Esses materiais complementares, a sua função é o de oferecer a alunos e professores alternativas de trabalho e formas de acesso a conteúdos curriculares que as coleções didáticas não trazem.
Temos dois tipos de materiais disponíveis:
Disciplinares: para usos específicos de uma determinada disciplina.
Não disciplinares: para abordar o trabalho didático-pedagógico com os primeiros conhecimentos organizados em áreas e/ou disciplinas.
O material não é um roteiro para o professor seguir em suas respectivas aulas, mas sim um material que pretende seduzir, informar, divertir, convencer o público leitor, abordando apenas certos temas ou conteúdos, onde desperta a experiência cultural.
Ninguém se forma como leitor se não interagir, pelo convívio e pela leitura, com os agentes do livro. Pensando em um convívio íntimo e cotidiano com as crianças em sua própria sala de aula, os acervos são verdadeiras janelas, de onde o aluno da escola pública poderá, exatamente como a criança freqüentadora de livrarias, ter uma visão representativa do que a cultura da escrita lhe reserva de interessante.
sábado, 20 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
ORGANIZAÇÃO CURRICULAR PARA O FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
Nossas redes públicas encontram-se num período de reorganização desse nível de ensino, com a chegada da criança de 6 anos e a necessidade de se reorganizar também as práticas didático-pedagógicas já estabelecidas.
No novo sistema de ensino, nos anos iniciais, faz-se necessário integrar aspectos de educação infantil.
No sistema anterior, fazia-se a alfabetização em um semestre, ou seja, a apropriação da leitura e escrita. Somente após esse período é que o aluno era trabalhado nos primeiros conhecimentos disciplinares, onde se dava o ensino-aprendizagem de leitura e escrita.
O funcionamento dos anos iniciais de 1º ao 5º, podemos organizar assim:
1º ano: alfabetização lingüística e alfabetização matemática.
2º ano: alfabetização lingüística e alfabetização matemática e também ciências, história e geografia.
A partir do 3º ano; colocar história, geografia, ciências, matemática e língua portuguesa, consolidando o processo de ensino-aprendizagem, articulando com a introdução dos conhecimentos organizados por disciplinas.
No novo sistema de ensino, nos anos iniciais, faz-se necessário integrar aspectos de educação infantil.
No sistema anterior, fazia-se a alfabetização em um semestre, ou seja, a apropriação da leitura e escrita. Somente após esse período é que o aluno era trabalhado nos primeiros conhecimentos disciplinares, onde se dava o ensino-aprendizagem de leitura e escrita.
O funcionamento dos anos iniciais de 1º ao 5º, podemos organizar assim:
1º ano: alfabetização lingüística e alfabetização matemática.
2º ano: alfabetização lingüística e alfabetização matemática e também ciências, história e geografia.
A partir do 3º ano; colocar história, geografia, ciências, matemática e língua portuguesa, consolidando o processo de ensino-aprendizagem, articulando com a introdução dos conhecimentos organizados por disciplinas.
domingo, 14 de março de 2010
A formação do professor do aluno de seis anos do Ensino Fundamental
Quem é o professor das crianças de seis anos que ingressam no Ensino
Fundamental?
Quais os conhecimentos necessários ao desenvolvimento desse trabalho?
Qual a formação que será exigida desse profissional educador?
É essencial que esse professor esteja sintonizado com os aspectos relativos aos cuidados e à educação dessas crianças, seja portador ou esteja receptivo ao conhecimento das diversas dimensões que as constituem no seu aspecto físico, cognitivo-lingüístico, emocional, social e afetivo. Nessa perspectiva, é essencial assegurar ao professor programas de formação continuada, privilegiando a especificidade do exercício docente em turmas que atendem a crianças de seis anos.
A natureza do trabalho docente requer um continuado processo de formação dos sujeitos sociais historicamente envolvidos com a ação pedagógica, sendo
indispensável o desenvolvimento de atitudes investigativas, de alternativas
pedagógicas e metodológicas na busca de uma qualidade social da educação.
