segunda-feira, 16 de julho de 2012

O LIVRO DIDÁTICO NAS ESCOLAS



No Brasil, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) consiste na distribuição de livros didáticos a todas as escolas públicas no país, subsidiando assim o trabalho pedagógico dos professores. O programa é executado a cada três anos, mas anualmente existe a reposição de livros, de acordo com o número de alunos matriculados no ano anterior.
No Guia de escolha do livro didático, temos reflexões sobre sua escolha e uso.

O que pode torná-lo atraente é o uso adequado à situação particular de cada escola. Podemos exigir – e obter – bastante de um livro, desde que conheçamos bem nossas necessidades e sejamos capazes de entender os limites do LD e ir além deles. Por isso mesmo, o melhor, em todo e qualquer livro, está nas oportunidades que ele oferece de acesso ao mundo da escrita e à cultura letrada; tal como nas páginas de Internet, que são tão melhores quanto mais articulações ou links estabelecerem com outras páginas. (MEC,2010)

            O livro didático disponível na escola ainda apresenta algumas características que, segundo MELLO, 1999 o aluno, nas primeiras séries ou alfabetização, pode escrever e desenhar no próprio livro, ou seja, ele é “descartável”. Esses livros são comprados em grandes quantidades todos os anos. Nas séries seguintes, o livro é entregue ao aluno no início do ano letivo para uso individual (inclusive para levar para casa), mas ao final do ano devolver a escola em bom estado e cabe à escola recuperar e zelar pelo livro.Os livros paradidáticos são livros informativos, de literatura, livros sobre temas específicos, de histórias infantis, entre outros. São adquiridos em função de objetivos curriculares específicos de cada série, ciclo ou classe.
            Devido a organização curricular e pedagógica do sistema de ensino brasileiro, os livros do ensino fundamental I podem ser organizados por série, a começar da famosa “cartilha” de alfabetização, porque a professora até esse ponto é única ou polivalente. A partir do ensino fundamental II e ensino médio, o currículo é disciplinarista e o livro didático é escrito com uma disciplina específica.
No que diz respeito à qualidade do livro didático, passa a ter impacto: nas avaliações do MEC, nas novas orientações curriculares, inclusive com os temas transversais que não pertencem a nenhuma disciplina específica, mas deverão estar presentes em todas elas onde couber (saúde, meio-ambiente, direitos humanos, sexualidade entre outros. O processo de escolha do livro didático é ao mesmo tempo de formação e de formulação do projeto pedagógico da escola.
Para o ensino médio, o projeto escolar segue o caminho da interatividade, pois os professores podem escolher os pacotes de materiais que interagem entre si (livro do aluno, livro do professor, software, cartazes etc.).
Segundo SILVA, 2010

O livro segue e seguirá sendo a chave da primeira alfabetização, essa que em lugar de encerrar-se sobre a cultura letrada, deve hoje buscar as bases para a segunda alfabetização que nos abrem múltiplas escrituras que conformam o mundo do audiovisual e da informática.


O livro didático, não seria uma “obra” acabada, mas seus elementos predeterminados seriam definidos por um algoritmo combinatório (receita de possibilidades de como o processamento se dará).
No caso do livro didático existe todo um currículo pré determinado que tenha necessariamente de corresponder aos objetivos propostos à educação em cada segmento. A cada leitura, a “obra” assume leituras diferentes, mas dentro dos limites inscritos no potencial dado pelo algoritmo. O algoritmo define a disponibilidade combinatória no programa fornecido pelo prepotente.  (Orientações Curriculares/MEC)

