sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

AMIGOS VIRTUAIS E REAIS


Quatro velas estavam queimando ruidosamente, calmamente.
O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam.
A primeira vela disse:

- Eu sou a Paz ! Apesar de minha luz as pessoas não conseguem manter-me, acho que vou apagar. E diminuindo devagarzinho, apagou totalmente.

A segunda vela disse:

- Eu me chamo Fé! Infelizmente sou muito supérflua. As pessoas não querem saber de mim. Não faz sentido continuar queimando. Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou.

Baixinho e triste a terceira vela se manifestou:

- Eu sou o Amor! Não tenho mais forças para queimar. As pessoas me deixam de lado, só conseguem se enxergar esquecem-se até daqueles à sua volta que lhes amam. E sem esperar apagou-se.

De repente... Entrou uma criança e viu as três velas apagadas.

- Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acesas até o fim.

Dizendo isso começou a chorar.

Então a quarta vela falou:

- Não tenha medo criança. Enquanto eu queimar, podemos acender as outras velas. Eu sou a Esperança.

A criança com os olhos brilhantes, pegou a vela que restava e acendeu todas as outras...

ESPERO QUE A VELA DA ESPERANÇA NUNCA SE APAGUE DENTRO DE VOCÊ.

Tenha um Maravilhoso Ano Novo.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Professor Ivanilson: Livros didáticos: Cultura e História africanas che...

O livro didático sempre reformulando, apesar do avanço das mídias

Professor Ivanilson: Livros didáticos: Cultura e História africanas che...: As escolas públicas vão receber no ano letivo de 2012 livros didáticos sobre a história e a cultura africa...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO X INTERNET

Interpretar um texto, é complicado para as crianças do 4ºano do Fund I, mas pesquisar na internet sem o "Ctrl V", fica pior.
A professora pediu aos alunos que pesquisassem sobre a "Proclamação da república". Bom até ai tudo bem, pois eles encontraram vários sites que explicavam a mesma ou quase a mesma coisa. A discussão foi: -Professora? Pode ser esse aqui? É o menor de todos!
Abrimos as questões: Vamos procurar um texto que vocês lendo possam entender com facilidade. Pesquisando, encontramos o site do Smartkids, onde os textos são de fácil entendimento.
Outra questão: E ai o que fazer? Ler? Copiar? não Ler e Entender? Depois de algumas leituras, perguntamos a alguns alunos o que eles tinham entendido. Veio a resposta: Um monte de gente, tentando fazer alguma coisa em alguns lugares.............
Vamos lá: Começei a trabalhar com eles o parágrafo e a idéia do que é parágrafo:Pequena parte ou seção de discurso, capítulo etc. que forma sentido completo e independente. a partir daí, começamos a ler juntos cada parágrafo e discutir o que cada um tinha entendido dele, só ai é que colocamos essas idéias no papel. Ao término do texto, eles tinham o registro de toda a ideia do texto, inclusive "aquele cara", passou a ser Tiradentes. "Num lugar", passou a ser Minas Gerais.
Os alunos foram percebendo que nem tudo que se põe na internet é a verdade absoluta e o fato de fazer um trabalho pesquisado e encontrá-lo já pronto, como em muitos os casos, ele tem de ler e interiorizar esse conhecimento.
Como eu disse: Gente é como se lesse um livro impresso, a diferença é a posição do livro e o lápis é o teclado.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

sábado, 17 de setembro de 2011

SALA DE INFORMÁTICA: CADERNO E LÁPIS NA MÃO

O nosso novo aluno é um sujeito que interage, questiona, busca informações, participa e modifica o que está supostamente pronto e acabado. Além disso, ele possui um capital social que traz consigo para a sala de aula.
A internet é um recurso metodológico que nos traz uma enxurrada de informações sobre um determinado tema e este sempre está atrelado a outro tema.
O hipertexto é uma estrutura não seqüencial, uma montagem de conexões em rede que, permite/exige uma multiplicidade de recorrências e intervenções.
O papel do professor é de provocador de problemas, interventor e coordenador de equipes e a escola, apesar dessas novas intervenções, ainda existe um currículo pré-definido.
Para organizar essas situações de aprendizagem e colocá-las em uma linearidade que nos dê sentido ao currículo a ser trabalhado, temos de nos orientar quanto à pesquisa eo projeto proposto.
Na sala de informática, sem dúvida faz-se necessário um caderno de anotação sobre o trabalho a ser desenvolvido na sala de informática.
Aqui descrevo alguns tópicos relevantes que devem fazer parte das anotações da aula de informática.
1) QUADRO DE HORÁRIO;
Aqui de acordo com o horário disponível da Sala de informática, podemos trabalhar nesses horários, como continuidade dos trabalhos da sala ou um projeto específico, elaborado pelo professor e alunos, inclusive com os professores especialistas.
2) TEMA:
O tema a ser trabalhado tem de ser delimitado de acordo com o perfil da turma, seu interesse.
Aqui não pode ser um tema muito amplo, pois temos de pensar que as informações da internet podem abrir um leque de informações.
3) QUANTIDADE DE AULAS:
De acordo com o tema e a disponibilidade que a turma tem em acessar à internet : cassa e/ou escola, podemos especificar uma determinada quantidade de aulas, nas quais esse tema será desenvolvido.
4) BUSCA DE SITES:
Pesquisa sobre o tema e seus respectivos sites.
5) REGISTRO:
Anotações referentes ao estudo realizado nos sites, sobre o tema. Aqui entra: texto, imagem, multimídia, vídeo.
6) ORGANIZAÇÃO DOS DADOS COLETADOS:
Discussão sobre os dados coletados, visando o tema específico. Aqui tomar muito cuidado em não perder o foco do tema a ser trabalhado. Entra também a organização de grupos com trabalhos específicos.
7) REGISTROS:
Registros no caderno dos tópicos relevantes, referentes ao tema, lembrando que toda a explanação, para ter sentido deverá ter começo, meio e fim Esse registro pode ser feito no próprio caderno ou em atividades que serão socializadas, através do Blog da escola ou da classe.

Blogosfera Marli: Encontro Internacional Educared - venha participar...

Blogosfera Marli: Encontro Internacional Educared - venha participar...: O vídeo acima é de autoria da querida amiga Sônia Bertocchi, que o compartilhou na rede do VI Encontro Internacional Educared . Basea...

sábado, 20 de agosto de 2011

NOVOS PARADIGMAS DE SALA DE AULA: CINCO MANDAMENTOS PARA UMA TRANSIÇÃO FELIZ

Transformar uma sala de aula tradicional em um ambiente multimídia só produz os resultados esperados – alunos que aprendem mais e melhor – quando, em paralelo, acontece o mais importante: investir no professor, investir no professor e investir no professor.

Portal do CPP
O uso das novas tecnologias educacionais na sala de aula está, hoje, num momento de profunda avaliação. Foi-se o tempo em que se comprava tecnologia por tecnologia; educação, algo fundamental para o crescimento e o amadurecimento de um país, não pode ficar nas mãos do mercado. Em todas as regiões do Brasil há, hoje, educadores e pesquisadores tentando mapear o quanto, de fato, o uso dessas soluções está ajudando o aluno a aprender mais e melhor, com menos problemas de comportamento, menos evasão escolar. Aprender é um trabalho duro que pode ou não ser facilitado pelo uso dessas novas tecnologias.

Aqui vão os 5 mandamentos de como seria caminhar em direção à sala de aula interativa da forma mais eficaz possível:

1) Manter o foco no professor, e não na tecnologia. A mera instalação na sala de aula de equipamentos interativos não garante que a classe esteja tendo uma aula interativa, com acesso a novas experiências educacionais. Mais importante do que comprar o produto A ou B é investir tempo e dinheiro para ajudar o professor a se apaixonar por esta nova infraestrutura multimídia e, a partir daí, passar a desenvolver novas aulas. Esse é um desafio importante, e que depende da diretoria de cada escola e da visão de cada fornecedor de soluções educacionais para ser vencido. O professor tem de sentir que ganha, e muito, ao abandonar seus antigos métodos em sala de aula e passar a usar de forma criativa e provocadora as novas tecnologias. Mais do que capacitar o professor quando a nova tecnologia entra na sala de aula, é fundamental manter programas de reciclagem em longo prazo.

2) Oferecer para o professor acesso a uma comunidade para o desenvolvimento de novos conteúdos e novos modelos de aula. Não cabe ao fornecedor A ou B ou à entidade educacional C ou D ser a fonte de conteúdos revolucionários, que farão o melhor uso das novas tecnologias de sala de aula. Esses personagens podem e devem suportar o desenvolvimento desses conteúdos. É papel do professor, de pesquisadores, de especialistas em educação, “inventar” novas e atraentes aulas a partir do novo ambiente educacional. Comunidades locais, comunidades interligadas por redes sociais, comunidades internacionais e comunidades voltadas ao desenvolvimento de conteúdos específicos sobre disciplinas específicas (Português, Matemática, Ciência, etc.) são essenciais para suportar a missão do professor audaz, que anseia desvendar novos horizontes e cativar os alunos ao longo de toda esta caminhada.

3) Fale com quem usa esta tecnologia antes de comprar essas soluções. Procure visitar escolas que já tenham vivido esse processo de transição – migrar de salas de aulas tradicionais para salas multimídia – para saber a verdade sobre esta tendência. Vale a pena falar com os diretores, com os professores e, se possível, acompanhar aulas que aconteçam dentro da sala multimídia. Isso dará à pessoa que busca novos horizontes na educação a percepção do que realmente faz diferença para os alunos, o que é apenas uma mudança cosmética.

4) Prepare-se para aprender muito e mudar seus paradigmas. O verdadeiro educador sabe que tudo muda nesta área e que é impossível voltar ao passado. Em 1910, a Universidade de Chicago realizou um estudo para determinar por quanto tempo um aluno conseguiria prestar atenção à aula. Chegou-se à conclusão de que 50 minutos eram o tempo máximo que um professor conseguiria prender a atenção de um aluno. Estudos recentes realizados também nos EUA mostram que, agora, o tempo máximo de concentração limita-se a intervalos de 8 minutos. Em educação, a quebra de paradigmas não tem fim. O aluno que parece não estar prestando atenção na aula, checando mensagens no Twitter, pode estar procurando informações essenciais para a discussão em sala de aula; numa universidade, o aluno que troca mensagens via Facebook com seu amigo pode estar simplesmente realizando um trabalho em grupo.

5) Nunca esqueça a importância de um conteúdo bem construído. A infraestrutura da sala multimídia pode ajudar o professor a dar uma aula brilhante, atraente, que mantém os alunos conectados a ele todo o tempo. Mas isso não diminui a importância da sólida formação em conhecimentos, da capacidade de estar sempre atualizado. Esse é um valor eterno da educação. Com as novas tecnologias educacionais, a única diferença é que a forma de transmitir esses conhecimentos também é mais atualizada.

A beleza do momento que vivemos hoje é que muitos educadores caminhaam ao encontro da cultura (inclusive cibernética) e dos comportamentos de seus alunos. Boa parte do corpo docente está pronta a ver na tecnologia uma aliada. Isso significa transformação.


Ponto de Vista de Gonçalo Margall é diretor da Sapienti, empresa pioneira no segmento de Tecnologia Educacional.

