sábado, 24 de abril de 2010

EDUCAÇÃO X INSTRUÇÃO

Partindo do pressuposto que em todas as reformas pedagógicas, buscou-se a trazer a luz, semelhanças e diferenças entre instruir e educar. No passado, quem educava era a família, enquanto que o papel da escola era instruir. Com as transformações sociais vindas com o capitalismo, a preocupação era formar indivíduos instruídos e educados para o trabalho. O “educado” aqui, me refiro a acatar o sistema capitalista como mão de obra explorada e barata. Daí o termo Educar para o trabalho.
Com essa transformação pedagógica, onde a escola, além de instruir, passou também a educar, iniciou-se um nebuloso conflito educacional:

INSTRUÇÃO X EDUCAÇÃO

INSTRUÇÃO; Formar indivíduos capazes de enfrentar e resolver seus problemas, buscar soluções para resolver situações. Ou seja, fazer uso da inteligência, pois ai o homem se distingue dos animais.
EDUCAÇÃO: O educativo se logra com a formação de valores, sentimentos que identificam o homem como ser social, compreendendo o desenvolvimento de convicções, vontade e outros elementos da esfera volutiva e afetiva, que junto com a cognitiva permitam falar de um processo de ensino-aprendizagem que tem por fim a formação multilateral da personalidade humana. (Fernandéz, 1998).
O processo ensino-aprendizagem é uma integração entre instrução e educação, seria uma apropriação dos conhecimentos, não só pela lógica, mas principalmente pela formação de sentimentos, qualidades e atitudes.
Essas duas vertentes precisam andar juntas, mas como fazer isso, se temos uma sociedade voltada a resolver os problemas sem se preocupar com a qualidade ou sentimento do outro? Tem até uma célebre frase: Quem muito pensa nada faz.
Essa confusão entre instrução ligada ao conhecimento e educação ligada a valores, podemos ilustrar da seguinte forma:

“Onde está à educação na escola em os professores são agredidos, humilhados, desprezados?” assim como “Existem professores incompetentes, que trabalham sem vocação?”

Fiz-me estes questionamentos e os coloquei no fórum para provocar discussões sobre o tema e obtive uma resposta acertada, sobre o processo ensino-aprendizagem.
Para que o processo ensino-aprendizagem seja concretizado, se faz necessário, primeiro a clareza sobre “educação” e “instrução”. A partir daí, podemos ir ao produto desse processo que é o conhecimento que nada mais é do que a construção social.
A construção social do conhecimento está interligada a interesses econômicos, sociais e afetivos. Aqui entra o vínculo entre aluno e professor, não só pelo aspecto de informação ou transmissão do conhecimento, mas também no aspecto educacional, ou seja, valores, condutas etc.
Os componentes do processo ensino-aprendizagem passam a serem vistos da seguinte forma:

Aluno
Quem? Sujeito receptivo de conhecimento. Sujeito com qualidades, modo de vida, valores que em alguns casos, esses são ignorados pela própria sociedade em que vive

Professor
Articulador entre o conhecimento sistemático e a clareza de valores e atitudes de seus alunos. Aqui pode ser um articulador entre sesu próprios conhecimentos lógicos e seus valores e convicções. Uma pessoa só pode transmitir conhecimento se os conhece ou os tem incorporado em seus valores. “Acredita no que está fazendo.”

Problema
Aqui vejo a necessidade do aprendiz e do educador, pois o educador tem o desafio de ver seu objetivo alcançado integralmente, tanto no aspecto instrutivo quanto no aspecto educativo

Objetivo
Para que ensinar? O que isto me acrescenta na minha formação como pessoa, de uma forma integral, ou seja, o desenvolvimento de todas as potencialidades humanas com equilíbrio entre os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais. Considera-se aí que, apesar da preponderância eventual de um aspecto, o homem é uno, integral e não pode evoluir plenamente senão pela conjugação de suas capacidades globais

Conteúdo
O que aprender? O que aprendo faz sentido em minha vida fora da escola
Ex. O aluno leva uma hora para se deslocar de sua casa para a escola, para aprender sobre resistência do chuveiro

Métodos
Como desenvolver o processo? Recursos utilizados pelo professor e mesmo pelos próprios alunos, para que esse conhecimento seja incorporado e seja significativo para alunos e professores.