domingo, 8 de julho de 2012

PRESENÇA DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA


O impacto das mudanças tecnológicas se evidencia na educação, quando os alunos trazem para a escola questões de um mundo conectado e inter-relacionado e os professores se sentem desafiados a imergirem nessa cultura dentro da escola.
Almeida, 2009 descreveu em seu livro, na sua primeira edição 1984 sobre as barbáries que ameaçavam o mundo: Tsunamis, perseguições entre etnias, violências dos fundamentalismos religiosos, massacres de minorias, desnutrições endêmicas. Mediante este histórico, não se pode dizer que a tecnologia é isenta dessas responsabilidades, mas sim, que seu uso pode ajudar a resolvê-las.
No Brasil, o cenário da escola era de salas cheias, acesso a computadores nem sempre fácil, poças condições de biblioteca, professores não concursados e com salários baixíssimos, a maior parte dos alunos com renda até dois salários mínimos, formação insuficiente dos professores.
Vinte anos passados (1984-2005), as políticas públicas para o ensino básico (1ª a8ª séries) foram eficazes em relação às matrículas, com um aumento de 68,5% em quinze anos. Quanto ao ensino médio, constatou-se um aumento de 139,2%. Nos cursos superiores, o salto foi de 184,2% em 18 anos.
Paralelo a esses dados, temos a fome e o fenômeno da seca, inundações, desmatamento, invasões de terra e uma população jovem de classes pobres, com menos de 25 anos, que substitui livros de estudo e diplomas por armamento.
No início do século XXI, a nossa educação cresce de uma forma caótica e desordenada. A Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional [nº9394/96], discutida no congresso, mas sujeita a todo o tipo de manipulação e interesses corporativos. A Lei [n5692/71] representou um progresso para a educação, foi criado o FUNDEF (Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental), orçamentos participativos, sistemas de avaliação e além da melhoria dos programas de merenda escolar e transporte, distribuição de livros didáticos a nível nacional.  A Lei [nº 7044/82] vem redimensionar a profissionalização em sua universalidade. Na crise dos anos 80, inicia-se o debate do computador na educação.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           
A inserção na sociedade de informação, segundo ALMEIDA, 2005 não é só ter acesso à tecnologia, mas saber utilizá-la na busca e seleção de informações para a resolução de problemas do cotidiano. O uso da TIC’s na educação visa a criação de uma rede de conhecimentos, favorecendo a democratização do acesso à informação, a troca de informações e experiências e o desenvolvimento humano, social, cultural e  educacional. “Ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém se educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.” (Freire, 1993, p.9)
Segundo PERROTTI, 2008, nas últimas décadas foram se associando iniciativas com o foco na relação entre Educação e Informação.
A partir dos anos 70, houve uma mobilização crescente em vista a apropriação de saberes informacionais (PERROTTI, PIERUCCINI, 2008) relacionados ao processo de conhecer o conhecimento.
O termo infoeducação proposto em 2000 (ESTEVE, 2005, p.491), intitulando um seminário franco-brasileiro, realizado na Escola de Comunicação e Artes, da Universidade de São Paulo, assinalava um novo olhar para as relações entre Educação e Informação. Na “era da informação”, essa relação rompe com a educação tradicional disciplinar, articulando diferentes saberes e fazeres em redes dinâmicas de conhecimento e de atuação.
Na escola, as relações face a face, ainda prioritárias nos modos de comunicação pedagógica. Prevaleceu o discurso pedagógico centrado na voz e na autoridade única do mestre. Neste modelo, os mestres transmitiam conteúdos consagrados anos e anos e os discípulos, ouvir, memorizar e responder quando interpelados. Lentamente vemos o aparecimento nas salas de aula de materiais impressos de diferentes níveis, como cartilhas, livros didáticos, paradidáticos, jornais. Materiais estes distribuídos pelo Estado, evidenciando que a vos do professor já não é mais exclusiva como fonte de informação. Paralelo a isso, vemos a chegada de TV, e computadores ligados a Internet como recursos didáticos disponíveis na escola, reforçando a idéia de que a voz do professor já não é mais a única forma de comunicação.
Não basta só ter acesso a informação, mas temos de saber avaliá-las, julgá-las, selecioná-las em relação a nossa realidade social. Por isso temos a urgência da adoção do termo infoeducação na pauta educacional do país. A infoeducação pode ser concebida como um conjunto articulado de saberes e fazeres, direcionado nas relações entre Informação e Educação. Esta seria um modo de atuar e de interrogar a informação, de compreendê-la e de participar de seus processos.
Das instituições educativas que devem se ocupar da infoeducação, a escola é um pilar fundamental, indispensável e diferenciado, pois ela em nosso mundo continua sendo o ponto de chegada e o ponto de partida da trama sociocultural onde se dá a apropriação de saberes de forma sistemática.
Nos programas de infoeducação para crianças da Educação Infantil e das primeiras séries do Ensino Fundamental, só poderá fazer sentido se a experiência for concreta, pois é pela vivência efetiva que as aprendizagens vão se construindo.
