão todos inter-relacionados e interdependem entre si..

O tema Identidade como tema central, oferece situações didáticas que possibilitam o aluno a falar de sua própria identidade, tanto individual quanto social. No http://www.museudapessoa.net , o aluno pode conhecer mas mais variadas histórias de pessoas, fatos e lugares. Pode também se cadastrar e escrever a sua própria estória. Para inserir o indivíduo na sociedade, podemos explorar o site http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/index.htm .

O tema Vida em comunidade o aluno identifica os diferentes grupos sociais de que faz parte e percebe os diferentes papéis que desempenha em cada um deles, explorando as situações de convívio – trabalho, lazer, festas, costumes. No site http://pibmirim.socioambiental.org/quem-sao temos uma explanação do povo indígena.