Recursos
Com o que? Recursos físicos e humanos, utilizados para o desenvolvimento dessa aprendizagem. Aqui entra o valor de cada recurso, não só valor monetário, mas a importância que o professor dá a cada recurso e a clareza de este recurso o levará ao alcance de seus objetivos no processo ensino-aprendizagem.
As reflexões sobre o caráter sistêmico dos componentes do processo de ensino-aprendizagem e suas relações são importantes em função do caráter bilateral da comunicação entre professor-aluno; aluno-aluno; grupo-professor; professor-professor

domingo, 18 de abril de 2010

PORQUE ENSINAR GEOGRAFIA NOS ANOS INICIAIS? PARA QUE?

O ensino de geografia nos anos iniciais do ensino fundamental, fornece subsídios para que a criança se situe em seu lugar de vivência, por meio da apreensão da paisagem que ela pode observar. Aprender a se relacionar socialmente com outras pessoas de diferentes faixas etárias, ampliando a noção de espaço. Buscar a organização de sua experiência e expectativa para com o território em que vive.

A natureza onde a ação dos indivíduos se faz notar nas formas de apropriação do espaço, como a produção da cidade e campo, a construção de vias, os movimentos de população, a produção de resíduos sólidos, os deslocamentos das pessoas para o lazer etc.

A geografia, por meio de suas atividades de leitura de textos que tratam de suas temáticas, pode auxiliar na alfabetização e no letramento, favorecendo a ampliação do conhecimento do aluno.

O estudo desta disciplina proporciona as crianças em seu nível de conhecimento sobre o lugar em que vivem, podendo fazer relações com outros lugares, pois elas convivem com ambientes (familiar e escolar), questionam e apresentam suas próprias concepções sobre a natureza e a sociedade.

O que as crianças podem aprender no ensino de geografia

*Observar

*Descrever

*Representar e construir explicações

*Estimular a criança a observar e compreender as diferentes manifestações da natureza e a apropriação e transformação dela pela ação de sua coletividade, de seu grupo social.

*Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos de diferentes grupos sociais.

*Utilizar a observação e a descrição na leitura direta e indireta da paisagem, sobretudo por meio de ilustrações e da linguagem oral.

*Reconhecer no seu cotidiano, os referenciais espaciais de localização, orientação e distância de modo a deslocar-se com autonomia.

*Representar os lugares onde vivem.



Existem alguns conceitos básicos que devemos introduzir na vida desse estudante:

LUGAR; deve ser compreendido na escala de vivência do aluno e na sua formação do horizonte mais próximo de suas práticas cotidianas, isto é, no seu percurso para a escola, por meio de suas brincadeiras, no território específico de sua residência.

PAISSAGEM; o que se descortina aos olhos do observador, seja ele o aluno ou o professor, permitindo visualizar as diferenças nas relações da sociedade com a natureza, diferenciando-se a cidade do campo e o estabelecimento industrial da via de circulação: as pessoas dos objetos fixos; os diferentes componentes da vegetação as ondulações do relevo etc.

ESPAÇO; o ambiente global de relações da sociedade e pode ser exemplificado pelo uso da telefonia, pela observação dos aviões em movimento, pelas fotografias que abrangem grandes áreas, pelas imagens de satélite na internet etc.

TERRITÓRIO;se traduz pelas relações de apropriação do espaço, como a propriedade (a casa) onde o aluno vive, as praças como espaços públicos etc.

Os recursos didáticos

Os livros são fundamentais, pois apresentam, além de informações precisas, imagens para leitura e exploração. Os mapas com representação de cidades e países, as matérias extraídas de jornais e revistas, as maquetes com material disponível nas casas dos alunos. Esses recursos podem ser usados em diferentes situações, ou seja, na sala de aula ou em ambientes abertos (por meio de músicas e desenhos), assim como na organização de diálogos com os familiares dos alunos.

Partindo do pressuposto que a criança precisa aprender a ler, é levado em conta de que a leitura é antes de tudo, um objeto de ensino, é preciso ser sentido do ponto de vista do aluno. É preciso garantir condições para que as crianças aprendam os significados das palavras e das imagens. A linguagem por imagens e por desenhos é uma forma de comunicação que pode ser estimulada desde os anos iniciais de escolarização.