Não há nenhum modelo a ser seguido, nem perfil ou estereótipo profissional a ser buscado. Entretanto, como analisa Ilma Passos Alencastro Veiga9, “o projeto pedagógico da formação, alicerçado na concepção do professor como agente social, deixa claro que é o exercício da profissão do magistério que constitui verdadeiramente a referência central tanto da formação inicial e continuada como da pesquisa em educação. Por isso, não há formação e prática pedagógica definitivas: há um processo de criação constante e infindável, necessariamente refletido e questionado.
Assegurar essa formação tem sido o desafio de todos os sistemas. Uma formação sensível aos aspectos da vida diária do profissional, especialmente no tocante às capacidades, atitudes, valores, princípios e concepções que norteiam a prática pedagógica. Promover a formação continuada e coletiva é uma atitude gerencial indispensável para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico qualitativo que efetivamente promova a aprendizagem dos alunos.
A formação oferecida fora da escola, por meio de cursos, é de grande relevância para o aprimoramento profissional, podendo, inclusive, consolidar o processo de acompanhamento sistemático das redes de ensino estaduais e municipais, mediante discussões com os profissionais docentes.
No entanto, é decisivo o papel que o profissional da educação realiza no dia-a-dia da escola. Esse fazer precisa ser objeto de reflexão, de estudos, de planejamentos e de ações coletivas, no interior da escola, de modo intimamente ligado às vivências cotidianas.
A freqüência de encontros sistemáticos e coletivos para estudos e proposições
permite uma articulação indissociada entre teoria e prática. As experiências revelam que essa estratégia, além de mais bem qualificar o trabalho pedagógico, ainda democratiza as relações intra-escolares, na medida em que oferece oportunidades semelhantes ao grupo de profissionais da escola.
A reflexão dos profissionais da educação sobre a sua prática pedagógica para a construção de um projeto político-pedagógico autônomo, bem como a implementação das diretrizes de democracia do acesso, condições para permanência e de democracia da gestão, são essenciais para a qualidade social da educação.
É essa a escola que o governo está construindo com os profissionais da educação.?
Fundamental?
Quais os conhecimentos necessários ao desenvolvimento desse trabalho?
Qual a formação que será exigida desse profissional educador?
É essencial que esse professor esteja sintonizado com os aspectos relativos aos cuidados e à educação dessas crianças, seja portador ou esteja receptivo ao conhecimento das diversas dimensões que as constituem no seu aspecto físico, cognitivo-lingüístico, emocional, social e afetivo. Nessa perspectiva, é essencial assegurar ao professor programas de formação continuada, privilegiando a especificidade do exercício docente em turmas que atendem a crianças de seis anos.
A natureza do trabalho docente requer um continuado processo de formação dos sujeitos sociais historicamente envolvidos com a ação pedagógica, sendo
indispensável o desenvolvimento de atitudes investigativas, de alternativas
pedagógicas e metodológicas na busca de uma qualidade social da educação.
Não há nenhum modelo a ser seguido, nem perfil ou estereótipo profissional a ser buscado. Entretanto, como analisa Ilma Passos Alencastro Veiga9, “o projeto pedagógico da formação, alicerçado na concepção do professor como agente social, deixa claro que é o exercício da profissão do magistério que constitui verdadeiramente a referência central tanto da formação inicial e continuada como da pesquisa em educação. Por isso, não há formação e prática pedagógica definitivas: há um processo de criação constante e infindável, necessariamente refletido e questionado.
Assegurar essa formação tem sido o desafio de todos os sistemas. Uma formação sensível aos aspectos da vida diária do profissional, especialmente no tocante às capacidades, atitudes, valores, princípios e concepções que norteiam a prática pedagógica. Promover a formação continuada e coletiva é uma atitude gerencial indispensável para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico qualitativo que efetivamente promova a aprendizagem dos alunos.