A integração das TIC’s na educação proporciona ao aluno estabelecer múltiplas conexões, tornando-se mais participativo, comunicativo e criativo. Nas últimas décadas, houve uma aceleração no processo de desenvolvimento das tecnologias e a escola não pode ficar alheia a esse fato.
Para POCHO, 2005 a tecnologia é apresentada não como objeto de consumo, mas sim como uma possibilidade educativa. Com o crescimento educacional mais crítico a partir dos anos 80, a tecnologia educacional constitui-se em um
‘estudo teórico-prático da utilização das tecnologias, objetivando o conhecimento, a análise e a utilização crítica destas tecnologias, ela serve de instrumento aos profissionais e pesquisadores para realizar um trabalho pedagógico de construção do conhecimento e de interpretação e aplicação das tecnologias presentes na sociedade’ (SAMPAIO&LEITE, 1999,p.25)
            Tecnologias educacionais são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para uma efetiva aprendizagem, visando a uma renovação da educação mediante o desenvolvimento integral do aluno, que está inserido num processo de transformação social. Em todas as áreas do conhecimento, podemos integrar as mais variadas mídias.
            A proposta de utilização das tecnologias na escola se faz necessária, pois estas são frutos da produção humana, por parte da sociedade como a escrita e devem ser democratizadas e desmistificadas. Os alunos devem ser educados para o domínio, manuseio, criação e interpretação de novas linguagens e formas de expressão e comunicação. A escola deve fazer o aluno aprender a aprender, a criar, a inventar soluções próprias diante dos desafios.
            A presença das tecnologias no cotidiano escolar se faz necessárias, pois são formas de produção e apropriação do conhecimento, permite ao aluno familiarizar-se com elas, desmistificando-as, além de dinamizar o trabalho pedagógico.
            A educação tem a ver com a tecnologia, justamente porque esse avanço tecnológico não chegou à grande maioria das pessoas por não ter acesso ou conhecimento sobre ele. Assim sendo, cabe a escola propiciar condições de agir com e sobre as tecnologias a serviço de um projeto pedagógico, visando à autonomia dos educandos e sua inclusão na sociedade.
            Com base em um trabalho sobre TE, desenvolvido por Thiagarajan e Pasigna (1988), podemos agrupar as tecnologias em dois grupos:
             Tecnologias independentes são as que não dependem de recursos elétricos ou eletrônicos para serem usadas. Um exemplo aqui seria o livro infantil, pois é um material impresso, composto de histórias, geralmente ilustradas. O professor pode produzir esse tipo de livro, escolhendo com eles vários temas a serem trabalhados, redigindo histórias e montando um livro no coletivo. Sua utilização traz ao aluno o desenvolvimento e gosto pela leitura, raciocínio lógico da linguagem escrita e enriquecimento nas diversas áreas do currículo. A partir de um tema estudado no livro, podemos realizar uma discussão de um filme, programa de rádio ou TV. Analisar e interpretar ilustrações e personagens e uma recriação de uma nova história a partir de novos conhecimentos.
            Tecnologias dependentes são aquelas que dependem de um ou vários recursos elétricos ou eletrônicos para serem produzidas ou utilizadas. Aqui me refiro ao computador, pois dependendo do programa, ele pode ser usado como orientador na correção e análise de trabalhos dos alunos armazenando e processando informações, pois é um meio de comunicação, através da utilização da Internet. Com o advento da Internet, muitas escolas de ensino fundamental já estão conectadas a outras no país e no mundo.
            Apesar de todos os avanços tecnológicos, a sala de aula, ainda hoje, é um espaço de combinação de atividades entre professor e aluno, caracterizando assim o processo ensino-aprendizagem. Segundo Moran[1] a escola precisa partir da vivência do aluno, preocupações, necessidades, curiosidades e construir um currículo que faça sentido em sua vida, despertando interesse. Precisa-se de gestores e educadores bem remunerados e formados em conhecimentos teóricos e práticos nas novas tecnologias, suas formas e uso.
            A escola, não se encontra em sintonia com a emergência da interatividade. Mantém fechada em si mesma e alheia a nova dimensão comunicacional. Ao longo dos anos, ela vai deixando de ser reprodutora de conteúdos, onde só o professor “recita” e o aluno “entende” e passa a ter um modelo de comunicação emergente, constante, focada na interatividade, ou seja, no diálogo. Segundo SILVA, 2010 a interatividade não é apenas fruto da tecnologia informática, mas um processo de resignificação das comunicações humanas em toda a sua amplitude. Na nossa estrutura educacional, não temos uma sala de aula interativa na sua totalidade, mas o aluno que a freqüenta pede uma nova aprendizagem. A antiga aprendizagem tradicional deixa de ser focada no professor e passa a ser focada no aluno. Aqui temos um conceito de interatividade como uma reinvenção da sala de aula em uma prática comunicacional entre os três eixos enlaçados: Aluno Currículo Professor