A imagem tanto pode ser lidas como textos completos, quanto podem completar o sentido do texto verbal ou mesmo ilustrá-lo, estimulando o estudante a ativar o conhecimento prévio, mesmo que no nível do senso comum.

Grupos temáticos

Circulação e transportes: as crianças vão à escola e os diferentes meios de transportes utilizados, destacando as paisagens típicas das regiões do Brasil e as diversas necessidades cotidianas.

Mundo do trabalho: observação de diferentes profissões em diferentes tempos e lugares, mostrando-se locais de trabalho de cada profissional e como ele se comporta (seja bombeiro, médico, serralheiro, professor, bóia-fria, açougueiro etc).

Relações cidade-campo: permite mostrar, por meio das vivências das crianças, como se pode viver na cidade e fazer uma relação com o mundo rural para conviver com dinâmicas sociais diferentes. Através de comparação entre diferentes paisagens, modo de vida e consumoe hábitos culturais, favorecendo assim o respeito á natureza.


Sites de pesquisa

Informações sobre ambiente e mudanças climáticas

Site italiano dedicado à Geografia

Amazônia – Tesouro da Humanidade


http://www.crmariocovas.sp.gov.br/grp_l.php?t=030
Informações, fotos, depoimentos, análises, entrevistas que poderão subsidiar os educadores no desenvolvimento de projetos, por meio de um trabalho multi e interdisciplinar, sobre questões referentes a região amazônica.



Uma viagem pelo litoral brasileiro

http://www.tvcultura.com.br/aloescola/ciencias/maravista/index.htm
Informações sobre o litoral brasileiro em uma viagem da foz do Rio Parnaiba, no Maranhão, passando pela Ilha de Trindade, o ponto mais distante do mar territorial brasileiro, até chegar a foz da Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul.

http://educacao.uol.com.br/geografia


http://www.brasilescola.com/geografia

http://www.sogeografia.com.br/

http://www.suapesquisa.com/geografia

http://www.ibge.gov.br/home










quinta-feira, 8 de abril de 2010

ENSINAR HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL? PRA QUÊ?

História é vida, não vida biológica, pura e simples, mas num sentido social; pensar, agir, sentir. Vida, neste sentido, é história e viver conseqüentemente é construir história.

História e conhecimento, sobre parte de nossa vida,ou do que lembramos ou do que resistiu ao tempo, como uma foto, um vídeo, documentos de registros gráficos.

A palavra história pode ser entendida como o conhecimento sobre nossa própria vida, configurado em narrativa histórica, concebido dentro de regras da história ciência ou de história disciplina escolar.

O ensino de história se faz importante para a formação do cidadão, pois as crianças compreendem o passado a partir das referências do presente e fazem uma projeção para o futuro.

Assim, tão importante quanto estudar conceitos, como colônia, escravidão e comunicação é fundamental fazer com que a criança se desenvolva, por exemplo, a noção de tempo cronológico. Ele precisa vivenciar a duração e o ritmo de uma determinada ação, compreender a diferença entre 3 séculos (os tempos coloniais) e 3 meses (o tempo que o separa das próximas férias).

Objetivos e habilidades prioritárias para a história nos anos iniciais

Partindo da idéia de que o conhecimento histórico nos dá a conhecer o nosso passado, construímos nossas identidades presentes e decidimos como agir. Essas decisões, sejam sobre as representações que fazemos a nós mesmos e dos que nos cercam, sejam sobre os caminhos que queremos trilhar, individual e coletivamente, são mediadas por informações fornecidas pelo conhecimento histórico, principalmente no interior da escola.

 Conhecer / Construir: conceitos de tempo, espaço, passado, história, fonte e interpretação, que viabilizem a compreensão dos atos, pensamentos e sentimentos dos homens através do tempo.

 Reconhecer / comparar / relacionar: semelhanças e diferenças, permanência, transformações, relações sociais, culturais e econômicas e modo de vida.

 Fazer uso: de instrumento de busca, de fontes de informação e de ferramentas de veiculação da informação em diferentes gêneros e suportes.