SECOM/CPP




sexta-feira, 19 de agosto de 2011

INTERATIVIDADE - AMBIENTES E ESPAÇOS ESCOLARES


A Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006, ,modifica o texto da LDBEN nº 9.394/96, ampliando o ensino fundamental para nove anos de duração (inciso I do parágrafo 3º, artigo 30), estabelecendo o prazo de implantação pelos sistemas de ensino até 2010 (artigo 5º).
No papel ficou assim, mas vamos ver na prática: Estamos em 2011 e em um dos estados mais ricos da Federação – São Paulo, encontramos o ensino fundamental dividido em dois níveis: Ensino Fundamental e Ensino Fundamental de 9 anos. As crianças que freqüentam o ensino fundamental, nada mudou em termos de estrutura da escola, escolha de livros, materiais pedagógicos etc. No ensino fundamental de 9 anos, pouco coisa mudou.
Na estrutura, as escolas públicas ainda não se adequaram para receber as crianças de 6 anos com suas especificidades. Aqui aponto alguns itens que ainda não fazem parte do cotidiano do Ensino Fundamental de 9 anos nas escolas públicas
*Parque
*Brinquedoteca
*Organização curricular que integra várias linguagens.
*Presença do lúdico para o desenvolvimento do letramento.
*Redução do número de alunos por turma, pois 30 para uma única turma e um único professor é insuficiente, pois as crianças nessa faixa etária apresentam especificidades que deverão ser saciadas pelo adulto, necessitando assim de uma auxiliar dia-a-dia.
*Um projeto interdisciplinar, onde o letramento e a integração das linguagens aparecem em todos os momentos da rotina e não mais segmentado em disciplinas.
*Espaço para atividades diversas: na biblioteca, roda de estória, jogos espaço de artes, cantar e ouvir música.
Esses itens apontados anteriormente, podem ainda não estarem totalmente efetivado, mas muita coisa, o professor, a equipe gestora e os demais segmentos da escola, podem fazer acontecer.
Pense na escola que você está, descubra os espaços físicos fora da sala de aula, que você pode aproveitar para desenvolver algum tipo de atividade com seus alunos. O espaço físico de sua sala de aula, pense na possibilidade de montar “cantinhos” ex.
*Cantinho de leitura – livros, gibis, gravuras, globo terrestre, mapas, calendário.
*Cantinho de matemática – jogos, palitos, tampinhas para contagem, ábaco, material dourado, fita métrica.
*Cantinho de brincar – brinquedos lúdicos.
*Cantinho de artes – tinturas, materiais diversos, carimbos, fantoches
Você deve estar pensando: “Colocar tudo isso, mais os alunos e as carteiras?”. Não, são só indicações, que você vai estabelecendo junto com os seus alunos.
Os alunos fazem parte da construção de uma nova sala de aula, assim eles também são responsáveis pela conservação, limpeza e arrumação dos mesmos.
O plano de ensino do 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, dispõe de objetivos no campo das linguagens, matemática e ciências naturais e humanas, tendo como base o jogo e o letramento.
Os conteúdos curriculares na modalidade disciplinar, dão espaço as atividades relacionadas às linguagens integradas (artes visuais, música, teatro, literatura e expressão corporal).
No espaço externo, que seria o parque, atividades livres ou dirigidas como os jogos de percurso e, no interior da sala, no tempo curricular “Espaço”, desenvolve-se outras linguagens opcionais como jogos de construção, regras, escrita, desenho, recorte/colagem, leitura e modelagem.
A brinquedoteca, pode ser um espaço de brincar, dentro ou fora da sala de aula. Os brinquedos podem ser disponibilizados pela escola APM/CE ou trazidos pelos próprios alunos. Além dos brinquedos, temos também o espaço da sala de informática, com softwares educativos, onde a tecnologia é disponibilizada, não só com computadores e internet, mas também o vídeo e TV.
A rotina semanal de uma classe de 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos, tem de ser diferenciada, pois tem de haver uma adequação dos recursos pedagógicos, referendando os jogos, o lúdico e a exploração do material concreto pelas crianças.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PROFESSOR E A INTERATIVIDADE EM SALA DE AULA

Com a presença das tecnologias em sala de aula, criaram-se nas escolas, as salas de aula “interativa”. Fui buscar o significado do termo ‘Interatividade” e, lendo o livro SALA DE AULA INTERATIVA, o autor expõe que “Interatividade não é apenas fruto de uma tecnicidade informática, mas um processo em curso de reconfiguração das comunicações humanas em toda a sua amplitude.”
Aqui, comunicação humana me direciona no processo ensino-aprendizagem que ocorre na sala de aula. A comunicação humana na escola é vista como aluno e professor, transmissor e receptor.
O professor “transmite” os conhecimentos, com a ajuda do livro didático, onde é disposto o conteúdo a ser “dado”, por níveis e o aluno “recebe” esses conteúdos, na crença de que está ‘aprendendo algo”.
Nos dias atuais, com a informação se renovando a cada instante e a importância do sujeito como colaborador dessa informação, o que se vê em sala de aula é somente a transmissão de conteúdos, que muitas vezes não é significativo para o aluno.
A partir do momento que colocarmos o aluno como sujeito do processo, necessitamos de integrá-lo no conhecimento, pois ele faz o conhecimento.
O livro didático tem de ser visto não como uma “obra acabada”, mas como elementos pré-definidos de acordo com os PCN’s, onde seria um ponto de partida para o conhecimento. O seu conteúdo não se esgota em si, mas direciona à caminhos, combinações e relações. Esses caminhos pode-se dizer que seriam “conhecimentos em rede”.
A aprendizagem não seria mais linear e unidirecional, mas sim conexões de aprendizagem bidirecional: aluno ↔ professor, além de conhecimentos externos a sala de aula, ex. Internet.
Qual o papel do professor?
Para um professor trabalhar a não linearidade, mas sim conexões de aprendizagem, ele precisa saber articular essas conexões.
O professor está preparado para essa mudança?
Nós, aqui me incluo também, nunca estamos totalmente preparados, mas temos de ter consciência de que temos de estar em constante formação e informação. Se o ensino está mudando, o nosso aluno, já não é o mesmo da década passada, obrigatoriamente o professor também tem de se renovar.
Com essa renovação, o livro didático fica ultrapassado?
O livro didático não é ultrapassado e nunca será, ele é uma das formas de adquirir conhecimento. Uma plataforma de conteúdos e programas, onde integrado com outras mídias, favorece a expansão dos conhecimentos mais significativos para o aluno.

domingo, 7 de agosto de 2011

PESQUISA LIVRO DIDÁTICO E MÍDIAS EDUCACIONAIS

PESSOAL, GOSTARIA SE PUDESSEM ME RESPONDER A ESSE QUESTIONÁRIO, POIS ESTOU FAZENDO UMA PÓS SOBRE O LIVRO DIDÁTICO E AS MÍDIAS. O MEU PÚBLICO ALVO É REALMENTE AQUELE QUE TRABALHA COM MÍDIAS.

A escola deve proporcionar a utilização de uma diversidade de recursos didáticos para tornar o ensino-aprendizagem mais eficiente e mais prazeroso. Os recursos didáticos tem de ser vistos como mediadores entre o aluno e a aprendizagem. Além do livro didático, disponível em todas as escolas e escolhido pelo próprio professor, temos também as medias disponíveis, como o computador e a internet.
Aqui em São Paulo, a maioria das escolas públicas, possuem uma sala de informática, com computadores ligados em rede, Se olharmos esses dois pólos: livro didático X internet, vemos que existem alguns questionamentos e ai gostaria de sua opinião:
Para que serve o livro didático ? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O livro didático é considerado uma mídia? ( ) sim ( ) não Porque?___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O que são mídias ? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O livro didático é produtor ou reprodutor de conteúdo ?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O aluno “decora” esse conteúdo ou aprende a “interagir” com ele ?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo do livro didático é significativo para o aluno?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A distribuição desse livro pelo MEC, garante a aprendizagem do aluno?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O conteúdo do livro didático se esgota em si?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Um livro adotado por três anos, pode ser/estar atualizado?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Já sei, sou muito questionadora, mas quem não questiona, não muda, não evolui e evoluir faz parte do condicionamento humano.Podem me mandar por email, ficarei grata


Grata
Eliana Lourenço Marques
email; elicaroll@uol.com.br

sábado, 18 de junho de 2011

ESBOÇO DO PROJETO MONOGRAFIA PNLD E WEB 2.0

ELIANA LOURENÇO MARQUES



PNLD E A WEB 2.0 – INCREMENTO E COMPLEMENTO



INTRODUÇÃO

“Um livro é mais que um conjunto articulado de idéias, é uma espécie de cumplicidade do autor de alguns pensamentos com o autor de outros pensamentos e práticas sociais que é o leitor. Sem essa cumplicidade não existe o livro.”
(Fernando José de Almeida)

A idéia de trabalhar com o livro didático, como uma das mídias impressas disponíveis na escola, não se esgota em si. Sua utilização pode ser mais incrementada se estiver atrelada a outras mídias.
A escola precisa criar um ambiente e propor situações de práticas sociais de uso da escrita as quais os alunos não tem acesso para que possam interagir intensamente com textos dos mais variados gêneros, identificar e refletir sobre seus diferentes usos sociais, produzir textos e assim construir as capacidades que lhes permitam participar das situações sociais pautadas pela cultura escrita.
O MEC “Ministério da Educação” disponibiliza o PNLD (Programa Nacional de Livros didáticos), onde são distribuídos livros didáticos para todos os alunos da rede pública. O PNLD é um programa avaliado a cada três anos, onde auxilia o professor a escolher livros com qualidade e que tiveram a aprovação de especialistas.
O PNLD é gerido pelo MEC, através da Secretaria de Educação Básica (SEB) e do Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação (FNDE) e constitui-se basicamente das seguintes etapas:
● Inscrição das obras pelas editoras junto ao FNDE.
● Seleção técnica e avaliação pedagógica das obras por equipes contratadas pela SEB.
● Produção do Guia de Livros Didáticos. Esse material conterá “as resenhas de livros e das coleções destinadas aos anos iniciais do Ensino Fundamental, os princípios e critérios que nortearam a avaliação pedagógica, os modelos das fichas de análise. O Guia será encaminhado às escolas públicas de ensino fundamental e disponibilizado na internet com o objetivo de auxiliar os professores na escolha das obras didáticas, que serão utilizadas no período a ser estabelecido por Resolução do Conselho Deliberativo do FNDE.1
● A escolha dos livros didáticos. Etapa que deve ficar a cargo dos professores, conforme estabelece o edital de convocação para o PNLD 2010: “Os professores, em consenso, com base na análise das resenhas dos títulos contidos no Guia, escolherão as serem utilizadas em sala de aula de acordo com a proposta pedagógica da escola. [...]”. Após a escolha dos professores, ficará a cargo do diretor da escola o preenchimento e encaminhamento dessa escolha ao FNDE, via internet ou formulário impresso.2
● A aquisição dos livros didáticos pelo FNDE/MEC com base na escolha efetuada pelos professores e no censo escolar.
● A produção, ou seja, a impressão dos livros, de acordo com as especificações técnicas estabelecidas pelo Edital quanto à formato, tipo de papel, gramatura, acabamento.
● Entrega do material pelas editoras à empresa responsável pela distribuição contratada pela FNDE.
Para o PNLD 2010, o FNDE estabeleceu a seguinte estrutura de coleções:

LIVROS CONSUMÍVEIS
1ºS E 2ºS ANOS *Letramento eAlfabetização Linguística
*Alfabetização Matemática
LIVROS NÃO-CONSUMÍVEIS 2º ANO
*Ciências
*História e Geografia
LIVROS NÃO CONSUMÍVEIS PARA
3º; 4º E 5º ANO *Lingua Portuguesa
*Matemática
*ciências
*História e Geografia
LIVROS REGIONAIS NÃO CONSUMÍVEIS PARA O 4º E 5º ANO *História
*Geografia

O livro didático vai continuar sendo um elemento chave para o ensino e a aprendizagem. Mas tenderá a ser combinado com outras tecnologias de informação. O Brasil caminha muito devagar neste aspecto, mas a direção está dada pela experiência internacional.
Quanto mais livros didáticos possibilitarem uma “conversa” com outros materiais e, principalmente outras mídias, mais se dará uma redefinição do papel do texto escrito como material de apoio ao ensino e aprendizagem.
Na escola, temos os livros didáticos disponíveis para todos os alunos. Assim, abrimos os seguintes questionamentos:
■ Para que serve o livro didático?
■ O livro didático é considerado uma mídia?
■ O que é uma mídia?
■ O livro didático é produtor ou reprodutor de conteúdo?
■ O aluno “decora” esse conteúdo ou aprende a “interagir” com ele?
■ O conteúdo do livro didático é significativo para o aluno?
■ A distribuição desse livro pelo MEC garante a aprendizagem do aluno?
■ O conteúdo do livro didático se esgota em si?
■ Um livro adotado por três anos pode estar sempre atualizado?
Na escola onde trabalho, os livros didáticos são escolhidos com critérios e aguardado pelo professor, para nortear o seu planejamento.
Além do livro didático distribuído pelo MEC, a escola disponibiliza outros recursos didáticos como a sala de informática, onde existe nove computadores ligados em rede e uma impressora.
Apesar desses recursos disponíveis na escola, em 2008, nosso IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo) não atingiu a meta estabelecida. Com base nesse dado, nosso projeto pedagógico voltou-se ao uso de todos os recursos disponíveis para alcançar a aprendizagem do aluno, pois tudo o que ajuda a aprendizagem, cumpre à escola patrocinar: computadores, cadernos, livros, vídeo e todo o material escolar.
No ano de 2009, nosso IDESP foi de 120% da meta, repetindo-se também esse índice no IDESP de 2010.
http://idesp.edunet.sp.gov.br/arquivos2008/037667.pdf
http://idesp.edunet.sp.gov.br/arquivos2009/037667.pdf
http://idesp.edunet.sp.gov.br/arquivos2010/037667.pdf

JUSTIFICATIVA

[...] Para aprender tudo com maior facilidade, devem utilizar-se quanto mais sentidos se possa... Por exemplo: Devem ir juntos sempre o ouvido com a vista e a língua com as mãos [...]
J. A. Comenio


A Escola Estadual Paulo Nogueira Filho é uma escola de ensino fundamental I da capital no Estado de São Paulo. Possui 10 salas do 1º ao 5º ano no período da manhã e 10 salas do 1º ao 5º ano no período da tarde.
No ano de 2005 a escola ganhou mais um espaço. A sala de informática, com 10 computadores ligados em rede e uma impressora.
Durante os anos de 2005, 2006 e 2007, a sala de informática era pouco utilizada, pois a maioria dos professores não sabia como ou não se interessavam em integrar esse tipo de mídia em suas aulas. Paralelo a isso, tínhamos a sala de leitura, em um outro espaço, com cerca de 2000 livros paradidáticos e uns 500 livros didáticos de diversas áreas e séries, além daqueles já distribuídos para o aluno no começo do ano.
Os livros paradidáticos eram emprestados para os alunos semanalmente, onde eles traziam trabalhos e resenhas desse material. Durante o momento de leitura, o professor formava turmas e aplicava um reforço de conteúdo, utilizando os livros didáticos disponíveis ali.
No ano de 2008, passou a ocupar o mesmo espaço a “sala de leitura” e a “sala de informática”. A partir daí, comecei a fazer um trabalho com os professores sobre o uso mais criativo da sala de informática.
Como os computadores não eram em número suficiente para todos os alunos, a classe era dividida em turmas, onde uma turma fazia leitura e a outra turma fazia pesquisa na internet ou site de jogos.
Assim, muitos professores começaram a trabalhar os temas do livro didático, desenvolvendo pequenos projetos, onde o objetivo era de que o aluno pesquisasse seu próprio conhecimento, a partir do conteúdo dado pelo professor e que muitas vezes, já tinham indicações de pesquisa no próprio livro didático.
No ano de 2008, não conseguimos atingir a nossa meta do IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação em São Paulo). Questionamo-nos e chegamos a conclusão de que teríamos de renovar a nossa prática pedagógica.Mas tinha algo que está despontando como uma saída: Esses projetos que foram desenvolvidos na sala de informática, foram um chamariz para os alunos, pois eles se envolveram bastante e tivemos bons resultados. Chegamos a conclusão de que a nossa prática pedagógica deve estar pautada na utilização de vários recursos para ensinar e aprender. As aulas integradas com as mídias são mais motivadoras e faz com que o aluno se torne o sujeito da aprendizagem. O livro didático pode ser “atualizado” e reformulado, de acordo com as necessidades do educando. A aprendizagem se torna mais significativa, tanto para o aluno, como também para o professor, pois ele observa resultados positivos em relação ao desempenho do aluno.
Conforme o quadro:



GRÁFICO 1: Órgãos do sentido e a captação do mundo exterior
Fonte: CASTRO (1986)


GRÁFICO 2 - Tempo necessário para a assimilação das qualidades essenciais de um objeto
Fonte: P. F. JAMOV (1971)

Os estudantes participam mais ativamente e com diferentes mecanismos sensoriais, pois mudanças nas atividades (visual, auditiva, prática), levam a uma maior retenção na memória dos conhecimentos aprendidos. Ao comparar a retenção na memória, ao cabo de três dias (72 horas), de um mesmo conceito aprendido por diferentes vias, os estudantes podiam recordar:
10% do que leram; 20% do que escutaram; 30% do que viram; 50% do que viram e escutaram; 70% do que discutiram; 90% do que explicaram e realizaram praticamente. 3
Como educadores não podemos fechar os olhos aos progressos e avanços das novas tecnologias. Temos o dever de conhecer as tecnologias, entrar no seu interior, na sua lógica para que a utilizemos no sentido de alcançar nossos fins, realizar nossos projetos. 4
Focando o olhar no nosso planejamento, vimos que podemos utilizar vários recursos para ensinar o conteúdo. A partir daí, fizemos um levantamento dos recursos e mídias disponíveis na escola, incrementando assim nossa didática e envolvendo os alunos para uma aprendizagem mais significativa e com resultados. Na escola temos computador, internet, CD, DVD, livros didáticos e livros paradidáticos e com esses recursos, podemos incrementar os conteúdos do livro didático.
O livro didático é um grande aliado do trabalho do professor. Uma de suas principais funções deve ser a de representar uma fonte de referência do conhecimento organizado, sistematizado e historicamente produzido, tanto para alunos quanto para professores. Outra função é contribuir para o trabalho docente de modo a lhe possibilitar uma organização didática baseada em determinadas concepções de aprendizagem.
O livro didático não deve ser seguido pelo professor como uma regra, sem uma análise crítica da proposta, mas sim reconhecido como o regente de sua ação pedagógica, podendo selecionar e elaborar atividades que sejam adequadas à realidade e as necessidades dos alunos.
A articulação de todos esses recursos, a partir do livro didático disponível para cada aluno, faz da aprendizagem algo mais significativo para o aluno.
O livro didático vai continuar sendo um elemento chave para o ensino e a aprendizagem, mas tenderá a ser combinado com outras tecnologias de informação.
O Brasil caminha muito devagar neste aspecto, mas a direção já está dada pela experiência internacional.
Quanto mais livros didáticos possibilitarem uma “conversa” com outros materiais, melhor será a integração dos contextos de interatividade dos meios de ensino. Isso provavelmente levará a uma redefinição do papel do livro didático como material de apoio ao ensino e a aprendizagem. As editoras já estão atentas para isto e algumas ensaiam a produção de livros combinados com softwares.
Podemos assim incrementar o livro didático com a internet nas várias áreas:

MATEMÁTICA E TECNOLOGIA
A criança tem contato com a matemática, desde pequenina, quando faz a contagem de brinquedos, desenhos (representações) de espaço e objetos, classificação de seus brinquedos e como e onde guardá-los. A escola assume um papel de fazer o elo entre a sua cultura desenvolvida no seio familiar e a cultura escolar.
A abordagem matemática valoriza a construção do conhecimento matemático, as brincadeiras infantis, os jogos, as experimentações, introduzindo a criança ao pensar matemático.
A matemática produz modelos de diversas situações, incluindo as práticas sociais e de outras áreas do conhecimento.
Competências
• Identificar as relações e conceitos matemáticos.
• Usar o raciocínio matemático para a compreensão do mundo que o cerca.
• Avaliar os resultados obtidos na solução de situações problemas.
• No campo da informação, o desafio é organizar e classificar dados a partir de critérios.
• A interação de grandezas e medidas até o trabalho com grandezas mais complexas, como a velocidade.
• Envolver os alunos com situações que dêem significado aos números e às operações.
• Capacidade de contar coleções, comparar e quantificar grandezas e realizar codificações.
• O pensamento geométrico surge da interação espacial com os objetos e movimentos no mundo físico e desenvolver-se por meio das competências de localização, visualização, representação e construção de figuras.

Os recursos didáticos para o ensino de matemática
Materiais didáticos de manipulação:
• Material dourado: utilizado para auxiliar a criança a entender no registro numérico, a idéia dos agrupamentos (base 10) e trocas.
• Jogos e brinquedos; exploram conhecimentos matemáticos em contextos próprios do mundo infantil.
• Livros de histórias infantis; onde a criança é chamada a intervir, dar opiniões, antecipar o que vai acontecer utilizar a sua criatividade, propondo novos finais e a obra pode ser aproveitada para o aluno identificar conceitos e discutir procedimentos matemáticos. Após ler a história, o professor poderá supor situações do cotidiano escolar em que escolha e decisão dependam da coleta, organização e tratamento de dados. Com livros de experimentos, teremos a oportunidade de propor a organização dos resultados dos experimentos em tabelas e gráficos para uma melhor observação dos resultados.
• O sistema de numeração decimal é contemplado e está incluído em obras com situações em que as operações adquirem sentido.
• Interação espacial com os objetos e os movimentos no mundo físico, desenvolvendo por meio de competências de localização, visualização, representação e construção das figuras.
• Observar figuras nas superfícies dos objetos do mundo físico.
• Enfocar a atribuição de significados aos conteúdos matemáticos, destacamos a contextualização e a interdisciplinariedade. Muitas obras trazem situações que articulem naturalmente os conceitos e procedimentos matemáticos com o conhecimento de outras áreas.

SITES INTERESSANTES
Matemática - ICMC/USP
http://educar.sc.usp.br/matematica/index.html
Curso de Matemática para professores de 1ª a 4ª série. São cinco módulos que enfocam desde o surgimento dos números até as operações com frações. Além de textos teóricos, há várias sugestões de exercícios.