Figura 2:A relação em mão dupla: professor, aluno e currículo
A sala de aula passa a ser redefinida como um espaço para informações, debates, organização de projetos, pesquisa, de comunicação online e intercomunicação. O espírito crítico que domina a sociedade de informação, também precisa estar presente na sala de aula. Aqui o autor faz uma relação de produtor/consumidor/produto, que paralelo, na escola, podemos identificar como professor/conteúdo/aluno. O consumidor não é mais tão manipulável. Desse modo, se faz uma comunicação aberta entre cliente, produto e produtor, permitindo ao cliente – consumidor – usuário atuar como coautor, como cocriador personalizado na relação com o produto.
Nessa relação comunicacional que se estabelece na sala de aula, podemos definir interatividade como uma disponibilização consciente de um “mais comunicacional”  de modo expressamente complexo, ao mesmo tempo atentando para as “interações” existentes e promovendo mais e melhores “interações” – seja entre usuário e tecnologias digitais ou analógicas, seja nas relações “presenciais” ou “virtuais” entre seres humanos.



[1] MORAN, José Manuel – Aprendizagem significativa, 2008

sábado, 7 de julho de 2012

AS TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO



 
Tecnologia é um termo usado para atividades de domínio humano, embasada no conhecimento, manuseio de um processo e ou ferramentas e que tem a possibilidade de acrescentar mudanças aos meios por resultados adicionais à competência natural, proporcionando desta forma, uma evolução na capacidade das atividades humanas, desde os primórdios do tempo, e historicamente relatadas como     revoluções tecnológicas.” [1]- NCE/USP
            O termo TIC’s (tecnologias de informação e comunicação), pode ser entendido como a aquisição, armazenamento, processamento e distribuição da informação por meios eletrônicos e digitais, ex. rádio, TV, computadores.
            Segundo Lazarte (2000), “Sociedade da informação” é identificada com um mundo em que a informação é a nova mercadoria, assim como a sociedade industrial, sociedade agrícola.
            A introdução dos meios de comunicação em larga escala proporcionada pelas novas tecnologias, fez com que se ampliasse a informação em qualquer área.
            A atual avalanche de informação nos exige uma reavaliação dos significados e conceitos da própria informação.
            A informação só nos faz sentido se nos ajudar na tomada de decisões.
            O ser humano é um pólo de construção de significados, através de experiências, estímulos e informações, pois à medida que ganham sentido vai se construindo o próprio processo de conhecimento. Apesar dessa construção, há uma fragmentação cognitiva, que é a divisão em áreas de conhecimento, na qual cada uma com sua metodologia peculiar, seus ritos, estruturas de poder e valores que chamamos de disciplinas.
            Uma proposta transdisciplinar é difundida por MORIN[2], como uma visão integrativa que distingue características específicas de cada fenômeno e que interagem entre si.
            A utilização da informação nas redes de comunicação precede inclusive á própria Internet, pois a tecnologia pode contribuir para resolver os problemas do ser humano. Aqui entra a educação.
            Na educação, o impacto tecnológico se baliza em dois aspectos: capacitação para o mercado de trabalho e alfabetização digital. Esses dois aspectos são fundamentais para a inclusão social através da educação
            Inclusão aqui não significa equipamentos, mas sim condições de acesso, incorporação ativa do processo de produção, compartilhamento e criação cultural.
           