 Criticar (atribuir valor): ações individuais e coletivas de grande significado social.



Recursos didáticos

O professor não é uma voz para transmissão de informações, mas ele tem aliados como atividades técnicas, linguagem e vários recursos onde se processam a transmissão do conhecimento. O ensino de história é contínuo e se faz necessário atualizações de fontes, pesquisas, livros etc. Para isso temos, revistas, manuais, dicionários e a própria TIC’s.

A satisfação do aluno, o interesse, a auto-experimentação, o prazer da descoberta, o respeito aos conhecimentos prévios e as singularidades sócio culturais dos alunos, por exemplo, são noções pedagógicas bastante conhecidas que estimulam e orientam o emprego de variados recursos didáticos.

Sites

Departamento do Patrimônio Histórico - DPH


http://www.prodam.sp.gov.br/dph/

Um passeio virtual pelo Centro Histórico da cidade de São Paulo. Estão disponíveis fotos do início do século 20, que integram o Arquivo Histórico Municipal Washington Luís, do projeto "Casa da Memória Paulistana".

http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/index-b.jhtm
 
http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular/noticias/10-sites-estudar-humanidades-490217.shtml
 
http://www.miniweb.com.br/Historia/sitesdehistoria.html
 
http://www.miniweb.com.br/
 
http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia61.htm
 
http://revistaescola.abril.com.br/geografia/pratica-pedagogica/paisagens-campo-cidade-olhares-427054.shtml

domingo, 4 de abril de 2010

A MATEMÁTICA NOS PRIMEIROS ANOS DE ESCOLARIZAÇÃO

A criança tem contato com a matemática, desde pequenina, quando faz a contagem de brinquedos, desenhos (representações) de espaço e objetos, classificação de seus brinquedos e como e onde guardá-los. A escola assume um papel de fazer o elo entre a sua cultura desenvolvida no seio familiar e a cultura escolar.


A abordagem matemática, valoriza a construção do conhecimento matemático, as brincadeiras infantis, os jogos, as experimentações, introduzindo a criança ao pensar matemático.

A matemática produz modelos de diversas situações, incluindo as práticas sociais e de outras áreas do conhecimento.

Competências

• Identificar as relações e conceitos matemáticos.

• Usar o raciocínio matemático para a compreensão do mundo que o cerca.

• Avaliar os resultados obtidos na solução de situações problemas.

• No campo da informação, o desafio é organizar e classificar dados a partir de critérios.

• A interação de grandezas e medidas até o trabalho com grandezas mais complexas, como a velocidade.

• Envolver os alunos com situações que dêem significado aos números e às operações.

• Capacidade de contar coleções, comparar e quantificar grandezas e realizar codificações.

• O pensamento geométrico surge da interação espacial com os objetos e movimentos no mundo físico e desenvolver-se por meio das competências de localização, visualização, representação e construção de figuras.



Os recursos didáticos para o ensino de matemática

Materiais didáticos de manipulação:

• Material dourado: utilizado para auxiliar a criança a entender no registro numérico, a idéia dos agrupamentos (base 10) e trocas.

• Jogos e brinquedos; exploram conhecimentos matemáticos em contextos próprios do mundo infantil.

• Livros de histórias infantis; onde a criança é chamada a intervir, dar opiniões, antecipar o que vai acontecer utilizar a sua criatividade, propondo novos finais e a obra pode ser aproveitada para o aluno identificar conceitos e discutir procedimentos matemáticos. Após ler a história, o professor poderá supor situações do cotidiano escolar em que escolha e decisão dependam da coleta, organização e tratamento de dados. Com livros de experimentos, teremos a oportunidade de propor a organização dos resultados dos experimentos em tabelas e gráficos para uma melhor observação dos resultados.

• O sistema de numeração decimal é contemplado e está incluído em obras com situações em que as operações adquirem sentido.

• Interação espacial com os objetos e os movimentos no mundo físico, desenvolvendo por meio de competências de localização, visualização, representação e construção das figuras.

• Observar figuras nas superfícies dos objetos do mundo físico.

• Enfocar a atribuição de significados aos conteúdos matemáticos, destacamos a contextualização e a interdisciplinariedade. Muitas obras trazem situações que articulem naturalmente os conceitos e procedimentos matemáticos com o conhecimento de outras áreas.