Centro de Aperfeiçoamento do Ensino de Matemática (CAEM) - IME/USP
http://www.ime.usp.br/caem/caem.php
Lista de cursos, oficinas, publicações e links sobre Matemática.

A mágia dos números
http://nautilus.fis.uc.pt/mn/p_index.html
Jogos matemáticos de raciocínio e lógica, excelentes para serem utilizados como motivação.
http://www.somatematica.com.br
http://www.exercicios-de-matematica.com
http://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/obino/exercicios.htm
http://www.prof2000.pt/users/rosaritos/testes/index.htm
http://matematicananet.com/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=336&Itemid=29
http://web.educom.pt/pr1305/mat_problema.htm

HISTÓRIA E TECNOLOGIA
O livro didático foi e sempre será solicitado, pois é um programa governamental de apoio a educação. Bem, todo o ano se escolhe o livro para o ano seguinte, PNLD.
Na escolha do livro, tem de se ficar atento, pois o livro deve ser de acordo com a realidade escolar e da classe. Aqui me pego em algumas questões:
1º A escolha é para essa mesma classe o ano que vem ou escolho para a série deste ano, sem me preocupar se no próximo ano, as séries terão o mesmo perfil das séries deste ano? Falo séries, porque a mudança de série para ano está sendo gradativa, pois ainda estamos trabalhando com séries, mas os livros chegaram como se já fosse ano.
2º O livro é só um apoio ou faço o meu plano a partir do seu conteúdo exposto?
3º Se trabalho com projetos, remetendo a interdisciplinaridade, pra que livros separados por séries?
4º Aqui, no caso, história corre-se o risco das informações estarem defasadas?
Segundo “MACHADO, Sobre livros didáticos, quatro pontos”,
“Insistimos em que livro didático precisa ter seu papel redimensionado, diminuindo-se sua importância relativamente a outros instrumentos didáticos, como o caderno, seu par complementar, e outros materiais, de um amplo espectro que inclui textos paradidáticos, não didáticos, jornais, revistas, redes informacionais etc. a articulação de todos esses recursos, tendo em vista as metas projetadas para as circunstâncias concretas vivenciadas por seus alunos, é uma tarefa da qual o professor jamais poderá abdicar e sem a qual seu ofício perde muito do seu fascínio.
É importante registrar que, ao pretender a diminuição da importância relativa do livro, situamo-nos bem distantes daqueles que, algumas vezes, pretendem sua simples eliminação; temos como assentado que, utilizado de modo adequado, o livro mais precário é melhor do que nenhum livro, enquanto o mais sofisticado dos livros torna-se pernicioso, se utilizado de modo catequético.”
O ensino de história faz uso de diferentes linguagens por meio de fotografias, filmes, textos variados, objetos, poesias, literatura, música e outros para a compreensão do processo de construção da realidade e dos documentos históricos. O livro didático aqui, não é um simples transmissor de conhecimentos, mas o de facilitador para que esse conhecimento seja reconstruído e reinventado por alunos e professores visando a autonomia intelectual e moral.
A realização de pesquisas é a peça-chave em todo o processo de ensino. Ademais, em um mundo saturado de imagens, notícias, sons que nos chegam de todos os lados, a busca e a seleção de informações passa a ser fundamental. Os livros nos trazem o incentivo à busca de informações em diferentes fontes de pesquisa – entrevistas, livros, internet etc.
No ensino fundamental I, podemos desenvolver unidades de estudo, que seguem uma linha mestra, aprofundando os conceitos de permanência/mudança, semelhança/diferença, anterioridade/simultaneidade, sociedade/relações sociais, cultura, economia e política.
Os livros de história devem apresentar ao aluno, gradativamente, a História e a formação do povo brasileiro. Para isso, parte-se da identidade individual e familiar de cada aluno, para grupos mais amplos, como a comunidade, a cidade, o país.
Na http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Cronologia_da_hist%C3%B3ria_do_mundo, temos uma completa linha do tempo, onde podemos explorar com os alunos que tudo se tem uma causa e um efeito. Os fatos estão todos inter-relacionados e interdependem entre si.
O tema Identidade como tema central, oferece situações didáticas que possibilitam o aluno a falar de sua própria identidade, tanto individual quanto social. No http://www.museudapessoa.net, o aluno pode conhecer mas mais variadas histórias de pessoas, fatos e lugares. Pode também se cadastrar e escrever a sua própria estória. Para inserir o indivíduo na sociedade, podemos explorar o site http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/index.htm
O tema Vida em comunidade o aluno identifica os diferentes grupos sociais de que faz parte e percebe os diferentes papéis que desempenha em cada um deles, explorando as situações de convívio – trabalho, lazer, festas, costumes. No site http://pibmirim.socioambiental.org/quem-sao temos uma explanação do povo indígena.


QUADRO TEÓRICO DE REFERÊNCIA

PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO PEDAGÓGICO – UMA PROPOSTA À INTERDISCIPLINARIEDADE *Ana Helena de Freitas Gil
*Ana Maria Veloso
*Eliane Kloster Ribeiro Hamann
*Lourdes Sirtoli de Oliveira
*Oralda Adur de Souza
*Reinaldo Hermann Júnior
Roberto Costacurta Alves Pinto
*Santina Célia Bordini
*Simone Regina Manosso Cartaxo
Essa publicação aborda os princípios norteadores de uma proposta de trabalho pedagógico e um referencial teórico – prático relacionado ao processo ensino-aprendizagem, abordando as várias áreas do conhecimento.
O material é formado por:
• Livros “Aventura do Aprender”, onde há uma seqüência de atividades que poderão ser realizadas em casa ou na escola. Os livros contemplam atividades de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Arte e Educação Física.
• Encartes com o propósito de enriquecer as atividades propostas nos livros.
• Passaporte do leitor, onde o aluno registra os principais enfoques de obras literárias infantis.
• Agenda para organizar as atividades diárias.
• Suplementos de Geografia e História, com conteúdo específico sobre as Unidades da Federação, acompanham os materiais da série correspondente.
• Um CD-ROM com atividades relacionadas ao livro, acompanha o conjunto de materiais do aluno.
• Agenda para o professor, que traz uma exposição sobre referenciais teóricos e metodológicos, dispostos convenientemente nas áreas do conhecimento, com seus conteúdos distribuídos em séries e bimestres.

LER E ESCREVER - COMPROMISSO EM TODAS AS ÁREAS *Iara Conceição Bitencout Neves
*Jusamara Vieira de Souza
*Neiva Otero Schaffer
*Paulo Coimbra Guedes
*Renata Klusener
Esse livro foi organizado por professores que integram a equipe do Núcleo de Integração Universidade & Escola (NIUS/UFRGS), onde se oportuniza o encontro de diferentes práticas e orientações teóricas, com vistas a qualificar a educação, fortalecendo a ação pedagógica em todas as áreas do conhecimento.
O livro contribui para a formação de alunos e professores leitores/escritores, que é um passo fundamental para a construção de uma sociedade leitora.
A partir de alguns questionamentos colocados:
• Como reverter a má qualidade de leitura e de escrita dos estudantes em geral?
• A quem compete a responsabilidade de reverter essa situação?
• O que seria ler e escrever nas diferentes áreas do conhecimento do currículo escolar?
Os organizadores dessa obra, desenvolvem uma reflexão sobre o desenvolvimento da leitura e escrita em todas as áreas do conhecimento a saber:
• Ler e escrever em artes visuais
• Idéias e palavras na/da ciência ou leitura e escrita: o que a ciência tem a ver com isso?
• Ler e escrever também com o corpo em movimento.
• Leitura e escrita na geografia ontem e hoje. Ler e escrever a geografia para dizer a sua palavra e construir o seu espaço. Ler a paisagem, o mapa, o livro.
• Leitura e escrita na história.
• Os desafios (?) do ensinar a ler e a escrever em língua estrangeira.
• Não apenas o texto, mas o diálogo em língua escrita é o conteúdo da aula de português.
• A literatura e o leitor. Ler e escrever literatura: a mediação do professor.
• Ler, escrever e compreender a matemática, ao invés de tropeçar nos símbolos. Leitura e escrita na matemática.
• Sobre as múltiplas formas de ler e escrever música.
• Ler e escrever na biblioteca.




O LIVRO DIDÁTICO NO SISTEMA DE ENSINO PÚBLICO NO BRASIL *Guiomar Namo de Mello
Um manual de uso do livro didático no Brasil, sua relação com o currículo, sua qualidade, sua praticidade e a sua integração com as demais mídias. (softwares)



PROGRAMA NACIONAL DO LIVRO DIDÁTICO http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=668&id=12391&option=com_content&view=article

Um site sobre o PNLD:
Um breve histórico. Escolha do livro didático. Guia do livro didático


O LIVRO DIDÁTICO EM QUESTÃO http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/161240LivroDidatico.pdf

É uma série de programas do Salto para o Futuro/TV Escola, que tem como proposta geral fazer uma reflexão sobre o papel do livro didático na escola.
São explanados relatos de experiências pedagógicas bem sucedidas
utilizando o livro didático em cinco programas da série contribuindo assim para o aperfeiçoamento na utilização do livro didático nas escolas, especialmente em relação aos livros disponibilizados pelo PNLD – Programa Nacional do Livro Didático do MEC.
PGM 1 - O livro didático de Ciências
PGM 2- O livro didático de Matemática
PGM 3- O livro didático de Geografia
PGM 4- O livro didático de História
PGM 5 - O livro didático de Língua Portuguesa


A INTERNET COMO FONTE DE PESQUISA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO Cassia Furtado, CRB-13/310
Aborda-se sobre a Internet como instrumento pedagógico, enriquecendo
os recursos bibliográficos da biblioteca escolar. Identifica-se sites especializados
para a pesquisa escolar do ensino fundamental e médio.



OBJETIVOS

Incrementar o uso do livro didático que já é uma mídia impressa, disponível nas escolas pelo PNLD, complementando-o com as demais mídias como a WEB 2.0, tornando assim a aprendizagem mais significativa e motivadora.
Trabalhar o conteúdo dos livros didáticos, “intercambeando” com a WEB 2.0, para que esses conteúdos sejam atualizados e significativos para os alunos e não somente um “repertório de informações impressas”.


PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

• Debate com o professor, acerca da escolha dos livros didáticos.
• Com o livro em mãos, discutimos por área de conhecimento os temas que poderiam ser trabalhados, utilizando a WEB 2.0.
• Confecção de uma apostila com os temas pré definidos e os sites de sugestão para o trabalho.
• Uso semanal da sala de informática para o desenvolvimento do projeto.

PERÍODO ETAPAS DESENVOLVIDAS
JANEIRO
FEVEREIRO Diagnóstico das necessidades e dificuldades levantadas na avaliação do ano anterior
Com base nos resultados, efetuar uma pesquisa bibliográfica.

MARÇO Elaborar um projeto que contemple sanar as necessidades diagnosticadas.

ABRIL Explanação do projeto para aprovação e interferências positivas.
Entrega do projeto flexível, com divisão do trabalho em etapas.

MAIO Desenvolvimento do trabalho.
Atividades por etapas.
Atualização dos dados.
Readequação do conteúdo.

JUNHO Desenvolvimento do trabalho.
Atividades por etapas.

JULHO Desenvolvimento do trabalho.
Atividades por etapas.