Alfabetização Digital: inicialização ao uso e compreensão dos recursos básicos da informática, capacitando os indivíduos ao uso de editores de texto, planilhas, navegação e pesquisa na Internet, para isso se torna realidade é indispensável os programas de inclusão digital, que possibilitam a inserção dos indivíduos na sociedade da informação. (MENESES, 2008).[3]



[1] Para a delimitação de terminologias foram consultados alguns pesquisadores por correio eletrônico, livros, bem como dicionários e enciclopédias eletrônicas (Houaiss, TechWeb (HTTP://content.techweb.com) e Wikipedia (htpp;//www.wikipedia.org)
[2] MORIN, Edgar Os sete saberes necessários para a educação do futuro, unesco, 2000
[3] TCC Cristiane da Costa Fernandes, Alfabetização digital: Um estudo de caso 2009, Analisar a valorização do capital humano através do aprendizado de novas tecnologias; Simpósio Internacional de ciências integradas da UNAERP Campus Guarujá São Paulo 2009

segunda-feira, 18 de junho de 2012

FORMAÇÃO DOCENTE



A formação docente é parte importante desa integração mídias e sala de aula 
Além do livro, sites de desafios para alunos e professores.


KADEMI – O Primeiro Mundo Virtual da Educação


O kademi é um site com a finalidade de gerar motivação para que os jovens aumentem o tempo dedicado à interação com conteúdos educacionais em complemento ao da escola, e ajudar a família e educadores a estimular o gosto por aprender e valorizar o conhecimento.

No kademi, o conhecimento adquirido na escola se transforma em prêmios e diversão. O aluno acumula pontos respondendo aos desafios de conhecimento em formato de jogos e, com os pontos, aparece no ranking com os amigos, constrói sua casa virtual e conquista prêmios reais.
O kademi possui um conjunto de funcionalidades que auxiliam os educadores na motivação de seus alunos.

No kademi os educadores podem:

Criar jogos educacionais com seu próprio conteúdo
Passar lições de casa de forma divertida
Ter a lição de casa corrigida automaticamente
Ter uma ferramenta de tarefas adicionais
Trabalhar interdisciplinaridade no laboratório de informática
Utilizar o Correio para avisar os alunos e seus responsáveis sobre a nova tarefa criada

Através do Blog K, você também fica sabendo de todas as novidades relacionadas ao kademi ou artigos sobre educação e tecnologia. 
Alunos, responsáveis ou educadores podem se cadastrar no kademi. Aproveite e veja como funciona.
www.kademi.com.brEstimule o gosto por aprender.

terça-feira, 12 de junho de 2012

PRESENÇA DAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA


Apesar de todos os avanços tecnológicos, a sala de aula, ainda hoje, é um espaço de combinação de atividades entre professor e aluno, caracterizando assim o processo ensino-aprendizagem. Segundo Moran,2008 a escola precisa partir da onde o aluno está suas curiosidades e construir um currículo que faça sentido na sua vida.
            A sala de aula, ao longo dos anos, foi deixando de ser reprodutora de conteúdos, onde só o professor “recitava” e o aluno “entendia” e está passando a ser um modelo de comunicação emergente, constante, focada na interatividade, ou seja, no diálogo. Segundo SILVA, 2010 a interatividade não é apenas fruto de uma tecnicidade informática, mas um processo em curso de reconfiguração das comunicações humanas em toda a sua amplitude. Na nossa estrutura educacional, não temos uma sala de aula interativa na sua totalidade, mas o aluno que a frequenta pede uma nova aprendizagem. A aprendizagem tradicional deixa de ser focada no professor e passa a ser focada no aluno. Aqui ele nos mostra um conceito de interatividade como uma reinvenção da sala de aula em uma prática comunicacional entre os três eixos inter laçados: Aluno Currículo


            A sala de aula tem de ser redefinida como um espaço para informações, para debates, organização de projetos, tornando se espaços de pesquisa, de comunicação online ou intercomunicação. Esse espírito crítico que domina a sociedade de informação, também precisa estar presente na sala de aula, para que não se continue mantendo um diálogo surdo entre Educação e Comunicação. Os alunos se apresentam como novos espectadores, onde aprendem a manipular imagens através das múltiplas intervenções do interlocutor.