A formação oferecida fora da escola, por meio de cursos, é de grande relevância para o aprimoramento profissional, podendo, inclusive, consolidar o processo de acompanhamento sistemático das redes de ensino estaduais e municipais, mediante discussões com os profissionais docentes.
No entanto, é decisivo o papel que o profissional da educação realiza no dia-a-dia da escola. Esse fazer precisa ser objeto de reflexão, de estudos, de planejamentos e de ações coletivas, no interior da escola, de modo intimamente ligado às vivências cotidianas.
A freqüência de encontros sistemáticos e coletivos para estudos e proposições
permite uma articulação indissociada entre teoria e prática. As experiências revelam que essa estratégia, além de mais bem qualificar o trabalho pedagógico, ainda democratiza as relações intra-escolares, na medida em que oferece oportunidades semelhantes ao grupo de profissionais da escola.
A reflexão dos profissionais da educação sobre a sua prática pedagógica para a construção de um projeto político-pedagógico autônomo, bem como a implementação das diretrizes de democracia do acesso, condições para permanência e de democracia da gestão, são essenciais para a qualidade social da educação.
É essa a escola que o governo está construindo com os profissionais da educação.?
sábado, 6 de março de 2010
ORGANIZAÇÃO DO MATERIAL NAS SALAS DE AULA
Com essa mudança no ensino fundamental de 9 anos, mudou-se o perfil do aluno, pois ele chega ao ensino fundamental mais novo e mais imaturo. As escolas não estão preparadas para recebê-los, mas sim, podemos fazer algumas adaptações.
PERFIL 1ºano 1ª série 2ª série 3º série 4ª série
DO ALUNO
6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos
MATERIAL
Livros didáticos Cartilha 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano
Porta de Papel
Livros do Ler e Escrever
(paradidáticos)
Distribuir os livros nos anos,
na ordem crescente de X X X X X
dificuldade de leitura, assim,
os livros com leituras curtas
e fáceis, ficam com os alunos
menores.
Letras móveis X X X
Material dourado X X X X X
Produção de texto Seqüencia lógica X X X
Gibis X X
Revista Recreio X X
Esse material fica na sala de aula com o professor.
Alem desse material, estamos disponibilizando um material de recursos para todas as aulas, como por exemplo:
*Mapas
*Globo terrestre
*Maquetes de cidade e campo
*Jogos Pedagógicos: Palavras cruzadas, Bingo, Vocabulário, Ortografia
*Fantoches para teatro.
Com a distribuição deste material, podemos montar mais três espaços para atividades extra-classe.
SALA DE LEITURA SALA DE INFORMÁTICA BRINQUEDOTECA
PERFIL 1ºano 1ª série 2ª série 3º série 4ª série
DO ALUNO
6 anos 7 anos 8 anos 9 anos 10 anos
MATERIAL
Livros didáticos Cartilha 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano
Porta de Papel
Livros do Ler e Escrever
(paradidáticos)
Distribuir os livros nos anos,
na ordem crescente de X X X X X
dificuldade de leitura, assim,
os livros com leituras curtas
e fáceis, ficam com os alunos
menores.
Letras móveis X X X
Material dourado X X X X X
Produção de texto Seqüencia lógica X X X
Gibis X X
Revista Recreio X X
Esse material fica na sala de aula com o professor.
Alem desse material, estamos disponibilizando um material de recursos para todas as aulas, como por exemplo:
*Mapas
*Globo terrestre
*Maquetes de cidade e campo
*Jogos Pedagógicos: Palavras cruzadas, Bingo, Vocabulário, Ortografia
*Fantoches para teatro.
Com a distribuição deste material, podemos montar mais três espaços para atividades extra-classe.
SALA DE LEITURA SALA DE INFORMÁTICA BRINQUEDOTECA
Assinar:
Postagens (Atom)