SITES INTERESSANTES

Matemática - ICMC/USP


Curso de Matemática para professores de 1ª a 4ª série. São cinco módulos que enfocam desde o surgimento dos números até as operações com frações. Além de textos teóricos, há várias sugestões de exercícios.



Centro de Aperfeiçoamento do Ensino de Matemática (CAEM) - IME/USP


Lista de cursos, oficinas, publicações e links sobre Matemática.



A mágia dos números


Jogos matemáticos de raciocínio e lógica, excelentes para serem utilizados como motivação.






sábado, 3 de abril de 2010

ENSINAR CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Nós vivemos em uma sociedade cada vez mais tecnicista e impregnada de produtos da ciência e Tecnologia (C&T). Ao aproximar o ensino da C&T do aluno, temos de considerar a relação da C&T com a sociedade na indústria, na saúde, na natureza e em modo geral, na qualidade de vida.


O ensino de ciências deve buscar a formação de cidadãos aptos a responder aos questionamentos que o mundo atual nos coloca.






OBJETIVOS; COMPETÊNCIAS E HABILIDADES PRIORITÁRIAS PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS



  •  Participar e usufruir das oportunidades, das responsabilidades e dos desafios inerentes à uma sociedade influenciada pela C&T


  •  Base sólida de noções, idéias, habilidades, conceitos e princípios científicos.


  •   Identificar a analisar processos tecnológicos implementados pela humanidade, nesse mundo natural.

  •  Compreender e respeitar as dinâmicas dos ambientes naturais

  •  Construir representações simbólicas sobre a natureza e seus fenômenos.

  •  Estabelecer relações e conexões argumentativas que sustentem decisões baseadas em princípios e conceitos.

  •  Utilizar os conhecimentos escolares para se posicionar e participar das transformações socioculturais. 

  •  Expressar-se e comunicar-se utilizando diferentes linguagens para expor seus julgamentos de valor.

  •  Conviver no ambiente escolar, respeitando direitos, deveres e oportunidades inerentes a uma sociedade pluralista.

  •  Reconhecer a saúde como um bem individual e coletivo.


Composição e utilidade do acervo de ciências

• Materiais de baixo custo para montar objetos e realizar experimentos.


• Atividades fora da escola, para observar relações entre plantas e animais, com atividades de registro.


Eixo temático






I. Ciclo de vida e sentidos


• Noções sobre meio ambiente, ciclo de vida e corpo humano, possibilitando uma maior compreensão da criança sobre o mundo que a cerca sobre si mesma.


II. Animais mamíferos e terrestres


• Noção de respeito da diversidade de seres vivos e sua importância para os ambientes naturais.


• Desenvolver critérios que possibilitem agrupar e distinguir grupos de seres vivos a partir da observação e da comparação das características desses seres vivos.


III. Outros animais vertebrados


• Perceber semelhanças e diferenças entre animais, valorizando-os e refletindo sobre a relação entre eles.


IV. Corpo humano


• Desenvolvimento de noções básicas de saúde e cuidados com o corpo, trabalhando a observação de partes do corpo, identificando seus pormenores e a importância que tem para a sobrevivência e expressão humana.


V. Meio ambiente


• Noções e idéias que permitam o desenvolvimento de uma postura de respeito em relação ao meio ambiente.


• Realizar interpretação de informações por através do estabelecimento de relações, semelhanças e diferenças e de seqüências de fatos que promovam a comparação de diferentes ambientes naturais e construídos.

SITES INTERESSANTES


Estação Ciência. Universidade de São Paulo.




Experimentos que podem ser feitos em sala de aula e sugestões de softwares educacionais.

Projetos de 5ª a 8ª séries




Traz textos de iniciação científica e um arquivo de experiências ilustradas sobre ar, água, sistema solar, forças e movimentos, calor, som, luz, eletricidade, Química e Biologia.

Arquivo de Experiências. Programa X-Tudo da TV Cultura.




Lista de experiências científicas que podem ser desenvolvidas em sala de aula.


Programa Alô Escola da TV Cultura.