          Para (ABTE,1982, pg17), a tecnologia educacional fundamenta-se em uma opção filosófica, centrada no desenvolvimento integral do homem, inserido na dinâmica da transformação social: concretizam-se pela aplicação de novas teorias, princípios, conceitos e técnicas, num esforço permanente de renovação da educação.
Para (Pocho, 2011) a tecnologia é apresentada não como objeto de consumo, mas sim como uma possibilidade educativa. A presença da tecnologia no nosso dia a dia é de fácil constatação, pois ao olhar a nossa volta, veremos a TV, o MP3, o rádio, o quadro negro, o livro. Mesmo com todo esse aparato, a tecnologia ainda não chegou à grande maioria das escolas. Aqui ela relaciona os dois tipos de tecnologias: tecnologias  independentes são as que não dependem de recursos elétricos ou eletrônicos para a sua produção e/ou utilização. Como por exemplo, o próprio livro didático.
Tecnologias dependentes são as que dependem de um ou vários recursos elétricos ou eletrônicos para serem produzidas e/ou utilizadas. Como por exemplo, a Internet.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

LIVRO DIDÁTICO E MÍDIAS: INTEGRAÇÃO POSSÍVEL


Nos HTPC’s, Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo, geralmente, dispõe de uma hora/aula semanal para a discussão dos seguintes pontos;


       • Debate com o professor, acerca da escolha dos livros didáticos.

       • Com o livro em mãos, discutimos por área de conhecimento os temas que poderiam ser trabalhados, utilizando a WEB 2.0.

        • Confecção de uma apostila com os temas pré definidos e os sites de sugestão para o trabalho.

       • Uso semanal da sala de informática para o desenvolvimento do projeto.

A partir dos dados levantados IDESP 2008, a disponibilidade de recursos como a WEB 2.0, o espaço da sala de informática e a disponibilidade do livro didático em nossa escola elaborei um projeto:

ALÉM DO LIVRO DIDÁTICO




Público alvo

Alunos do ciclo I da Escola Estadual Paulo Nogueira Filho

Mídias utilizadas

            Mídia impressa – livro didático

            Mídia eletrônica – Computador / Internet

Editor de texto

Impressora

Pen-drive

Objetivos

Integrar o livro didático às tecnologias como o computador e Internet, disponíveis na escola, promovendo assim mudanças no cotidiano escolar, na maneira de ensino.

Tornar o livro didático não o centro dos recursos, mas um suporte para os demais recursos, instigando assim, o conhecimento do aluno além do que está escrito no livro didático.



Justificativa

O livro didático, normalmente é o material mais freqüente no cotidiano escolar do aluno. Os livros atualmente, além de serem distribuídos para todas as escolas, de acordo com a escolha do professor, possuem um manual do professor, onde se apresentam sugestões de atividades e metodologia de trabalho. Dentre essas sugestões, existem indicações para se desenvolver o trabalho, utilizando outras mídias, como, a Internet. Neste manual, aparecem sugestões de trabalhos para serem explorados de acordo com o tema proposto no livro.

Segundo SERAFIM, Lúcia, 2010

“Neste mundo atual a Internet é o veículo de comunicação em que a informação é processada em tempo real, de maneira interligada e globalizada. Quando uma pessoa decide buscar na Internet um texto sobre um assunto de seu interesse e este não esgota por si só o tal assunto, o individuo precisa então ir à procura de mais informação que serão acrescidas de possíveis novas outras informações que conseqüentemente poderá aumentar o conhecimento desta pessoa. Isto graças ao formidável poder de propagação de informação que a Internet tem.


Metodologia

A. Apresentação da unidade de trabalho no livro didático.

B. Discussão sobre o tema.

C. Aprofundamento, usando outras mídias TV /Vídeo, Internet

D. Edição de textos envolvendo o tema:

Gráficos

Pesquisas

Publicações

E. Registro gráfico

F. Publicação dos resultados e exposição dos trabalhos no mural da sala de aula.


Desenvolvimento

A. A professora apresenta para os alunos no livro didático, o tópico ou tema que será trabalhado. Geralmente no manual do professor, ele encontra essa introdução.

B. Explorar com os alunos o conhecimento sobre esse tema e a possibilidade de se interar muito mais, além do que está escrito no livro.

C. Através das próprias indicações no manual do professor, explorar diversas mídias, pois temos sugestões de sites e/ou vídeos. Se caso o tema abordado, não ofereça sugestões no próprio manual, busca-se na Internet www.google.com.br sobre o tema. Ali teremos exemplos de sites de informações, jogos, vídeos etc.

