terça-feira, 29 de março de 2011

PROJETO DIDÁTICO E A WEB 2.0

A aprendizagem por projetos é uma alternativa de trabalho em sala de aula que procura superar as práticas habituais, levando em consideração que: O aluno deve ser o sujeito de sua própria aprendizagem. e O objetivo final da aprendizagem escolar é que o aluno saiba utilizar seus saberes, a fim de capacitá-lo a atuar no sentido de sua emancipação social, econômica, política e cultural.
Os conhecimentos socialmente construídos hoje são mais facilmente difundidos, graças as mais variadas tecnologias de informação. O currículo escolar, não é mais algo a ser reproduzido, mas sim modificado e reconstruído.
Para que o aluno se aproprie do conteúdo que a escola fornece, convertendo em conhecimento pessoal e socializá-lo é fundamental que o aluno tenha domínio conceitual e conheça informações que façam sentido a esse conteúdo.
Segundo J. A. Comênio – “Para aprender tudo com mais facilidade, devem utilizar quanto mais sentidos se possa......” daí nos apropriarmos dos vários recursos didáticos e tecnológicos disponíveis na escola.
A partir do momento onde inserimos as mídias disponíveis na escola, a serviço do nosso projeto didático e partindo do princípio de que “Convergência de mídias se dá quando em um mesmo ambiente estão presentes elementos da linguagem de duas ou mais mídias interligadas pelo conteúdo” (PELLANDRA, 2003), desenvolvemos um trabalho com a WEB 2.0.
Na WEB 2.0, a idéia é que o ambiente on-line se torne cada vez mais dinâmico e que os usuários (alunos e professores) colaborem para a organização do conteúdo.
Um exemplo de WEB 2.0, seria o BLOG, pois é de baixo custo para publicação na web e disponível para milhões de usuários. Nestes, a equipe, professor e alunos, constroem o seu conteúdo, de acordo com o projeto a ser desenvolvido. Além da construção do conteúdo, a equipe também interage com outros Blogs de interesses afins, enriquecendo assim o aprendizado.
Na prática pedagógica, temos o Blog de conteúdo, pois é um site organizado de maneira cronológica – e também por seções – que trata de um assunto. Apresenta uma abertura maior para a participação de leitores, através dos comentários e mantém diálogos entre si.
Plataformas para Blogar
1. Blogger
2. Sapo Blogs
3. Wordpress
Meu Blog com atividades e sugestões www.atividadesdeeliana.blogspot.com
Da professora Marly http://professoramarly.wordpress.com/

terça-feira, 22 de março de 2011

MÍDIAS NA ESCOLA – POSSIBILIDADE E REALIDADE

Na escola onde trabalho é pública do Estado de São Paulo, na modalidade de Ensino Fundamental I. Sou responsável pela sala de leitura e com a vinda da SAI – Sala de Informática, também assumi esta sala. No mesmo espaço desenvolvemos a sala de leitura e informática. Montou-se um horário privilegiando todas as salas, num período de duas horas semanais cada uma. Como o espaço e o tempo eram um só e reduzido, dividimos as turmas, revezando um grupo na leitura e outro grupo nos computadores.
Na sociedade de informação onde vivemos, há uma necessidade de colocarmos a informação ao alcance de qualquer pessoa. A Internet pode ser considerada uma tecnologia de inteligência, ao lado da escrita e da impressa, no caso da escola, a disponibilidade de acesso ao livro didático, abrindo assim novas possibilidades cognitivas e intelectuais que extrapolam aquelas oferecidas pelos documentos impressos, de leitura linear.
A biblioteca escolar, no cumprimento de suas funções, deve tornar a Internet uma tecnologia de uso coletivo, multiplicar e otimizar seu uso como recurso educacional para o corpo docente e discente da comunidade escolar.
Os professores começaram a usar esse espaço para pesquisa sobre os conteúdos abordados no livro didático, pois o livro paradidático eles levariam para casa.
O currículo passou a ficar mais rico e os alunos se envolviam mais com a proposta apresentada no livro didático.
O livro didático, deixou de ser um livro de cópia ou lição de casa e passou a ser um instrumento de partida para novos conhecimentos sobre aquele assunto.
Paralelamente a isso, montei um blog WWW.atividadesdeeliana.blogspot.com
onde se apresenta dicas para os professores e alunos de como trabalhar os conteúdos do livro didático com as mídias.
A experiência é boa, mas como todo o projeto, necessita de ajustes. Um deles passa pela formação do professor no uso das tecnologias. Muitos de nossos professores não freqüentam a SAI porque não sabiam lidar com o computador e nem explorar sites de pesquisa.
Com esse diagnóstico, desenvolvemos um projeto “Mídias na Escola”, onde haveria uma formação para professores, no horário coletivo e, além disso, a sala estaria disponível para o professor pesquisar com a minha acessória.
Esse processo levou uns três anos e hoje em dia existe uma freqüência maior dos professores e suas turmas. No planejamento do início do ano, foi questionado como poderíamos otimizar mais o uso dessa sala, sendo que além da SAI, temos também, integrado o Data Show.
Os professores especialistas de Educação Física e Educação Artística se interessaram e, apesar de termos horários da sala só para o professor regente da sala, elaboraríamos um cronograma para que o professor especialista também pudesse desenvolver seu trabalho nesse espaço.