AGOSTO Atividades por etapas.
Sondagem.
Parada pedagógica reflexiva.
Pontos positivos
Pontos negativos

SETEMBRO Coleta de dados.
Tabulação.
Análise.
Atividades por etapas.

OUTUBRO Descrição / Análise.
Atividades conclusivas.

NOVEMBRO Revisão das atividades.
Conclusão dos trabalhos realizados.

DEZEMBRO Conclusão.
Exposição dos trabalhos realizados.
Relatório final.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse projeto não é um fim em si mesmo, uma idéia acabada, pois ele é cíclico. Coloco aqui como cíclico, pois a cada ano, apesar do livro ser o mesmo por 3 anos, muda-se o perfil do aluno. Assim também se muda o foco dos trabalhos realizados na WEB 2.0.
Um exemplo pode dar: No 2º ano, trabalha-se a questão da água, ilustrada no livro de ciências. No ano seguinte, o novo 2º ano, já não se interessa por “água”, mas sim sobre o folclore, relatado no livro de história.
O livro didático aqui tem de ser visto como um “esqueleto” dos conteúdos organizados de acordo com os PCN’s, pronto para ser “revestido” com informações atualizadas e significativas.
A partir disso, ele deixa de ser, segundo Jean – Claude Forquin: “o conjunto dos conteúdos cognitivos e simbólicos que, selecionados, organizados, “normatizados”, “rotinizados”, sob o efeito dos imperativos da didatização, constituem habitualmente o objeto de uma transmissão deliberada no contexto das escolas”. 5


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, FERNANDO JOSÉ DE: Os computadores na escola.
FURTADO, CÁSSIA: A internet como fonte de pesquisa para o ensino fundamental e médio.
KANASHIRO, CINTIA S.: Livro didático. Discussão na perpectiva de vertentes de análise e compreensão da natureza complexa.
MELLO, GUIOMAR NAMO: O livro didático no sistema de ensino público no Brasil.
Vários autores LER E ESCREVER - COMPROMISSO EM TODAS AS ÁREAS
Vários organizadores PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO PEDAGÓGICO – UMA PROPOSTA À INTERDISCIPLINARIEDADE

Artigos
• Mídias na Educação – Ciclo Intermediário – Módulo Informática
• Programa Ler e Escrever – Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
• Brasil, Secretaria da Educação Básica – Acervos complementares. AS áreas do conhecimento nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental.
• Aprendizagem colaborativa mediada por computador – Lúcio José Carlos Batista – Julho/2006
Cursos
METODOLOGIAS DE ENSINO DA LEITURA EM TODOS OS COMPONENTES CURRICULARES DO CICLO I DO ENSINO FUNDAMENTAL (LER PARA APRENDER – Formação continuada – Teia do Saber – SEE/SP - Módulo I e II


Sites
WWW.mec.gov.br/PNLD
http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/midia-impressa-midia-sonora-midia-audiovisual-reconstruindo-.htm
http://tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/161240LivroDidatico.pdf

segunda-feira, 13 de junho de 2011

PROJETO DE PESQUISA LIVRO DIDÁTICO E A WEB 2.0

Estou pesquisando a importância do livro didático e as questões embutidas nele. Achei esse artigo interessante sobre o seu uso.

O Livro Didático Contribui Até Que Ponto Para O Professor?

Autor: Paulo Marcelo Paulek

LIVRO DIDÁTICO CONTRIBUI ATÉ QUE PONTO PARA O PROFESSOR?

Será que o livro didático contribuiu ou contribui para o conhecimento da população brasileira?

A primeira resposta possível; certamente seria com uma outra questão que ainda poderira ser muito pior. E se não existisse o livro didático, como seria o ensino em nosso país?

O ensino no Brasil é baseado no livro didático, e isso foi compreendido, como a fonte principal do conhecimento, basta apenas trabalhar diariamente com o livro didático,

que o conhecimento é absorvido facilmente, tanto para quem ensina como para quem aprende.

Vendo por esse lado entendemos que o livro didático contribui e muito para o desenvolvimento da sociedade brasileira, o que faltou até hoje foi uma visão de que o livro didático é um objeto muito importante, para quem da importância para o mesmo, até porque muitos olham o livro didático como um objeto padronizado que não faz o aluno pensar e muito menos o professor cumprir suas tarefas com perfeição. Mas esquecem que ele é apenas um instrumento de apoio para o professor, e deixam para o livro o serviço que é do professor.

O professor tem que saber que a utilização do livro didático é apenas para tornar seu trabalho mais fácil e rápido para determinadas situações. O papel do professor vai além de um livro didático e o conteúdo exposto no livro didático é apenas para orientar o trabalho do professor. E saber interpretar os sentidos que estão nele, é apenas um conhecimento que o professor deverá saber.

A atitude de cada professor é a busca pelo conhecimento, pois ele deverá ser um pesquisador, um conhecedor dos mecanismos que irão ajuda-lo na sua carreira educacional.

Não devemos ver o livro didático, como um instrumento único e perfeito, com todas as respostas feitas e finalizadas. Não é este o caminho que devemos seguir.

E sim de profissionais preparados e informados com o que passa ao seu redor, pois é preciso aprender e sempre, pois são as inúmeras competências que poderam nos ajudar na nossa caminhada escolar.

http://www.artigonal.com/ensino-superior-artigos/o-livro-didatico-contribui-ate-que-ponto-para-o-professor-1270835.html

Perfil do Autor

tranquilo, professor, pai de família, trabalhador, honesto.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

MIDIAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO

“A inteligência dos alunos não é um vaso que se tem de
encher, mas é uma fogueira que é preciso manter acessa.”
G. Snyders – Alunos felizes

As novas tecnologias se apresentam como um fenômeno social que, sob o prisma de um novo estágio, promove no indivíduo uma certa necessidade de aprender.
Em um mundo guiado pela onda do conhecimento, encontrar formas cada vez mais saudáveis e eficazes de apropriação, pelo aluno, das ferramentas fundamentais do letramento. Neste sentido, busca, pesquisa e conhecimento das potencialidades se abrem as novas tecnologias de informação e da comunicação, especialmente o computador, que está reestruturando nossa atual economia escrita.
Segundo Kleiman (1995) “Podemos definir hoje o letramento como um conjunto de práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em contextos específicos. A tecnologia eletrônica oferece um novo tipo de livro e novas maneiras de escrever e ler.”
Essa mudança da impressa para o computador não significa o fim do letramento, mas precisamente, a alteração dos termos letramento, letramento digital, alfabetização, alfabetização digital.
O livro e a mídia impressa em geral, jornais, revistas, periódicos são e ainda continuarão sendo importantes, mesmo tendo de se renovar e se adaptar para enfrentar novos desafios impostos pelas novas tecnologias da informação, na busca de um novo equilíbrio no sistema cultural contemporâneo.
O conteúdo do livro didático é de uma forma sistematizada e organizada por séries ou unidade, de acordo com os “PCN’s” “Parâmetros Curriculares Nacionais”.
Atualmente as editoras estão preocupadas com a interação do currículo com a prática social do aluno. Por isso existe uma grande preocupação em integrar as demais mídias a mídia impressa. Se isso não ocorrer, o livro didático passa a ser um livro cheio de dados, mas sem significação para o aluno, levando-o ao seu desuso ou só parcialmente usado, como tapa-buraco de lições.
Geralmente no manual do professor, colocam-se sugestões de sites de pesquisa na Internet. Assim sendo, o conteúdo exposto no livro é o portal de entrada para o conhecimento universal e autonomia do aluno.
Cabe ao professor disponibilizar para o aluno, através de planejamento, os recursos disponíveis na escola, promovendo debates e pesquisas, tornando o conteúdo trabalhado, mais motivador e investigador.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

WEBQUEST - FOLCLORE BRASILEIRO

Ousar sempre, elaborei uma webquest FOLCLORE BRASILEIRO http://www.webquestbrasil.org/criador/(copiar o link no navegador),versão atualizada, 3ª série, interdisciplinar, onde os próprios alunos da terceira série, terão acesso e farão os trabalhos para a nossa festa do Folclore. A wequest é simples, mas de fácil acesso aos alunos que estão se acostumando agora a irem na sala de informática uma vez por semana.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

PNLD E WEB 2.0

Ensinar é organizar situações de aprendizagem. A criação de ambientes de aprendizagem, com a presença das tecnologias, significa utilizá-las para a representação, a articulação entre pensamentos e a realização de ações que podem ser depuradas e reformuladas com vistos a novos patamares de compreensão.
Segundo Prata (2002), “A integração das tecnologias como TV, vídeo, computadores e Internet ao processo educacional, pode promover mudanças bastante significativas na organização e no cotidiano da escola, na maneira como o ensino e a aprendizagem se processam, se considerarmos os diversos recursos que estas tecnologias nos oferecem...”
Em todas as áreas do conhecimento, podemos integrar as mais variadas mídias, a partir da mídia impressa, disponível e de maior acesso a todos os alunos: O LIVRO DIDÁTICO.
O livro didático precisa ter seu papel redimensionado, diminuindo-se a sua importância relativa à outros instrumentos didáticos e passa a ser mais um dos vários instrumentos e recursos didáticos e tecnológicos disponíveis, onde o professor deve saber articulá-lo de acordo com o seu projeto pedagógico.
Como todo o recurso didático, sua função é de representar uma fonte de referências do conhecimento organizado, sistematizado e historicamente produzido, tanto para alunos quanto para professores.
Uma de suas principais funções deve ser a de auxiliar no ensino de uma determinada disciplina, por meio da apresentação de um conjunto externo de conteúdos do currículo, de acordo com uma progressão, sob a forma de unidade ou lições e por meio de uma organização que favorece tanto o uso coletivo (em sala de aula), quanto individual (em casa ou em sala de aula) (Allan Choppin, 2002)
No próprio livro didático, encontramos atividades nas quais utilizamos as TIC’s (sites de pesquisa, vídeos,documentários, tabelas, gráficos, CD-Rom ou multimídia). Cabe ao professor “explorar” esse material. Até mesmo, em algum horário coletivo, realizar essa experimentação, pois se buscarmos na Internet os tópicos sobre determinado tema, teremos nas mãos, vários recursos para incrementar nossas aulas e enriquecer o currículo.
O projeto seria a partir do livro didático, desenvolver atividades de pesquisa e interação. No próprio livro didático, temos várias sugestões de sites, vídeos e links, onde podemos dar uma parada para explorar muito mais sobre o assunto desenvolvido.
Além das sugestões nos próprios livros, temos também em muitos casos o suporte das editoras, que disponibilizam sites de cadastro para professor, com acessória pedagógica, integrando assim as mais variadas mídias incrementando o conteúdo a ser trabalhado.

Metodologia
A. Apresentação da unidade de trabalho no livro didático.
B. Discussão sobre o tema.
C. Aprofundamento, usando outras mídias TV /Vídeo, Internet
D. Edição de textos envolvendo o tema:
Gráficos
Pesquisas
Publicações
E. Registro gráfico
F. Publicação dos resultados e exposição dos trabalhos no mural da sala de aula.