D. A partir das pesquisas realizadas, serão feitos registros no processador de textos com: textos, gráficos, ilustrações, vídeo, complementando assim o conteúdo trabalhado em sala de aula.

E. As pesquisas realizadas pela Internet serão salvas em um Pen-drive, na pasta da classe, no formato HTML. (Word). Futuramente, poderão ser impressas, para a realização do mural e divulgação dos conhecimentos.

F. No mural da sala, serão expostos os trabalhos para o conhecimento e divulgação dos mesmos.


Resultados esperados

Espera-se que os alunos, além de adquirirem o conhecimento sobre a pesquisa na Internet, possam desenvolver a habilidade de produção de texto gráfico e ortograficamente correto. Conscientizar o aluno de que o conhecimento apresentado no livro didático é só um começo, uma porta de entrada para o conhecimento universal.



Cronograma

PERÍODO DE REALIZAÇÃO ATIVIDADE

Outubro  /  Novembro  /  Dezembro  2009
  •              Estudo do manual do professor do livro didático escolhido para o ano seguinte.

Fevereiro 2010   
  • Apresentação do livro didático para o professor, explorando os sites de busca e pesquisa.


Durante o ano letivo de 2010
  • Desenvolver o tópico em sala de aula e em casa como pesquisa e atividades.
  • Cada tópico será desenvolvido de acordo com o planejamento do professor.

Outubro
  • Reunião de todos os trabalhos realizados, integrando as diferentes mídias.


Novembro

  • Exposição dos trabalhos realizados na “Mostra Cultural”

      
Formas de socialização:

Os trabalhos serão socializados no grupo classe e com a família, pois muitos têm computador em casa e podem realizar pesquisas com os familiares.

Ao término de cada tópico, será feita uma exposição dos trabalhos no mural da sala (externo) onde os demais alunos poderão socializar as informações.

Na Mostra Cultural ao final do ano, poderá haver apresentações teatrais sobre algum dos tópicos trabalhados.



Referências dos materiais pesquisados:

Bibliografia

*José Manuel Moran; Gestão inovadora da escola em tecnologia.

*Coleção Porta Aberta – Ciências; Editora FTD

*Hoje é dia de Geografia – Geografia; Editora Positivo

*Hoje é dia de História – História; Editora Positivo

*Coleção Conhecer e Crescer – Língua Portuguesa /Alfabetização; Escala Educacional

*Coleção Conhecer e Crescer – Matemática; Escala Educacional



Sites

www.educarede.org.br

www.portaldoprofessor.gov.br

www.neteducacao.com.br

www.saude.gov.br

www.pintoresfamosos.com.br

www.uol.com.br/educacao

www.eduweb.com.br

www.educacional.com.br

www.escola24h.com.br

www.sabesp.com.br

www.aprendiz.com.br

www.canalkids.com.br

www.sitededicas.com.br




Cada professor tem uma ficha roteiro, para desenvolver o projeto na sala de informática:

PROJETO___________



PROF__________________ SÉRIE/ANO_____________

ASSUNTO:________________________________

PERÍODO DO PROJETO:___________________________________

QUANTIDADE DE AULAS NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO NA SALA DE INFORMÁTICA:

( ) 2 VEZES POR SEMANA ( ) 1 VEZ POR SEMANA



RECURSOS UTILIZADOS:

( ) EDITOR DE TEXTO ( ) INTERNET ( ) APRESENTAÇÕES

( ) VÍDEO ( ) PEN DRIVE ( ) IMPRESSORA

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

DESENVOLVIMENTO:

1ª AULA__________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________

2ª AULA__________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

3ª AULA___________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

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ANOTAÇÕES______________________________________________________________

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Paralelo a isso, consegui, junto à coordenação, um espaço semanal, onde pudesse dar uma formação para o professor individualmente, sobre o uso das mídias no pedagógico.