domingo, 13 de março de 2011

MÍDIA LIVRO DIDÁTICO, QUAL SEU PAPEL NO CURRÍCULO ESCOLAR

O livro didático é um grande aliado do trabalho do professor. Uma de suas principais funções deve ser a de auxiliar no ensino de uma determinada disciplina,através da apresentação de um conjunto externo de conteúdos do currículo, de acordo com uma progressão, sob a forma de unidades ou lições em uma organização que favorece tanto o uso coletivo (em sala de aula) quanto individuais (em sala de aula ou em casa). “Allan Choppin,1992”
O currículo escolar, não é algo a ser produzido, mas a ser modificado e reconstruído, promovendo a integração entre teoria e prática. A discussão sobre novos currículos se faz necessária, pois com a inserção das TIC’s o currículo é redesenhado à luz de novas aprendizagens.
São muitos os recursos a nossa disposição para aprender e para ensinar. O novo currículo, para ter significado para o aluno, tem de estar articulado ao aprender fazendo e transformando.
As diversas disciplinas do currículo precisam ser utilizadas para solucionar um problema concreto, focando para uma concepção interdisciplinar.
Segundo J.A. Comênio – “Para aprender tudo com maior facilidade devem utilizar-se quanto mais sentidos se possa...”
A integração das mídias tecnológicas: TV, vídeo, computador, internet, rádio, com a mídia impressa o livro didático, pode promover mudanças bastante significativas na organização e no cotidiano da escola e na maneira como o ensino e a aprendizagem se processam. O livro didático passa a ter o seu papel redimensionado, diminuindo-se sua importância relativa à outros recursos didáticos e passa a ser um dos vários elementos ou recursos didáticos e tecnológicos disponíveis, onde o professor deve saber articulá-lo de acordo com o seu projeto pedagógico.

terça-feira, 8 de março de 2011

O QUE TEMOS E O QUE QUEREMOS

Achei essa matéria interessante sobre o ponto de vista do que temos na escola e o que queremos e o que precisamos fazer para conseguir, não só esperar vir "de cima". Será que não temos recursos? Será que o que nos falta é um pouco de ousadia, de mudar algo?
Temos sim o livro didático, mas será que ele não é necessário, justamente para nos provocar uma mudança? Vamos olhar esse livro como um objeto a ser questionado e modificado, e não mais como um objeto de reprodução. Talvez, ai esteja o início de nossa inserção nas mídias.

Precisamos de “tanta” educação?


Walber Aguiar *

We Don’t need all education.



Menino, hoje tem aula, hora de levantar! Foi o grito da mãe naquela manhã quente de fevereiro. Muita preguiça, falta de costume, tempo livre demais, um saco ter que interromper tudo. Agora acabou a colônia de férias, a viagem para o sítio. Começa a correria do ano letivo, um período tido como opressor, a começar dos duzentos dias(vinte a mais) que em nada acrescentam.

Bruscamente o ano começa. O peso da responsabilidade entra na mochila nova, o compromisso com os pais e com o futuro incerto não faz da escola um jardim de delícias. Daí o fato da mesma oscilar entre o prazer da descoberta e o pesar da mesmice.

É momento de reproduzir os velhos métodos pedagógicos dos teóricos do século XX, especialistas em rachar fios de cabelo ao meio, como diria Nietzsche. Praticaremos a pedagogia centrada, voltada para o aluno? Usaremos as velhas desculpas: Professor ganha pouco. Não é valorizado. As escolas estão sucateadas. “Os alunos não querem nada”. “Vou fazer outro curso e mudar de profissão”.

Uma boa reflexão vem do filme “Sociedade dos Poetas Mortos”. Ali se vê um educador preocupado não apenas com o utilitarismo determinista, com o lucro que salta dos livros (pergunte aos donos de escola), mas com a vida, com a questão vocacional, com aquilo que se faz por vontade, por desejo. É hora de rasgar, de queimar os livros didáticos cheios de definiçõezinhas e respostas prontas. Os manuais de Maria Januária e outros autores positivistas que não questionam, apenas vomitam conteúdos para que os alunos engulam o subproduto daquilo que os professores arremessam em seus cadernos frios e sem vida.