A. A professora apresenta para os alunos no livro didático, o tópico ou tema que será trabalhado. Geralmente no manual do professor, ele encontra essa introdução.
B. Explorar com os alunos o conhecimento sobre esse tema e a possibilidade de se interar muito mais, além do que está escrito no livro.
C. Através das próprias indicações no manual do professor, explorar diversas mídias, pois temos sugestões de sites e/ou vídeos. Se caso o tema abordado, não ofereça sugestões no próprio manual, busca-se na Internet www.google.com.br sobre o tema. Ali teremos exemplos de sites de informações, jogos, vídeos etc.
D. A partir das pesquisas realizadas, serão feitos registros no processador de textos com: textos, gráficos, ilustrações, vídeo, complementando assim o conteúdo trabalhado em sala de aula.
E. As pesquisas realizadas pela Internet serão salvas em um Pen-drive, na pasta da classe, no formato HTML. (Word). Futuramente, poderão ser impressas, para a realização do mural e divulgação dos conhecimentos.
F. No mural da sala, serão expostos os trabalhos para o conhecimento e divulgação dos mesmos.

Resultados esperados
Espera-se que os alunos, além de adquirirem o conhecimento sobre a pesquisa na Internet, possam desenvolver a habilidade de produção de texto gráfico e ortograficamente correto. Conscientizar o aluno de que o conhecimento apresentado no livro didático é só um começo, uma porta de entrada para o conhecimento universal.

Cronograma

PERÍODO DE REALIZAÇÃO ATIVIDADE
Outubro
Novembro
Dezembro Estudo do manual do professor do livro didático escolhido para o ano seguinte.

Fevereiro Apresentação do livro didático para o professor, explorando os sites de busca e pesquisa.
Durante o ano letivo Desenvolver o tópico em sala de aula e em casa como pesquisa e atividades.
Cada tópico será desenvolvido de acordo com o planejamento do professor.
Outubro Reunião de todos os trabalhos realizados, integrando as diferentes mídias.
Novembro
Exposição dos trabalhos realizados na “Mostra Cultural”

Formas de socialização:

Cada classe tem na sala de informática um horário semanal para o uso dos computadores.Os alunos são divididos em duas turmas, onde uma turma fica realizando as atividades com a Internet, pesquisa, informações etc e a outra turma fica construindo e coletando as informações para a montagem do trabalho.. Essas duas turmas se revezam nas atividades, assim todos os alunos participam de todo o projeto.
Os trabalhos serão socializados no grupo classe e com a família, pois muitos têm computador em casa e podem realizar pesquisas com os familiares.
Ao término de cada tópico, será feita uma exposição dos trabalhos no mural da sala (externo) onde os demais alunos poderão socializar as informações.
Na Mostra Cultural ao final do ano, poderá haver apresentações teatrais sobre algum dos tópicos trabalhados.

Referências dos materiais pesquisados:
Bibliografia
*José Manuel Moran; Gestão inovadora da escola em tecnologia.
*Coleção Porta Aberta – Ciências; Editora FTD
*Hoje é dia de Geografia – Geografia; Editora Positivo
*Hoje é dia de História – História; Editora Positivo
*Coleção Conhecer e Crescer – Língua Portuguesa /Alfabetização; Escala Educacional
*Coleção Conhecer e Crescer – Matemática; Escala Educacional

Sites
www.educarede.org.br
www.portaldoprofessor.gov.br
www.neteducacao.com.br
www.saude.gov.br
www.pintoresfamosos.com.br
www.uol.com.br/educacao
www.eduweb.com.br
www.educacional.com.br
www.escola24h.com.br
www.sabesp.com.br
www.aprendiz.com.br
www.canalkids.com.br
www.sitededicas.com.br

A escolha do livro didático tem de ser bem criteriosa, pois temos de analisar o perfil do nosso alunado e analisar o tipo de livro que identifica melhor. Nem sempre

Sites de editoras:
http://www.aticaeducacional.com.br/
Oferece complementos e acessória pedagógica.
O professor cadastra uma senha e tem acesso aos recursos pedagógicos que incrementam a coleção.

http://www.scipione.com.br/
Mediante cadastro, o site oferece acessória pedagógica.


http://www.moderna.com.br/
Mediante cadastro, apresenta o portal do professor e ciclo de eventos.

http://www.editorapositivo.com.br/editora-positivo/home.html
Dispõe de artigos, planos de aula, projetos pedagógicos.

Escolha do livro didático para o ano letivo de 2010
PNLD 2010


Atendimento PNLD 2010
• Rede Pública de Ensino:
- Estadual
- Municipal
- Federal
• Educação Especial (públicas, comunitárias e filantrópicas).

PNLD 2010
- 1° ao 5° ano do Ens. Fundamental.
- Escolha somente pela internet.
- Acervos de obras complementares.
- Atualização pelo Acordo Ortográfico.
- Nova seriação de 9 anos.

Período de escolha
08 a 28 de junho de 2009

Não deixem para a última hora:
- site do vai congestionar;
- “ESCOLHA PREMIADA”.

Durabilidade Livro Didático 3 anos
A escolha atenderá ao triênio 2010-2011-2012

Escolha via internet www.fnde.gov.br

1° e 2° anos (1ª série)
• Letramento e Alfabetização Linguística
• Alfabetização Matemática

COLEÇÕES DE LIVROS CONSUMÍVEIS
3° ao 5° ano (2ª à 4ª série)
• Língua Portuguesa
• Matemática
COLEÇÕES DE LIVROS NÃO-ONSUMÍVEIS

2° ao 5° ano (1ª à 4ª série)
• Geografia
• História
• Ciências
COLEÇÕES DE LIVROS NÃO-CONSUMÍVEIS

4ª série/5° ano
• Geografia Regional
• História Regional
• LIVRO (não é coleção) NÃO-CONSUMÍVEL

A escolha dos livros
• Ler o “Guia de Livros Didáticos PNLD 2010 Séries/Anos Iniciais do Ensino Fundamental”.
• Utilizar HTPCs para estudo do Guia e suas resenhas.

“Guia” do PNLD 2010
- Versão impressa – início de junho nas escolas.
- Versão eletrônica – disponível no site www.fnde.gov.br.
- Um Guia para cada componente curricular.

Processo de escolha deve estar de acordo com:
Proposta Curricular e Programas da SEE/SP.
- Projeto Pedagógico da escola.
- Trabalho dos professores.
- Realidade da escola.

A escolha dos livros
• Professores definem os títulos.
• Escolha por disciplina.
Importante:
• Registrar a reunião final de escolha.
• Indicar duas opções de livros, de editoras diferentes.

Opções da escola
) Não escolher, nem receber livros.
2) Escolher todas as disciplinas para receber todos os livros.
3) Escolher algumas disciplinas para receber apenas as escolhidas.

Receberá livros de forma compulsória, a escola que:
• Não fizer escolha via internet.
• Pedir livros por ofício, e-mail...
• Perder o prazo.

Obras Complementares
• Classes de 1° e 2° anos/1ª série.
• 01 acervo por sala de aula (30 livros).
• 5 acervos distintos com 30 livros cada (rodízio entre classes).
• Não precisa fazer escolha.

Programa Nacional Biblioteca da Escola-PNBE

2009: EM e 6° ao 9° ano EF
2010: Infantil, 1° ao 5° ano e EJA
2011: EM e 6° ao 9° ano EF
2012: Infantil, 1° ao 5° ano e EJA
20….: continua em ciclos bienais
(obras de literatura, de referência e de pesquisa)

Dicionários
• Ensino Fundamental e Médio
• Mais de 1 milhão de salas de aula
• Tipologia por idade
• Atualização pelo Acordo Ortográfico
• Previsão de entrega: junho/2010




REFERÊNCIAS

PNLD / SEE - SP

quinta-feira, 28 de abril de 2011

BLOG NA ESCOLA

Na sociedade de informação onde vivemos, há uma necessidade de colocarmos a informação ao alcance de qualquer pessoa. No atual sistema educacional, não há mais espaço para a educação fechada nos livros didáticos, no professor, na rigidez do currículo.
A escola deve ser um lugar de aprendizagem, um espaço onde são facultados meios para construir conhecimento, atitudes, valores e adquirir competências.
Na sociedade de informação, o desafio da escola é ousar, articular saberes, tecer redes de conhecimento integrando o saber “escolar” com o saber “universal”.
A aprendizagem se dá através da interação de conhecimentos adquiridos e experiências reais, tornando-a mais dinâmica.
Aprender significa compreender. Uma construção inclui os conhecimentos anteriores acumulados pela humanidade e o diálogo. Um texto que é inseparável da realidade, concreto e que se relaciona com o sujeito real e com outros textos, mesmo quando existe uma separação temporal entre estes textos, como acontece quando lemos um livro..
Um texto estabelece relações dialógicas intra e intertextuais, dialogam a palavra e a entonação. Um texto dialoga com outros textos, posicionando ante os que estão por vir, buscando o sentido em patamares cada vez mais coerentes.
Construir conhecimento é conferir sentido na relação dialógica entre sujeitos de linguagem, entre sujeito e texto e entre textos.
Conhecer como autoria, onde o autor é aquele que não somente cria mas, também, recria o conhecimento, reorganizando a rede de conhecimentos já estabelecida.
Os Weblogs podem ser construídos e modificados segundo as necessidades de professores e alunos, autores e organizadores do seu espaço.
A rede de sociabilidade tende a fazer novas conexões e movimentar as existentes.
A estrutura de um Blog implica lidar com códigos, com uma linguagem diferente que precisa ser aprendida para que se possa agir. Na maioria dos ambientes usados em educação, o aluno não tem a possibilidade de transformar o ambiente, sendo apenas usuário. Um Weblog possibilita um espaço para emergência da autoria, que se manifesta quando os alunos produzem textos próprios, mas também quando começam a transformar o ambiente, tanto no aspecto estético, como estrutural.
O Blog educacional, tem como funcionalidade a construção de textos narrativos, de forma colaborativa. Pode ser atualizado diariamente, de forma datada e apresentar registros de situações diárias de quem o escreve. Pode apresentar links para sites emergentes, tornando-se instrumento de divulgação de diferentes temas e assuntos. Apresenta hiperlinks que nos remetem a outros Blogs, tornando a pesquisa mais rica e diversa. As ferramentas pedagógicas seriam de trabalhar com o público, onde ocorre a interação entre locutor e receptor, com comentários e links.
Em relação a linguagem escrita, seria a produção de textos mais curtos, com o uso da linguagem de uma forma mais informal, mais próxima de uma conversa face a face.
Para Davis (2004), os professores podem propor a criação de um blog para discutir livros lidos, expor suas idéias sobre determinados assuntos, escrever e discutir sobre notícias diárias e criar projetos em grupos.
Para Barros (2005), os blogs apresentam uma excelente oportunidade para educadores promoverem a alfabetização através de narrativas e diálogos.
Para Bull (2003), como os espaços são limitados, obriga o estudante a condensar seus textos e demonstrarem como pensam enquanto trabalham como leitores e escritores.
A participação ativa, pois o blog proporciona oportunidade de discutir temas de sala de aula, onde se pensa sobre o assunto, responde-se induzindo uma maior participação dos estudantes.
Temos algumas plataformas para montar seu Blog:
WORDPRESS
TUMBLR
BLOGGER
POSTEROUS
MOVABLETYPE
JOOMLA

terça-feira, 12 de abril de 2011

CONVERGÊNCIA DE MÍDIAS COMO RECURSO DIDÁTICO

O projeto didático é uma forma de ação pedagógica baseada em princípios de cooperação e co-autoria, onde, professor e aluno imaginam uma ação, traçam um plano para torná-la real, controlam o processo e chegam a um resultado final.
A ação pedagógica é uma interação entre duas ou mais pessoas em um processo ensino-aprendizagem. Tudo o que ajuda a aprendizagem cumpre à escola patrocinar – computadores, cadernos, livros vídeos, canetas, televisão, giz , lousa e material escolar.
A prática do professor deve utilizar recursos que vão além do livro didático, pois as novas tecnologias são aliadas na disseminação de informação, enquanto elementar na construção do conhecimento.
Aqui eu coloco toda e qualquer mídia disponível na escola: rádio, TV, vídeo, computadores, internet, impressora, junto com o material escolar; livro didático e livro paradidático, como recursos didáticos.
Os recursos didáticos servem para aumentar o alcance da mensagem, fazendo com que um maior número de alunos consigam assimilar o conhecimento.
Na convergência de mídias, apela-se para nossos sentidos de captação mais forte na aquisição de conhecimentos e apreensão de informações. (audição e visão)
Podemos ilustrar a importância das mídias no projeto didático, pela ilustração do quadro abaixo:
RECURSOS DADOS RETIDOS DADOS RETIDOS
APÓS 3 HORAS APÓS 3 DIAS
ORAL 70% 10%
VISUAL 72% 20%
ORAL E VISUAL 85% 65%
(Apostila de recursos didáticos – FEB)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