Aborda os seguintes temas: biologia marinha, astronomia, animais da Mata Atlântica, recursos hídricos, entre outros.

Educação Ambiental através da visão integral de Bacia Hidrográfica - Programa Educar




Por meio das diversas bacias hidrográficas brasileiras, este site traz informações sobre ocupações de áreas protegidas, escassez de áreas verdes, problemas locais como lixo, esgoto, poluição, entre outros temas. Clicando em Centros Participantes, surge o mapa do Brasil com indicação das regiões estudadas e das escolas envolvidas neste programa. Em Material de Apoio, encontram-se textos descrevendo atividades para serem aplicadas a alunos do Ensino Fundamental.


Sabesp




Apresenta a história e as ações da empresa, assim como legislação voltada ao meio ambiente, água e saneamento, seus projetos atuais (Tietê, Viverista, Reservatórios Culturais, entre outros) e um espaço para alunos e professores do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Sabesp Ensina), onde há sugestões de atividades que podem ser realizadas em aula.


Saúde. Você Sabia?




Traz informações sobre a história da medicina; o corpo humano (circulação, respiração, ossos, músculos, sistema digestivo, sistema imunológico); os cinco sentidos; hábitos saudáveis; cuidados com a dengue.


A Lua




Informações sobre o satélite natural da Terra e os componentes do Universo. Traz aulas virtuais, sugestões de experiências científicas, planos de aula, avaliação, entre outros recursos de ensino.


Grupo de ensino de ciências & tecnologia




Estão disponibilizados projetos de ensino de Ciências com o uso de tecnologias em escolas públicas e particulares. Alguns dos projetos são: Aves, Dália (clone), Dandelions, Ecologia das Águas, Finlay (dengue), Frogs, Frutas, Sky.


Astronomia no Zênite




Traz artigos sobre colisão de galáxias, novo sistema solar, entre outros. Utiliza uma linguagem clara e cotidiana. Oferece download de arquivo sobre todos os eclipses já ocorridos e um teste para você verificar os seus conhecimentos.


Comissão Nacional de Energia Nuclear




Na seção CNEN Educar, encontramos informações sobre as diversas aplicações da energia nuclear (na agricultura, na indústria, na medicina e no meio ambiente), apostilas educativas e jogo de perguntas e respostas sobre energia nuclear.




Esta seção é dedicada ao ensino de Ciências (conteúdos de ensino fundamental.




Informação e curiosidades sobre o conteúdo de ciências no ensino fundamental.




Um projeto de pesquisa para uma feira de ciências.
















CIÊNCIAS, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, ARTE, MATEMÁTICA, LINGUA PORTUGUESA?

A criança traz para a escola, experiências e curiosidades, envolvendo o universo, pessoas e lugares, fatos e acontecimentos. Esses saberes são fundamentais para a sua aprendizagem escolar, porque toda a construção do conhecimento científico se apóia numa transposição das observações da vida cotidiana.


Os questionamentos das crianças são perguntas vivas e elas não sabem de onde vem as respostas e nem se interessam por saber se aquele conteúdo é de história, geografia, ciências, matemática ou qualquer outro componente. O que interessa a ela, são as respostas que estão sim, interligadas a alguma área do conhecimento.

A busca do conhecimento, passa por temáticas que não devem ser divididas por área do conhecimento, mas sim interligadas.

A interdisciplinariedade será garantida a partir daquilo que é importante para a vida da criança, estabelecendo prioridades para as crianças e as suas necessidades. Isso leva a uma reorganização dos tempos escolares.

Assim é preciso refletir sobre a história da construção do conhecimento em cada área para, a partir dessa reflexão, propor diálogos entre os diferentes saberes.

O conceito de letramento, que remete aos usos da escrita na sociedade, vem sendo desenvolvido nas últimas décadas, como uma das possibilidades de entendermos esse sujeito que aprende e que conversa socialmente.

Do mesmo modo que a escrita, a oralidade deve ser reconhecida como modalidade de diversos usos. Tais domínios, oralidade e escrita, são necessários para que as crianças possam ampliar as suas experiências culturais e desenvolver habilidades de refletir, avaliar, argumentar, formular e testar hipóteses fundamentais para eles se constituírem como sujeitos autônomos.