Educadores estão em falta. Eles são “como as velhas árvores. Possuem uma fase, um nome, uma estória a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma entidade sui generis, portador de um nome, sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo pra acontecer neste espaço invisível e denso que se estabelece a dois. O educador habita um mundo onde a interioridade faz a diferença, em que as pessoas se definem por suas visões, paixões e horizontes utópicos”. (Conversas com quem gosta de ensinar – Rubem Alves.Cortez Editora)

Por sua vez o professor é um funcionário da educação institucionalizada, daquela que se arvora em gerenciar sonhos, vocações, na ânsia de fabricar mais um robozinho da engrenagem educacional, do monstro que devora bocados substanciais do orçamento sem transformar quase nada à sua volta.

Para ser um lugar de aprendizado, não de paginação de conteúdos, para ser vista como a geografia de prazer e não de pesar, a escola deve deixar de ser o “mundinho” cheio de livros obsoletos e alunos desmotivados pela chatice metodológica que as grades curriculares apresentam. Nada de grades. Nada de armadilhas didáticas, nada de reducionismo intelectual cultuado sob a forma de método infalível. Nada de “coar o mosquito e engolir o camelo”. Nada de decorar fórmulas, de proibir bonés e outros adereços. O aluno não pode ficar fora da escola sob o pretexto de estar sem farda ou de usar chinelo.

Antes de ser aluno, ele é gente, sujeito às mesmas paixões e aos mesmos sentimentos que o professor e outros funcionários. A escola tem que se converter em lugar de alegria, de arte, de filosofia, de invenção, de criatividade, de menos repressão e mais liberdade. Deixem em paz o chiclete, o celular. Deixem o aluno falar. Também é preciso premiar os que nada escrevem, pois se não o fazem é porque a escola ainda não os encantou, ainda não mostrou a eles que da ludicidade nasce a poesia, o gesto, a beleza de ser sem ser fabricado.

O menino dormiu e foi pra escola. Sonhou que sua mãe o chamava, sonhou que a escola era um circo. Acordou mais disposto, mais leve, mais feliz...

* Poeta, professor de filosofia, historiador e membro da Academia Roraimense de Letras - wd.aguiar@gmail.com

segunda-feira, 7 de março de 2011

PROJETOS INTEGRANDO MÍDIAS E LIVRO DIDÁTICO

A aprendizagem por projetos é uma alternativa de trabalho em sala de aula que procura superar as práticas habituais, levando em consideração que:

*o aluno deve ser o sujeito da sua própria aprendizagem;

*o objetivo final da aprendizagem escolar é que o aluno saiba utilizar seus saberes em situações não-escolares;

*a construção do conhecimento é mediada pelo modo de aprender dos alunos e de ensinar dos professores.
Esta aprendizagem configura um processo dinâmico, possibilitando a formação de sujeitos participativos e autônomos, em contraste com a forma de aula tradicional em que só o professor tem o que falar para apresentar os conteúdos e os alunos apenas ouvem.
Várias mídias serão de suma importância para a execução deste projeto. Todos os processos vivenciados pela busca da aprendizagem escolar são valiosos para a efetivação da educação de qualidade que tanto se almeja.
A utilização das diferentes tecnologias integrada ao currículo dentro da visão de transformação da escola representa um complexo desafio. Requer uma mudança nas metodologias e estratégias de trabalho na atuação de cada docente. O currículo precisa ser concebido como uma construção social, adotando-se uma postura educacional ousada e flexível sabendo fazer a mediação da aprendizagem através das tecnologias.
O Livro Didático que não sai de moda e que tem a maior fonte de bibliografias e conteúdos impressos mundialmente, a Internet, que é febre de novidade na tecnologia e que possui uma vasta grade de informações pertinentes ao trabalho que pretendo desenvolver, o Projetor de Imagem que transmitirá as criações dos estudantes e até mesmo as informações extraídas diretamente da internet e outras mídias.
O projeto, portanto, precisa se adaptado às situações existentes. Outro aspecto importante em relação ao projeto é que ele precisa integrar conteúdos de várias disciplinas para que produza resultados mais satisfatórios. Dentro dessa perspectiva o projeto pode ser trabalhado de forma articulada, integrando mídias e vários saberes. Nesse caso o projeto não precisa ter apenas um único autor.
Atualmente, com a inserção das TIC’s na escola, esses livros também trazem modelos de recursos didáticos, com o uso das tecnologias, representadas como ferramentas pedagógicas onde se acredita que o ensino se tornaria mais atraente e prazeroso.
O livro didático trabalha todos os gêneros textuais, pois se dá a integração do sujeito através da linguagem e o texto é expressão dela. Na sua prática de leitura e produção de texto, se leva em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, recursos semióticos e intenções comunicativas.
NOTÍCIA: Tv, Internet, jornal
REPORTAGEM: Tv, Internet, Jornal, Rádio
ENTREVISTA: Tv, Internet, Jornal, Revista, Rádio, Vídeo
EDITORIAL: Jornal, revista, Internet
ARTIGO DE OPINIÃO: Revista, Jornal, Internet, redes sociais
CRÔNICA: Livros, Jornal, Internet, rádio
POESIA: Livro, Jornal, Internet