PROJETO DENGUE Convergência de mídias

EE PAULO NOGUEIRA FILHO
São Paulo SP
Data: Abril/2011 Duração: 1 bimestre 4º ano
Professor: Eliana Lourenço Marques

DENGUE
OBJETIVOS: Desenvolver no aluno a consciência de pequenas ações que podem erradicar doenças e promover uma vida mais saudável.
CONTEÚDO: Doenças transmissíveis DENGUE
• Formas de contágio
• tratamento
• prevenção
• dados da doença
METODOLOGIA:
1. A partir do conteúdo trabalhado “água”, entramos em doenças contagiosas “DENGUE”.
2. Na escola, passamos um vídeo didático explicativo sobre a dengue. http://www.youtube.com/watch?v=s2h_BtlrHbc
3. Fomos explorar sobre essa doença em nosso município. Pela internet http://www.combateadengue.com.br , fomos buscar dados sobre a doença. Montamos em um processador de texto, informações, prevenção, tratamento, formas de contágio sobre a doença. Em uma planilha de dados, elaboramos um gráfico sobre o avanço da doença em nosso Estado.. Esse material foi gravado em um CD e o material para exposição, foi impresso.
4. Pesquisa de campo com máquina fotográfica, a busca de focos da doença nas dependências da escola e residência.
5. Na coleta de material e fotos, formamos grupos para a confecção de cartazes informativos.
6. Elaboramos um seminário onde cada grupo iria apresentar seu trabalho.
7. Em um dia previamente agendado, fizemos a exposição dos trabalhos e a apresentação dos seminários para as demais classes da escola. Esse seminário foi realizado no palco do páteo externo, com a supervisão do professor da classe e com o uso do microfone..
MÍDIAS UTILIZADAS: computador, internet, impressora, CD, vídeo, máquina fotográfica, livro didático, microfone. Neste caso, a partir do livro didático, mídia impressa, as demais mídias foram se acrescentando, culminando assim com a apresentação do trabalho.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ORGANIZAÇÃO DO USO DA SALA DE INFORMÁTICA

sala______________________ professora_______________________

Tema a ser trabalhado
__________________________________________________________________

Quantidade de aulas
________________________

Pesquisa prévia, antes de interagir com os alunos
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________

 Quando vier para a sala de informática, organizar a sala em grupos, sendo que só dispomos de 8 computadores.
 Se organizar para salvar os trabalhos, para que não ultrapasse o horário estipulado.
 Salve sempre seus trabalhos ao término da aula, pois assim você poderá recuperá-los na aula seguinte.
 Ao vir para a sala de informática, já tenha em mãos uma idéia do que procurar ou do que fazer.

Distribuição dos alunos nos computadores e demais espaços

Divide a sala em dois grupos:
 Um grupo acessa a internet por 50’
Descrever site e atividade
_________________________
______________________________________________________________
 Outro grupo desenvolve um trabalho nas mesas.
Esse trabalho pode ser:
• Atividades do caderno ou livro, determinadas pelo professor
• Jogos de linguagem e matemáticos, disponíveis na caixa de recursos da sala.

Após 50’, troca-se os grupos e as atividades
Recursos utilizados
cadernos ( ) Internet ( )livros ( ) jogos ( )
Pen-Drive ( ) CD ( )

DATA SHOW

O Data Show, deverá ser solicitado com um dia de antecedência e aplicado em um horário que seja compatível com o tempo da apresentação.

SALA DE LEITURA E INFORMÁTICA

terça-feira, 29 de março de 2011

PROJETO DIDÁTICO E A WEB 2.0

A aprendizagem por projetos é uma alternativa de trabalho em sala de aula que procura superar as práticas habituais, levando em consideração que: O aluno deve ser o sujeito de sua própria aprendizagem. e O objetivo final da aprendizagem escolar é que o aluno saiba utilizar seus saberes, a fim de capacitá-lo a atuar no sentido de sua emancipação social, econômica, política e cultural.
Os conhecimentos socialmente construídos hoje são mais facilmente difundidos, graças as mais variadas tecnologias de informação. O currículo escolar, não é mais algo a ser reproduzido, mas sim modificado e reconstruído.
Para que o aluno se aproprie do conteúdo que a escola fornece, convertendo em conhecimento pessoal e socializá-lo é fundamental que o aluno tenha domínio conceitual e conheça informações que façam sentido a esse conteúdo.
Segundo J. A. Comênio – “Para aprender tudo com mais facilidade, devem utilizar quanto mais sentidos se possa......” daí nos apropriarmos dos vários recursos didáticos e tecnológicos disponíveis na escola.
A partir do momento onde inserimos as mídias disponíveis na escola, a serviço do nosso projeto didático e partindo do princípio de que “Convergência de mídias se dá quando em um mesmo ambiente estão presentes elementos da linguagem de duas ou mais mídias interligadas pelo conteúdo” (PELLANDRA, 2003), desenvolvemos um trabalho com a WEB 2.0.
Na WEB 2.0, a idéia é que o ambiente on-line se torne cada vez mais dinâmico e que os usuários (alunos e professores) colaborem para a organização do conteúdo.
Um exemplo de WEB 2.0, seria o BLOG, pois é de baixo custo para publicação na web e disponível para milhões de usuários. Nestes, a equipe, professor e alunos, constroem o seu conteúdo, de acordo com o projeto a ser desenvolvido. Além da construção do conteúdo, a equipe também interage com outros Blogs de interesses afins, enriquecendo assim o aprendizado.
Na prática pedagógica, temos o Blog de conteúdo, pois é um site organizado de maneira cronológica – e também por seções – que trata de um assunto. Apresenta uma abertura maior para a participação de leitores, através dos comentários e mantém diálogos entre si.
Plataformas para Blogar
1. Blogger
2. Sapo Blogs
3. Wordpress
Meu Blog com atividades e sugestões www.atividadesdeeliana.blogspot.com
Da professora Marly http://professoramarly.wordpress.com/

terça-feira, 22 de março de 2011

MÍDIAS NA ESCOLA – POSSIBILIDADE E REALIDADE

Na escola onde trabalho é pública do Estado de São Paulo, na modalidade de Ensino Fundamental I. Sou responsável pela sala de leitura e com a vinda da SAI – Sala de Informática, também assumi esta sala. No mesmo espaço desenvolvemos a sala de leitura e informática. Montou-se um horário privilegiando todas as salas, num período de duas horas semanais cada uma. Como o espaço e o tempo eram um só e reduzido, dividimos as turmas, revezando um grupo na leitura e outro grupo nos computadores.
Na sociedade de informação onde vivemos, há uma necessidade de colocarmos a informação ao alcance de qualquer pessoa. A Internet pode ser considerada uma tecnologia de inteligência, ao lado da escrita e da impressa, no caso da escola, a disponibilidade de acesso ao livro didático, abrindo assim novas possibilidades cognitivas e intelectuais que extrapolam aquelas oferecidas pelos documentos impressos, de leitura linear.
A biblioteca escolar, no cumprimento de suas funções, deve tornar a Internet uma tecnologia de uso coletivo, multiplicar e otimizar seu uso como recurso educacional para o corpo docente e discente da comunidade escolar.
Os professores começaram a usar esse espaço para pesquisa sobre os conteúdos abordados no livro didático, pois o livro paradidático eles levariam para casa.
O currículo passou a ficar mais rico e os alunos se envolviam mais com a proposta apresentada no livro didático.
O livro didático, deixou de ser um livro de cópia ou lição de casa e passou a ser um instrumento de partida para novos conhecimentos sobre aquele assunto.
Paralelamente a isso, montei um blog WWW.atividadesdeeliana.blogspot.com
onde se apresenta dicas para os professores e alunos de como trabalhar os conteúdos do livro didático com as mídias.
A experiência é boa, mas como todo o projeto, necessita de ajustes. Um deles passa pela formação do professor no uso das tecnologias. Muitos de nossos professores não freqüentam a SAI porque não sabiam lidar com o computador e nem explorar sites de pesquisa.
Com esse diagnóstico, desenvolvemos um projeto “Mídias na Escola”, onde haveria uma formação para professores, no horário coletivo e, além disso, a sala estaria disponível para o professor pesquisar com a minha acessória.
Esse processo levou uns três anos e hoje em dia existe uma freqüência maior dos professores e suas turmas. No planejamento do início do ano, foi questionado como poderíamos otimizar mais o uso dessa sala, sendo que além da SAI, temos também, integrado o Data Show.
Os professores especialistas de Educação Física e Educação Artística se interessaram e, apesar de termos horários da sala só para o professor regente da sala, elaboraríamos um cronograma para que o professor especialista também pudesse desenvolver seu trabalho nesse espaço.

domingo, 13 de março de 2011

MÍDIA LIVRO DIDÁTICO, QUAL SEU PAPEL NO CURRÍCULO ESCOLAR

O livro didático é um grande aliado do trabalho do professor. Uma de suas principais funções deve ser a de auxiliar no ensino de uma determinada disciplina,através da apresentação de um conjunto externo de conteúdos do currículo, de acordo com uma progressão, sob a forma de unidades ou lições em uma organização que favorece tanto o uso coletivo (em sala de aula) quanto individuais (em sala de aula ou em casa). “Allan Choppin,1992”
O currículo escolar, não é algo a ser produzido, mas a ser modificado e reconstruído, promovendo a integração entre teoria e prática. A discussão sobre novos currículos se faz necessária, pois com a inserção das TIC’s o currículo é redesenhado à luz de novas aprendizagens.
São muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. O novo currículo, para ter significado para o aluno, tem de estar articulado ao aprender fazendo e transformando.
As diversas disciplinas do currículo precisam ser utilizadas para solucionar um problema concreto, focando para uma concepção interdisciplinar.
Segundo J.A. Comênio – “Para aprender tudo com maior facilidade devem utilizar-se quanto mais sentidos se possa...”
A integração das mídias tecnológicas: TV, vídeo, computador, internet, rádio, com a mídia impressa o livro didático, pode promover mudanças bastante significativas na organização e no cotidiano da escola e na maneira como o ensino e a aprendizagem se processam. O livro didático passa a ter o seu papel redimensionado, diminuindo-se sua importância relativa à outros recursos didáticos e passa a ser um dos vários elementos ou recursos didáticos e tecnológicos disponíveis, onde o professor deve saber articulá-lo de acordo com o seu projeto pedagógico.

terça-feira, 8 de março de 2011

O QUE TEMOS E O QUE QUEREMOS

Achei essa matéria interessante sobre o ponto de vista do que temos na escola e o que queremos e o que precisamos fazer para conseguir, não só esperar vir "de cima". Será que não temos recursos? Será que o que nos falta é um pouco de ousadia, de mudar algo?
Temos sim o livro didático, mas será que ele não é necessário, justamente para nos provocar uma mudança? Vamos olhar esse livro como um objeto a ser questionado e modificado, e não mais como um objeto de reprodução. Talvez, ai esteja o início de nossa inserção nas mídias.