Ao mesmo tempo em que o professor desenvolvia seu projeto eu fazia o suporte técnico de como operar o computador e o uso da internet.











terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

LIVRO DIDÁTICO E INTERNET


Todo o começo de ano é a mesma coisa: Cadê os livros didáticos? Não chegaram?
Apesar de termos a sala de informática, é, a partir do livro didático que o professor vai buscar a "utilidade" do uso dos computadores ligados em rede, Internet. A partir dos conteúdos abordados nos livros, o professor elabora um projeto que envolva esse conteúdo dos livros com o uso das tecnologias midiáticas. 
O PNLD "Programa Nacional do Livro Didático", são obras didáticas, destinadas aos alunos e professores dos anos iniciais do ensino fundamental da rede pública de ensino que integram os sistemas de educação Federal, Estadual, Municipal e do Distrito Federal, participantes do PNLD.
Esse tipo de obra, que abrange um sistema de ensino Nacional, tem de ter algumas características básicas;
  •  
ANO DE                                  TIPO DE OBRA                                                       COMPONENTE
ESCOLARIDADE                                                                                                       CURRICULAR
                          Um livro consumível por componente curricular,              Letramento e Alfabetização
       1º ANO             com conteúdos voltados para os alunos do 1º ano           Alfabetização Matemática
                                 do ensino fundamental.

                                Um livro consumível por componente curricular,                Letramento e Alfabetização
                                com conteúdos voltados para os alunos do 2º ano            Alfabetização Matemática
        2º ANO           do ensino fundamental.
                                Um livro reutilizável por componente curricular,                  Ciências
                                de introdução a conteúdos básicos e elementares               História
                                                                                                                                      Geografia

                              Um livro consumível por componente curricular,                 Letramento e Alfabetização
                              com conteúdos voltados para os alunos do 3º ano              Alfabetização Matemática
       3º ANO          do ensino fundamental.
                              Um livro reutilizável por componente curricular,                     Ciências
                              voltado para os alunos do 3º ano do ensino                            História
                              fundamental.                                                                                 Geografia

                              Um livro reutilizável por componente curricular,                  Lingua Portuguesa
                              voltado para alunos do 4º ano do ensino                              Matemática
       4ºANO           fundamental.                                                                              Ciências
                                                                                                                                    História
                                                                                                                                   Geografia

                             Um livro reutilizável por componente curricular                   Lingua Portuguesa
                             voltado para alunos do 5º ano do ensino                              Matemática
       5º ANO         fundamental.                                                                              Ciências
                                                                                                                                   História
                                                                                                                                  Geografia


LIVROS REGIONAIS

4º e 5º ANO         Um livro reutilizável por componente curricular,                História Regional
                             voltado para os alunos do 4º ou 5º ano do                           Geografia Regional
                             ensino fundamental.


  • As obras deverão ser apresentadas, tanto de uso coletivo (em sala de aula, sob orientação do professor), quanto individual (fora da sala de aula).
  • Os volumes deverão obrigatoriamente vir acompanhados do manual do professor, contendo exercícios resolvidos e motodologia de trabalho a ser realizada.
  • Entende-se por coleção o conjunto de volumes destinados a um período ou ciclo determinado dos anos iniciais do ensino fundamental, concebidos e organizados em torno de uma proposta pedagógica única, inclusive no que diz respeito à progressão e à avaliação do processo de ensino-aprendizagem.
  • Uma avaliação pedagógica será realizada por instituições públicas de ensino superior, constituida por uma equipe de professores de seu quadro funcional ou mesmo professores convidados e professores da rede pública de ensino. Essa avaliação gera o Guia de Livros Didáticos, documento que norteia a qualidade e especificações de todas as obras ali listadas.
  • Os livros didáticos serão livremente escolhidos pelas escolas participantes do PNLD, por meio de seu corpo docente e dirigente, com base nas informações do Gui do Livro Didático.
  • Manual do professor deverá conter recursos metodológicos e didáticos para a aplicação desses conteúdos. Deverá fornecer subsídios de ligação com outras mídias TV Vídeo Internet DVD.

Sabe-se que o livro didático estará presente nas escolas, trazendo um conteúdo organizado por segmento e área de conhecimento. O que poderemos e devemos fazer seria "engrossar" esse conteúdo, com informações mais próximas da realidade do aluno com o auxílio da Internet.
A Internet, além de nos complementar as informações contidas nos livros didáticos, ela também nos fornece recursos para uma discussão entre turmas, alunos e conhecimentos. Isso assim, podemos dizer que estamos no caminho certo de garantir uma aprendizagem eficiente e com significado para o aluno.