sábado, 20 de março de 2010

ACERVOS COMPLEMENTARES. PARA QUE TANTOS LIVROS?

Esses materiais complementares, a sua função é o de oferecer a alunos e professores alternativas de trabalho e formas de acesso a conteúdos curriculares que as coleções didáticas não trazem.


Temos dois tipos de materiais disponíveis:

 Disciplinares: para usos específicos de uma determinada disciplina.

 Não disciplinares: para abordar o trabalho didático-pedagógico com os primeiros conhecimentos organizados em áreas e/ou disciplinas.

O material não é um roteiro para o professor seguir em suas respectivas aulas, mas sim um material que pretende seduzir, informar, divertir, convencer o público leitor, abordando apenas certos temas ou conteúdos, onde desperta a experiência cultural.

Ninguém se forma como leitor se não interagir, pelo convívio e pela leitura, com os agentes do livro. Pensando em um convívio íntimo e cotidiano com as crianças em sua própria sala de aula, os acervos são verdadeiras janelas, de onde o aluno da escola pública poderá, exatamente como a criança freqüentadora de livrarias, ter uma visão representativa do que a cultura da escrita lhe reserva de interessante.

sexta-feira, 19 de março de 2010

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA O FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

Nossas redes públicas encontram-se num período de reorganização desse nível de ensino, com a chegada da criança de 6 anos e a necessidade de se reorganizar também as práticas didático-pedagógicas já estabelecidas.


No novo sistema de ensino, nos anos iniciais, faz-se necessário integrar aspectos de educação infantil.

No sistema anterior, fazia-se a alfabetização em um semestre, ou seja, a apropriação da leitura e escrita. Somente após esse período é que o aluno era trabalhado nos primeiros conhecimentos disciplinares, onde se dava o ensino-aprendizagem de leitura e escrita.

O funcionamento dos anos iniciais de 1º ao 5º, podemos organizar assim:

 1º ano: alfabetização lingüística e alfabetização matemática.

 2º ano: alfabetização lingüística e alfabetização matemática e também ciências, história e geografia.

 A partir do 3º ano; colocar história, geografia, ciências, matemática e língua portuguesa, consolidando o processo de ensino-aprendizagem, articulando com a introdução dos conhecimentos organizados por disciplinas.

domingo, 14 de março de 2010

A formação do professor do aluno de seis anos do Ensino Fundamental

Quem é o professor das crianças de seis anos que ingressam no Ensino
Fundamental?

Quais os conhecimentos necessários ao desenvolvimento desse trabalho?
Qual a formação que será exigida desse profissional educador?

É essencial que esse professor esteja sintonizado com os aspectos relativos aos cuidados e à educação dessas crianças, seja portador ou esteja receptivo ao conhecimento das diversas dimensões que as constituem no seu aspecto físico, cognitivo-lingüístico, emocional, social e afetivo. Nessa perspectiva, é essencial assegurar ao professor programas de formação continuada, privilegiando a especificidade do exercício docente em turmas que atendem a crianças de seis anos.

A natureza do trabalho docente requer um continuado processo de formação dos sujeitos sociais historicamente envolvidos com a ação pedagógica, sendo
indispensável o desenvolvimento de atitudes investigativas, de alternativas

pedagógicas e metodológicas na busca de uma qualidade social da educação.

Não há nenhum modelo a ser seguido, nem perfil ou estereótipo profissional a ser buscado. Entretanto, como analisa Ilma Passos Alencastro Veiga9, “o projeto pedagógico da formação, alicerçado na concepção do professor como agente social, deixa claro que é o exercício da profissão do magistério que constitui verdadeiramente a referência central tanto da formação inicial e continuada como da pesquisa em educação. Por isso, não há formação e prática pedagógica definitivas: há um processo de criação constante e infindável, necessariamente refletido e questionado.

Assegurar essa formação tem sido o desafio de todos os sistemas. Uma formação sensível aos aspectos da vida diária do profissional, especialmente no tocante às capacidades, atitudes, valores, princípios e concepções que norteiam a prática pedagógica. Promover a formação continuada e coletiva é uma atitude gerencial indispensável para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico qualitativo que efetivamente promova a aprendizagem dos alunos.

A formação oferecida fora da escola, por meio de cursos, é de grande relevância para o aprimoramento profissional, podendo, inclusive, consolidar o processo de acompanhamento sistemático das redes de ensino estaduais e municipais, mediante discussões com os profissionais docentes.

No entanto, é decisivo o papel que o profissional da educação realiza no dia-a-dia da escola. Esse fazer precisa ser objeto de reflexão, de estudos, de planejamentos e de ações coletivas, no interior da escola, de modo intimamente ligado às vivências cotidianas.

A freqüência de encontros sistemáticos e coletivos para estudos e proposições

permite uma articulação indissociada entre teoria e prática. As experiências revelam que essa estratégia, além de mais bem qualificar o trabalho pedagógico, ainda democratiza as relações intra-escolares, na medida em que oferece oportunidades semelhantes ao grupo de profissionais da escola.

A reflexão dos profissionais da educação sobre a sua prática pedagógica para a construção de um projeto político-pedagógico autônomo, bem como a implementação das diretrizes de democracia do acesso, condições para permanência e de democracia da gestão, são essenciais para a qualidade social da educação.

É essa a escola que o governo está construindo com os profissionais da educação.?

sábado, 6 de março de 2010

ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL NAS SALAS DE AULA

Com essa mudança no ensino fundamental de 9 anos, mudou-se o perfil do aluno, pois ele chega ao ensino fundamental mais novo e mais imaturo. As escolas não estão preparadas para recebê-los, mas sim, podemos fazer algumas adaptações.



       PERFIL                                1ºano                  1ª série       2ª série        3º série         4ª série
       DO ALUNO
                                                    6 anos                 7 anos         8 anos         9 anos        10 anos               
       MATERIAL
                              
      Livros didáticos                     Cartilha               2º ano         3º ano         4º ano        5º ano
                                            Porta de Papel                                   

Livros do Ler e Escrever                 

      (paradidáticos)
Distribuir os livros nos anos,
 na ordem crescente de                     X                         X                  X                X                   X
dificuldade de leitura, assim,
os livros com leituras curtas
e fáceis, ficam com os alunos
 menores.


Letras móveis                                   X                       X                  X

Material dourado                              X                       X                  X               X                   X

Produção de texto Seqüencia lógica                            X                  X               X

Gibis                                                                                                                 X                  X

Revista Recreio                                                                                                 X                  X


  
Esse material fica na sala de aula com o professor.

Alem desse material, estamos disponibilizando um material de recursos para todas as aulas, como por exemplo:

*Mapas

*Globo terrestre

*Maquetes de cidade e campo

*Jogos Pedagógicos: Palavras cruzadas, Bingo, Vocabulário, Ortografia

*Fantoches para teatro.



Com a distribuição deste material, podemos montar mais três espaços para atividades extra-classe.

SALA DE LEITURA SALA DE INFORMÁTICA BRINQUEDOTECA