Precisamos de “tanta” educação?


Walber Aguiar *

We Don’t need all education.



Menino, hoje tem aula, hora de levantar! Foi o grito da mãe naquela manhã quente de fevereiro. Muita preguiça, falta de costume, tempo livre demais, um saco ter que interromper tudo. Agora acabou a colônia de férias, a viagem para o sítio. Começa a correria do ano letivo, um período tido como opressor, a começar dos duzentos dias(vinte a mais) que em nada acrescentam.

Bruscamente o ano começa. O peso da responsabilidade entra na mochila nova, o compromisso com os pais e com o futuro incerto não faz da escola um jardim de delícias. Daí o fato da mesma oscilar entre o prazer da descoberta e o pesar da mesmice.

É momento de reproduzir os velhos métodos pedagógicos dos teóricos do século XX, especialistas em rachar fios de cabelo ao meio, como diria Nietzsche. Praticaremos a pedagogia centrada, voltada para o aluno? Usaremos as velhas desculpas: Professor ganha pouco. Não é valorizado. As escolas estão sucateadas. “Os alunos não querem nada”. “Vou fazer outro curso e mudar de profissão”.

Uma boa reflexão vem do filme “Sociedade dos Poetas Mortos”. Ali se vê um educador preocupado não apenas com o utilitarismo determinista, com o lucro que salta dos livros (pergunte aos donos de escola), mas com a vida, com a questão vocacional, com aquilo que se faz por vontade, por desejo. É hora de rasgar, de queimar os livros didáticos cheios de definiçõezinhas e respostas prontas. Os manuais de Maria Januária e outros autores positivistas que não questionam, apenas vomitam conteúdos para que os alunos engulam o subproduto daquilo que os professores arremessam em seus cadernos frios e sem vida.

Educadores estão em falta. Eles são “como as velhas árvores. Possuem uma fase, um nome, uma estória a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma entidade sui generis, portador de um nome, sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo pra acontecer neste espaço invisível e denso que se estabelece a dois. O educador habita um mundo onde a interioridade faz a diferença, em que as pessoas se definem por suas visões, paixões e horizontes utópicos”. (Conversas com quem gosta de ensinar – Rubem Alves.Cortez Editora)

Por sua vez o professor é um funcionário da educação institucionalizada, daquela que se arvora em gerenciar sonhos, vocações, na ânsia de fabricar mais um robozinho da engrenagem educacional, do monstro que devora bocados substanciais do orçamento sem transformar quase nada à sua volta.

Para ser um lugar de aprendizado, não de paginação de conteúdos, para ser vista como a geografia de prazer e não de pesar, a escola deve deixar de ser o “mundinho” cheio de livros obsoletos e alunos desmotivados pela chatice metodológica que as grades curriculares apresentam. Nada de grades. Nada de armadilhas didáticas, nada de reducionismo intelectual cultuado sob a forma de método infalível. Nada de “coar o mosquito e engolir o camelo”. Nada de decorar fórmulas, de proibir bonés e outros adereços. O aluno não pode ficar fora da escola sob o pretexto de estar sem farda ou de usar chinelo.

Antes de ser aluno, ele é gente, sujeito às mesmas paixões e aos mesmos sentimentos que o professor e outros funcionários. A escola tem que se converter em lugar de alegria, de arte, de filosofia, de invenção, de criatividade, de menos repressão e mais liberdade. Deixem em paz o chiclete, o celular. Deixem o aluno falar. Também é preciso premiar os que nada escrevem, pois se não o fazem é porque a escola ainda não os encantou, ainda não mostrou a eles que da ludicidade nasce a poesia, o gesto, a beleza de ser sem ser fabricado.

O menino dormiu e foi pra escola. Sonhou que sua mãe o chamava, sonhou que a escola era um circo. Acordou mais disposto, mais leve, mais feliz...

* Poeta, professor de filosofia, historiador e membro da Academia Roraimense de Letras - wd.aguiar@gmail.com

segunda-feira, 7 de março de 2011

PROJETOS INTEGRANDO MÍDIAS E LIVRO DIDÁTICO

A aprendizagem por projetos é uma alternativa de trabalho em sala de aula que procura superar as práticas habituais, levando em consideração que:

*o aluno deve ser o sujeito da sua própria aprendizagem;

*o objetivo final da aprendizagem escolar é que o aluno saiba utilizar seus saberes em situações não-escolares;

*a construção do conhecimento é mediada pelo modo de aprender dos alunos e de ensinar dos professores.
Esta aprendizagem configura um processo dinâmico, possibilitando a formação de sujeitos participativos e autônomos, em contraste com a forma de aula tradicional em que só o professor tem o que falar para apresentar os conteúdos e os alunos apenas ouvem.
Várias mídias serão de suma importância para a execução deste projeto. Todos os processos vivenciados pela busca da aprendizagem escolar são valiosos para a efetivação da educação de qualidade que tanto se almeja.
A utilização das diferentes tecnologias integrada ao currículo dentro da visão de transformação da escola representa um complexo desafio. Requer uma mudança nas metodologias e estratégias de trabalho na atuação de cada docente. O currículo precisa ser concebido como uma construção social, adotando-se uma postura educacional ousada e flexível sabendo fazer a mediação da aprendizagem através das tecnologias.
O Livro Didático que não sai de moda e que tem a maior fonte de bibliografias e conteúdos impressos mundialmente, a Internet, que é febre de novidade na tecnologia e que possui uma vasta grade de informações pertinentes ao trabalho que pretendo desenvolver, o Projetor de Imagem que transmitirá as criações dos estudantes e até mesmo as informações extraídas diretamente da internet e outras mídias.
O projeto, portanto, precisa se adaptado às situações existentes. Outro aspecto importante em relação ao projeto é que ele precisa integrar conteúdos de várias disciplinas para que produza resultados mais satisfatórios. Dentro dessa perspectiva o projeto pode ser trabalhado de forma articulada, integrando mídias e vários saberes. Nesse caso o projeto não precisa ter apenas um único autor.
Atualmente, com a inserção das TIC’s na escola, esses livros também trazem modelos de recursos didáticos, com o uso das tecnologias, representadas como ferramentas pedagógicas onde se acredita que o ensino se tornaria mais atraente e prazeroso.
O livro didático trabalha todos os gêneros textuais, pois se dá a integração do sujeito através da linguagem e o texto é expressão dela. Na sua prática de leitura e produção de texto, se leva em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, recursos semióticos e intenções comunicativas.
NOTÍCIA: Tv, Internet, jornal
REPORTAGEM: Tv, Internet, Jornal, Rádio
ENTREVISTA: Tv, Internet, Jornal, Revista, Rádio, Vídeo
EDITORIAL: Jornal, revista, Internet
ARTIGO DE OPINIÃO: Revista, Jornal, Internet, redes sociais
CRÔNICA: Livros, Jornal, Internet, rádio
POESIA: Livro, Jornal, Internet

domingo, 13 de fevereiro de 2011

PROJETO DE PESQUISA - LIVRO DIDÁTICO

Na minha monografia, pretendo apresentar a relação entre livro didático e mídias, pois o livro didático também é uma mídia. Aqui tenho um esboço de meu projeto de pesquisa com alguns questionamentos. Gostaria de quem pudesse ou quisesse, participasse desses questionamentos e possíveis descobertas.

Para se fazer uma pesquisa se faz necessário uma rede de reflexões e para isso temos de fazer um cuidadoso planejamento ou como chamamos: PROPOSTA.
No problema de pesquisa, temos de partir das teorias até a observação da realidade. Temos de ter cuidado para não sairmos do foco, problema ou objeto de investigação. Não podemos nos ater a insigt, pois pode a investigação girar em torno dessa hipótese e não avançarmos.
O fundamental é a curiosidade, ou seja, ter dúvidas, reconhecer que não sabemos alguma coisa sobre a questão de nosso interesse.
No espaço da educação, os problemas práticos de obter aprendizagem, de aprender, de organizar e gerir atividades de ensino pode estar ligado a todas as atividades humanas e sociais.
Temos, a partir do tema, elaborar alguns tipos de problemas: problemas de situação e problemas de conhecimento, tentando direcionar para o aprofundamento do conhecimento, da situação antes de buscar soluções.
Para construir um problema de pesquisa é preciso um processo de elaboração nas várias fases da pesquisa. Para dar início, temos de ter um questionamento inicial, tudo o que você sabe sobre o tema e lhes chama a atenção. Na elaboração, são questionamentos sobre o tema, tudo o que seria questionável no tema. A partir das perguntas, onde seria questionada a falta de informação ou de maiores estudos, ou seja, um estudo crítico das questões.
Essas perguntas devem ser organizadas das mais simples as mais complexas, independentes entre si ou relacionadas, formando um conjunto integrado e internamente relacionados entre si, como disse anteriormente “uma rede”.
Com essa rede pronta, desenvolver um pequeno texto para “explicar” esse tal conjunto, que configura a curiosidade sobre o tema. Esse é um processo de ida e volta:

Com esse texto explanatório, teremos materiais necessários para começar a escrever a proposta. Esse texto não pode ter um tom de terminalidade, pois ele tem de ser aberto a futuras questões. É cíclico.
O planejamento de observação deve ter forte coerência entre o problema de pesquisa e a percepção da realidade (investigação propriamente dita). Uma boa revisão em suas perguntas para ajustá-las ao trabalho que quer realizar, aperfeiçoando-as em buscas teóricas. Assim você terá iniciado um projeto de pesquisa.
A minha pesquisa gira em torno do livro didático e as mídias, pois o livro também é uma mídia e com a integração com as demais, podemos enriquecer os conteúdos trabalhados com os alunos, tornando-os mais próximos a realidade. Os conteúdos mais próximos a realidade do aluno, dá ao aprendizado mais significado e conseqüentemente mais motivação.
Começo aqui com alguns questionamentos:
• Para que serve o livro didático?
• O livro didático é uma mídia?
• O que é uma mídia?
• O livro didático é produtor ou reprodutor de conteúdos?
• O aluno decora esse conteúdo ou interioriza o mesmo?
• O conteúdo do livro didático é significativo para o aluno?
• A distribuição desse livro pelo MEC garante a aprendizagem do aluno?
• Quais aspectos devemos contemplar na escolha do livro didático?
• A aprendizagem do aluno se garante com a adoção do livro didático?
• Livro didático: apoio ou alicerce?